A série Star Wars: The Acolyte, lançada em 2024, não terá uma segunda temporada. A decisão foi confirmada por Alan Bergman, co-presidente da Disney Entertainment, em entrevista ao Vulture. Apesar de boas críticas e uma estreia promissora, a audiência caiu ao longo dos episódios e gerou respostas mornas do público. O motivo? O custo elevado de produção, que ultrapassou US$ 230 milhões, superando o retorno esperado.
Criada por Leslye Headland, The Acolyte se passa cerca de um século antes de Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma e explora a ascensão do Lado Sombrio, acompanhando o Mestre Jedi Sol e sua ex-Padawan, Osha Aniseya, enquanto investigam misteriosos assassinatos de outros Jedi. A série buscava questionar o status quo do universo Star Wars, explorando lacunas narrativas sobre eventos que levaram ao poder de Darth Sidious.
Porém, a produção dividiu opiniões, especialmente devido ao elenco diverso, que alguns fãs criticaram como parte de uma suposta agenda política progressista. O debate alimentou campanhas de fãs para salvar a série, incluindo petições, mas não foi suficiente para mudar o rumo.
Ideias interrompidas
Antes do cancelamento, Headland planejava expandir a história, incluindo personagens da Alta República e aprofundando mistérios deixados sem resposta, como o plano de Darth Plagueis e o destino de Mother Koril. Agora, essas tramas permanecem em aberto, sem previsão de conclusão.
Apesar do fim prematuro de The Acolyte, o universo Star Wars segue com novos projetos. Andor e Ahsoka terão segundas temporadas, enquanto Star Wars: Visions retorna para uma terceira. Fica a dúvida se alguma dessas produções retomará os pontos deixados pela série.
Por enquanto, o foco da Disney parece estar em produções com apelo mais seguro junto ao público, evitando riscos financeiros elevados. The Acolyte, apesar de ousada, sucumbiu às pressões econômicas e expectativas de audiência.
Será que o universo Star Wars terá espaço no futuro para revisitar essa narrativa incompleta? O tempo dirá.
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