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Cultura

Rio Refugia traz diversas culturas para o Sesc Tijuca

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No dia 20 de junho é comemorado o Dia Mundial do Refugiado. Uma homenagem às pessoas que, em sua maioria, foram forçadas a deixar suas casas e seus países por causa de guerras, perseguições e violações de direitos humanos.

Neste dia, no Sesc Tijuca, ocorre a terceira edição do Rio Refugia. A festa pretende criar um espaço de convívio e troca, conectando esses que estão chegando ao país aos brasileiros e demais estrangeiros viventes no Rio de Janeiro.

Na programação teremos acontecendo durante o dia todo a feira Chega Junto, com gastronomia internacional, moda de diversos países, música, e oficinas culturais. Tudo isso com o objetivo de apresentar um pouco das habilidades e costumes que os refugiados trazem para o Brasil.

Nas oficinas, por exemplo, será possível conhecer os  brinquedos populares venezuelanos; a caligrafia árabe; pintura Kuna Colombiana; tatuagem de henna; tranças africanas e turbantes. A criançada poderá curtir uma brinquedoteca especial, além de atividades recreativas e um parquinho. Ainda tem venda de artesanato colombiano e africano e de roupas africanas.

Na parte musical, tem DJ Rajão tocando diversos ritmos africanos e o Coral do Rei, composto por angolanos e congoleses.

O evento conta com o apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e é realizado pela Abraço Cultural Rio de Janeiro, entidade que promove a inserção dos refugiados no mercado de trabalho através do ensino de idiomas e cultura; a PARES Cáritas RJ, a qual trabalha na proteção e integração dos refugiados que vivem no Rio; o projeto Chega Junto, com gastronomia de famílias em situação de refúgio. E, claro, o Sesc RJ, dentro do Sesc+ Povos e Nações, projeto voltado para o público de refugiados e migrantes, promovendo o desenvolvimento social, a inserção social desses grupos e a valorização da diversidade cultural.

Ah, você é daqueles que gosta de turismo gastronômico? Gosta de provar comidas do mundo inteiro? Olha só o que vai ter na Feira Gastronômica:
Lateefat Hassam – culinária nigeriana / Jesús Rodríguez – culinária venezuelana / Rami Shurbaji – culinária síria / Robert Montinard – culinária haitiana / Lando Colette – culinária congolesa / Maria Gabriela Moreno – culinária venezuelana / Nelly Camacho – culinária colombiana / Mouhannad Aukhouri – culinária síria / Louise Nya – culinária togolesa/senegalesa / Dionel Acosta – culinária venezuelana / Josmirt Oliveros – culinária venezuelana

Serviço:

Rio Refugia 2019 – Quinta-feira, 20 de junho de 2019 de 10:00 a 18:00
Local: Sesc Tijuca, Rua Barão de Mesquita, 539, Tijuca, Rio de Janeiro

Crítica

Crítica: O Cachorro que se Recusou a Morrer

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Cena da A peça O cachorro que se recusou a morrer

“O Cachorro que se Recusou a Morrer” tem criação, texto e atuação de Samir Murad, e bebe em suas experiências de vida. A cenografia de José Dias constrói um ambiente que é mais do que um mero cenário; é um componente narrativo, imergindo o público nos diversos tempos e espaços que compõem a história. Isso em conjunto com o eficiente videocenário concebido por Mayara Ferreira.

A princípio, num drama autoficcional, Samir Murad, descendente de imigrantes libaneses, entrelaça sua memória afetiva em uma narrativa. Êxodo, matrimônio por encomenda, confrontos culturais e saúde mental compõem os temas que o ator carrega em sua bagagem.

Uma das maiores virtudes do espetáculo é a riqueza da cultura árabe familiar que permeia a obra. Aparece, por exemplo, em projeções fotográficas, e na boa trilha sonora, fruto da colaboração entre André Poyart e o próprio Samir Murad, que enriquece a experiência sensorial do espectador.

Segunda metade de “O Cachorro que se Recusou a Morrer” desperta

Entretanto, a peça demora a engrenar. A primeira metade é lenta, não cativa, falta uma maior dinamicidade, e, talvez, ficar mais enxuta. Isso não acontece na segunda parte, que é muito mais fluida e desperta os espectadores.

Por outro lado, Samir é um showman. É como um Chaplin de descendência árabe buscando suas raízes. A entrega dele no palco tem uma força emocional deveras potente. Dessa forma, para aqueles que gostam e desejam saber mais sobre a cultura árabe, pode valer testemunhar essa obra no Centro Cultural Justiça Federal, até o dia 17 de dezembro, sempre aos domingos às 16h.

Serviço

Local: Centro Cultural Justiça Federal

Endereço: Av. Rio Branco, 241, Centro, Rio de Janeiro.

Próximo a Estação Cinelândia do Metrô Rio.

Informações: 21 3261-2550

Temporada: 19 de novembro a 17 de dezembro, aos domingos, às 16h.

Valor do ingresso: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)

Vendas na bilheteria do Teatro ou antecipadas pelo site Sympla: https://www.sympla.com.br/produtor/ocachorro

Capacidade de público: 141 pessoas

Classificação: 10 anos

Duração: 75 minutos

Drama bem humorado

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