Daisy Ridley vem em uma nave e cai exatamente perto da pessoa que poderá ajudá-la. Ah, essas coincidências só acontecem nos filmes… Não. Digo que não. Na quarta-feira, 5 de maio de 2021, fui ver a cabine do filme Mundo Em Caos. Ou seja, tive a chance de saborear a película antes de estrear para fazer uma crítica. Contudo, primeiramente, o que me vem é uma crônica.
Saí do filme e sentei numa cafeteria de onde conseguia avistar o Pão de Açúcar e abri o notebook para trabalhar. A vista era esplendorosa, mas não estava sentindo a alegria normal de apreciar numa semana em que sentia uma angústia sem explicação. O mundo está num caos. Pandemia, mortes, depressões. Nos dias anteriores estava com muita saudade de amigos, acolhimento.
Pedi meu café com toque de baunilha. Estava ótimo, despertou minha disposição, contudo, ainda sem alegria. De repente, ouço uma piada. Um dos meus melhores amigos aparece e senta ao meu lado! Mora em um bairro distante atualmente e está se mantendo bem isolado. “Que coincidência”, disse ele. Ah, meu caro. Não existem coincidências.
Biologia
Conversamos sobre nossas vidas, abri minha angústias e ele as dele. Professor de Biologia, está tomando todos os cuidados possíveis.
Lembrei do filme que havia acabado de ver. Um jovem corajoso que ganha vida através do carismático ator Tom Holland, sobrevivendo em um mundo estranho e onde todos ouvem os pensamentos de todos. Coisa louca. Imagina só… É claro que daria confusão. Nisso, o filme tem como subtexto uma crítica ao machismo, ao sexismo, pois as mulheres desapareceram… Ao longo da exibição vamos entendendo as razões.
Por fim, a película me trouxe entretenimento durante o tempo em que pude ficar ali sentado. Viajei por um outro mundo em caos além daquele no qual estamos vivendo, em meio a uma pandemia. No longa eles tem medo de uma raça alienígena. Aqui, tememos um vírus. O ensinamento que fica é o de ter respeito pelo próximo, pelo diferente – e pela vida. Ah, e que não existem coincidências.