O recente encontro entre a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e o ministro do Turismo, Artes e Cultura do Benin, Jean-Michel Abimbola, marca uma nova fase na cooperação cultural entre Brasil e Benin. Com a instalação do Comitê de Implementação da Cooperação Cultural, o acordo busca promover intercâmbios nas áreas artística, museológica e patrimonial, unindo os dois países por meio de suas raízes afrodescendentes. Paralelamente, o Benin se destaca como um destino turístico repleto de história e cultura.
Principais destinos turísticos no Benin
1. Uidá (Ouidah): O berço da espiritualidade africana
Uidá, onde ocorreu o encontro oficial, é um dos principais destinos turísticos do Benin. Conhecida como a capital espiritual do vodum, a cidade abriga o emblemático Porto dos Escravos, uma homenagem às vítimas do tráfico transatlântico, e o Museu da História de Uidá, que documenta séculos de trocas culturais e espirituais entre África e o mundo. Uidá também é palco do Festival das Culturas Ancestrais, um evento vibrante que celebra tradições, danças e rituais que preservam a ancestralidade africana.
2. Abomei: A antiga capital do Reino de Daomé
Abomei, Patrimônio Mundial da UNESCO, foi a capital do Reino de Daomé e oferece uma imersão na rica história da região. O Palácio Real de Abomei, com seus museus e artefatos, revela os segredos de uma das civilizações mais poderosas da África Ocidental. Os impressionantes tronos, feitos com crânios de inimigos, demonstram a complexidade cultural do antigo reino.
3. Ganvié: A Veneza da África
Ganvié é um vilarejo flutuante único, construído sobre palafitas no Lago Nokoué. Criado como refúgio contra ataques de traficantes de escravos, Ganvié é um testemunho da resiliência de seus habitantes. Passeios de barco pelas águas tranquilas proporcionam uma visão fascinante das casas de madeira, mercados flutuantes e do estilo de vida singular dos moradores.
4. Parque Nacional de Pendjari: Paraíso natural
Para os amantes da natureza, o Parque Nacional de Pendjari, no norte do Benin, é imperdível. Conhecido por sua rica biodiversidade, o parque abriga elefantes, leões e outras espécies ameaçadas. Reconhecido como Patrimônio Mundial da UNESCO, é um dos melhores locais para safáris na África Ocidental.
5. Cotonou: A porta de entrada moderna do Benin
Cotonou, a maior cidade do país, mistura modernidade e tradição. Visite o Mercado Dantokpa, um dos maiores mercados da África Ocidental, onde artesanato, tecidos e especiarias estão à venda. A cidade também é o ponto de partida para explorar outras regiões do país.
Dicas para visitar o Benin
- Melhor época para visitar: Entre novembro e fevereiro, quando o clima é mais ameno.
- Idiomas: O francês é o idioma oficial, mas línguas locais como fon e yorubá também são amplamente faladas.
- Visto: Brasileiros precisam de visto para entrar no Benin. Certifique-se de ter a documentação em dia.
- Cultura local: Respeite as tradições e rituais locais, especialmente durante festivais ou visitas a locais sagrados.
Cooperação e ancestralidade em foco
Durante o encontro no Benin, Margareth Menezes ressaltou o papel fundamental de iniciativas como residências artísticas, economia criativa e ações de preservação do patrimônio cultural. O evento reforça os laços ancestrais entre Brasil e Benin, destacando o potencial do intercâmbio cultural para criar oportunidades e promover o desenvolvimento sustentável.
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