Cinema
Mostra de Cinemas Africanos lança Revista Crítica no dia 15 de abril
Publicado
1 ano atrásem
Por
Redação
A Mostra de Cinemas Africanos lança no dia 15 de abril (sexta-feira) a publicação eletrônica Revista Crítica de Cinemas Africanos. Para sua estreia, foram reunidos cerca de 20 textos, entre críticas, ensaios e perfis, além de traduções para o português de publicações especializadas. O site também recupera entrevistas em vídeo feitas com cineastas africanos realizadas dentro da Mostra. O trabalho pode ser conferido em cinemasafricanos.com.br.
A compilação de textos revela a diversidade de estéticas, narrativas e estilos dos filmes africanos, tanto clássicos quanto contemporâneos. Muitos dos títulos analisados foram exibidos pela Mostra de Cinemas Africanos, como o ugandês “A Garota do Moletom Amarelo”, o nigeriano “Juju Stories”, e os quenianos “Softie” e “Supa Modo”. Outros longas disponíveis no Brasil, como o franco-senegalês “Atlantique” e o angolano “Ar-Condicionado”, também aparecem nas críticas. Filmes já considerados clássicos, como “África no Sena” e “Touki Bouki” também ganham destaque.
Diáspora
Espaço dedicado à cinematografia do continente africano e sua diáspora, a Revista Crítica surge com o objetivo de contribuir para a diminuição da invisibilidade destas produções nos circuitos de crítica e jornalismo cultural no Brasil.
“Consideramos a crítica um importante espaço de produção de conhecimento e de valor sobre produtos da cultura, e acreditamos que os cinemas africanos ainda carecem desse espaço especializado no Brasil”, avalia a pesquisadora baiana Ana Camila Esteves, editora do projeto.
Ela é curadora da Mostra de Cinemas Africanos e autora de outras publicações voltadas ao tema. “Produzir conhecimento sobre esses produtos é fundamental para localizar os cinemas da África no contexto do cinema mundial, criando espaços de discussão e debates, além de produzir memória sobre os filmes”, conclui.
Afinal, confira essa entrevista com Ana Camila sobre cinemas africanos:Convites
Foram convidados críticos de todo o Brasil, como Lorenna Rocha (BH), Gabriel Araújo (BH), Luiz Santiago (RJ), Juliana Costa (RS), e colaboração de pesquisadores como Letícia Santinon (SP), Analu Bambirra (PR) e Marcelo Esteves (RJ). Entre os convidados destacam-se nomes da Bahia, como Rafael Carvalho, Amanda Aouad, Wanderley Teixeira, Lucas Ravazzano, além das pesquisadoras Jusciele Oliveira, Laiz Mesquita, Evelyn Sacramento, Christina Mariani, Detoubab Ndiaye e Marcelo Ribeiro.
A estreia da revista online é acompanhada do relançamento do site memorial em homenagem ao professor Mahomed Bamba (1966-2015), pesquisador nascido na Costa do Marfim e que colaborou imensamente para as pesquisas sobre os cinemas africanos no Brasil e em língua portuguesa nos últimos 10 anos de sua vida. O memorial conta um pouco da sua história e reúne todas as publicações do autor, disponíveis para consulta.
Esse projeto foi contemplado pelo Prêmio Riachão – Projetos de Pequeno Porte, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, destinado pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
Serviço
Lançamento online da publicação Revista Crítica de Cinemas Africanos
Quando: 15 de abril de 2022 | Gratuito
Site: cinemasafricanos.com.br
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Cinema
Crítica | Transformers: O Despertar das Feras
Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros
Publicado
2 dias atrásem
7 de junho de 2023
O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.
Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.
Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.
Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:
O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.
Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.
O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.
Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.


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