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Cinema e StreamingCrítica

Belfast | Um belissimo filme norte-irlandês

Por
Felipe Novoa
Última Atualização 29 de março de 2023
4 Min Leitura
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divulgação belfast kenneth branagh
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Temos um favorito no Oscar desse ano, “Belfast”! O belíssimo filme do diretor Keneth Branagh traz um olhar nostálgico para o período dos Troubles, o conflito étnico e religioso que marcou o século XX na Irlanda do Norte. O longa acompanha a vida do Buddy, um menino de 9 anos, enquanto a cidade de Belfast e o país como um todo se desmoronam a sua volta.

Longe de ser um filme infantil, “Belfast” entrega um olhar realístico na vida de uma família protestante que, mesmo não sendo o alvo da injustiça sistêmica, encontram dificuldades no meio de um conflito que matou milhares. O belo em “Belfast” é justamente a resiliência da comunidade e do amor familiar que permeia o longa.

O homem do momento, Keneth Branagh

O diretor e ator norte-irlandês viveu na pele os problemas que o Buddy passou, dessa forma ele pôde apresentar um filme que, mesmo nos momentos mais pesados, tem a realidade da vida por detrás. As suas assinaturas visuais são claras em “Belfast”: a câmera posicionada de forma íntima e em alguns momentos, estranha, dando a impressão de estar invadindo o espaço pessoal dos atores.

Juntamente por causa desse uso criativo da câmera, observa-se uma sensibilidade e foco cirúrgicos para a expressão e presença dos atores. Vindo de uma educação focada no teatro inglês, Branagh carrega uma bagagem expressiva que pode ser vista nos seus trabalhos cinematográficos. Brincar com a câmera é um traço perceptível, que o diretor até exagerou em “Thor”, mas com o tempo, se assentou num espaço menos caricato e mais sóbrio, porém ainda perceptível.

Os atores e a atuação

Além da bela direção e da temática bem desenvolvida, “Belfast” tem um elenco que funciona como um relógio bem alinhado. Ainda que sejam poucos atores principais, temos papéis que se complementam de forma emocional. Mesmo sem pensar nas indicações para o Oscar, Judi Dench e Ciarán Hinds roubam a cena. Apesar dos sotaques comicamente carregados, as suas expressões são claras, e o seu amor, palpável.

Além dos melhores coadjuvantes do último ano, outros atores também têm os seus bons momentos, mesmo que sejam menores e menos expressivos. O protagonista Buddy (Jude Hill) rouba a cena, com uma pronúncia fofa e uma natureza bondosa que encanta todo mundo. O casal de principal, Jamie Dornan e Caitríona Balfe, tem belos e intensos momentos juntos, principalmente quando dançam. O irmão do Buddy (Lewis McAskie) funciona bem, apesar de ser basicamente irrelevante para a trama. Outros personagens também têm os seus momentos, como a prima Moira (Lara McDonnell) e principalmente o terrorista Billy (Colin Morgan), ambos são interessantes mas acabam meio caricatos.

Finalmentes

Concluindo, “Belfast” é uma obra como poucas outras já feitas. Sem o olhar pessoal e único do Keneth Branagh o filme não teria o mesmo impacto. As escolhas tanto de estilo quanto de direção complementam bem a trama e ajudam a criar uma ambientação coerente.

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Tags:belfastbelfast kenenth branaghciarán hindscritica belfastjamie dornanjudi denchKenneth Branaghoscaroscar 2022resenha belfast
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Crítico/fotógrafo. Atualmente focando na graduação em jornalismo e escrevendo muito.
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