Na última quarta-feira (29), véspera de feriado, a banda brasileira Selton tocou na casa de shows Blue Note Rio, em Copacabana. Depois de oito anos sem tocar no Brasil, o grupo, que mora na Itália, veio ao país divulgar seu mais recente álbum, Gringo, lançado em 10 de maio.
A banda dividiu o palco do Blue Note com o cantor italiano Diodato, que abriu a noite. Por causa disso, o show foi curto. Bem menor do que o que os gaúchos costumam tocar. Contudo, mesmo tocando por menos de uma hora, a Selton animou o público presente.
Show empolgante
Depois de fazer participação no show do Diodato, a Selton abriu a noite com sua versão de “Sangue latino”, presente no novo álbum com participação de Ney Matogrosso. Em seguida, emendaram com “Fatal”, a primeira música de trabalho de Gringo, cantada em espanhol e português. A maioria de suas músicas, porém, são cantadas em italiano, com algumas com partes em português.
É assim a música “Pasolini”, por exemplo, uma das poucas que tem o baterista Daniel Plentz como o vocalista principal. Com uma breve explicação do músico antes de sua performance, foi a canção que mais animou o público presente. Todavia, não foi a única que fez a plateia se mexer nas cadeiras. A banda escolheu cantar suas músicas mais animadas, e o público só não se movimentou mais porque o espaço era pequeno e estavam todos sentados (essa que vos fala se levantou para dançar porque é impossível ouvir “Pasolini” e ficar parada).
Músicas de vários álbuns
Apesar de estarem apresentando ao público o álbum Gringo, a Selton não se limitou a tocar canções somente do álbum. Foi uma boa escolha, já que, como moram na Itália, não são muito conhecidos no Brasil. Então foi inteligente tocarem um pouco de cada álbum, para que o público pudesse conhecer um pouco de seu som.
O único fator negativo do show foi mesmo sua curta duração. Ramiro Levy (voz e guitarra), Eduardo Stein Dechtiar (voz e baixo) e Daniel Plentz têm presença de palco imensa e mostraram toda a originalidade da música da Selton, que mistura de forma criativa e empolgante o suingue da música brasileira com a elegância da música italiana. Finalizando o show com uma participação de Diodato e seus músicos, deixaram o público carioca querendo muito mais.
Ficamos aqui torcendo para que voltem logo para mais shows (e, dessa vez, inteiro) no Rio de Janeiro.
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