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A. Night Ayala e O Crepúsculo do Caçador | “Fazer o certo ou fazer o mais prático?”

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Nascido como André Luis Alves da Silva Leite, o escritor em construção A. Night Ayala optou por fazer como em uma de suas muitas estórias e assumir um nome que significasse mais para ele do que aquele com o qual nasceu. Ou seja, um nome que misturasse um pouco de si, representado pelo A., um pouco de como as pessoas o conhecem, representado pelo Night, que é um apelido antigo de jogos online, e um pouco de algo novo, representado pelo Ayala, sobrenome árabe de sua avó materna que, por questões familiares fora de sua alçada, nunca chegou a herdar.

Ele nasceu em Petrópolis, mas foi criado na cidade do Rio de Janeiro, ele já fez de tudo um pouco, trabalhando como estoquista, corretor de imóveis e até mesmo como barman em um bar que chegou a ter com um amigo. A única paixão que se manteve inalterada em si desde sua infância é a cultura geek, consumindo tudo desse meio, desde jogos online, jogos de tabuleiro, HQs e é claro, o que o inspirou a escrever, Role Playing Games, ou como é mais popularmente conhecido, R.P.G.

Diversão

A maior e única intenção de Night ao escrever “Caçadores”, título de sua saga, é a mesma que o moveu a criar tantas outras aventuras com seus amigos nas tardes e noites de finais de semana e a mesma que ele tenta ensinar a seu filho, diversão. É claro que toda grande história tem uma lição a se aprender e ensinamentos a passar, não é diferente com esta obra. Porém, o que realmente move Night e o faz querer continuar escrevendo é o pensamento de que, seja por alguns minutos no caminho para o trabalho ou em algumas horas vagas durante um dia tedioso, alguém, em algum lugar, vai estar lendo suas estórias e através delas conseguirão, pelo tempo que seja, se ver livre dos pesos que a rotina diária impõe a todos nós.

Sergio Menezes: Como começou seu interesse em escrever?

Night: Eu e meus amigos sempre gostamos de jogar RPG. Muitas vezes eu era o narrador, por conta disso sempre estava criando histórias para mundos diferentes, então acho que tudo começou aí.

A Night Ayala. Caçadores.

SM – Você começou como mestre em RPG, isso influenciou na sua escrita? Como é a experiência?

Night: Sim. Eu tento inclusive escrever como se fosse uma cena narrada de uma aventura de R.P.G. Exatamente por conta disso. É uma experiência diferente porque, enquanto você narra, grande parte da aventura depende de como os outros vão agir, na verdade acho que essa é a primeira vez que eu escolho como minha estória vai acabar (risos).

SM – Qual a ideia por trás do seu primeiro livro, e como começou a desenvolvê-lo?

Night: Esse livro é uma aventura que eu criei, mas nunca tive a oportunidade de narrar. Então depois de muita insistência de vários dos meus amigos decidi transformar uma das minha das minhas aventuras em livro e, como essa nunca tinha sido jogada, escolhi ela. A ideia desse primeiro livro é apresentar os personagens e o mundo com um dilema: fazer o certo ou fazer o mais prático?

SM – Você o publicou no Wattppad, como foi a resposta? Como descobriu a ferramenta? Como ela funciona?

Night: Eu tenho um amigo que já escrevia lá há um tempo e ver como o livro dele foi bem recebido me ajudou a tomar coragem de escrever lá também. A resposta foi ótima, ainda que a maioria das pessoas não comentem muito no livro você observa o número de visualizações que seu livro vai ganhando e isso, para mim, é um ótimo incentivo por que você sente que tem pessoas realmente interessadas em saber como a história termina.

SM – Quais seus próximos passos como escritor? Já tem um próximo livro no forno?

Night: Meu próximo grande passo é participar do concurso Wattys 2020 na categoria Paranormal, que é a principal temática do meu livro. Mas eu tenho sim mais coisas já no forno. Na verdade mais dois livros para fechar essa história que teve início em “Caçadores: O Crepúsculo do Caçador”.

SM – Para os que querem começar a escrever, quais dicas daria?

Night: Apenas comece. Por experiência própria eu digo que quanto mais você pensa e se questiona se vai dar certo, se as pessoas vão gostar e etc, mais difícil se torna você de fato começar. Comece de forma pequena, organize as ideias que você tem, qual vai ser a temática, quais os personagens principais, os vilões, como você quer que a história se desenvolva e termine. E aí depois, quando tiver tudo isso já escrito, escreva uma sinopse, como aquelas que nós encontramos nas orelhas das capas de livros. Depois que fizer isso vai ficar bem mais fácil começar a escrever sua história. Porque você já terá um norte para seguir, a partir daí é só botar no papel o que você tem já em mente e ver como o seu mundo toma forma conforme você escreve ele.

Afinal, se liga no instagram do autor: @a.night.ayala  e no user do Wattpad: @NightAyala

Por fim, o link do livro: https://my.w.tt/tho9juLHz8

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ONGs de proteção animal | Conheça e veja como colaborar

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ONGs de proteção animal puderam divulgar seu trabalho, conscientizar o público e se aproximar de voluntários durante a VegFest 2022, realizada pela Sociedade Vegetariana Brasileira, em São Paulo, no início do mês. Foi uma oportunidade de apresentar seu trabalho, conscientizar, conquistar novos voluntários e vender produtos, o que ajuda na manutenção desses espaços que resgatam e cuidam de diversas espécies. Confere nesta matéria as várias formas de colaborar com a causa.

Fundadores de organizações também marcaram presença no IX Congresso Vegetariano Brasileiro, integrado à feira, como palestrantes falando sobre a realidade e dificuldades encontradas no trabalho de resgate e proteção de diversas espécies. “O trabalho é árduo. Não temos tempo de nos render à nossa própria dor, porque temos que salvar vidas”, contextualizou Patricia Favano, do Santuário Vale da Rainha.

Simultaneamente, foi realizado o lançamento do primeiro livro do Santuário Rancho dos Gnomos, fundado em 1991 pelo casal Silvia Pompeu e Marcos Pompeu. “Clã dos Ursos” conta a história desses animais resgatados e sua nova rotina no santuário. “Estar aqui é uma oportunidade de conscientizar e também de mostrar o quanto é possível e maravilhoso o veganismo, pois a mudança só é possível pelo conhecimento”, concluiu Silvia.

Da mesma forma, esteve representado na VegFest foi o Santuário Animal Sente, que mantém sob tutela cerca de 300 animais de diversas espécies, provenientes de situações de maus-tratos, abandono e exploração. “A gente precisa de apoio sempre e estar aqui nos dá mais visibilidade, o que ajuda para que a gente tenha mais apoio e possa melhorar a qualidade de vida dos animais que mantemos”, comentou Diego Naropa, vice-presidente e chefe de cuidados do santuário.

Veja mais informações sobre os Santuários

Santuário Vale da Rainha – Fundado em 2010 pelo casal Patricia e Vitor, na zona rural de Camanducaia, MG, abriga mais de 100 mestres animais entre bois, porcos, cavalos, jumentos, cabras, ovelhas, cães e gatos resgatados de maus-tratos. Para manter a alimentação, tratamentos, instalações e manejo dos animais, o santuário faz parcerias, promove vivências, aulas de yoga e meditação, comercializa produtos e livros autorais e recebe doações.

Santuário Rancho dos Gnomos – Fundado em 1991, em Cotia, SP, resgata e abriga animais exóticos, silvestres e domésticos, vítimas de crimes e maus-tratos, oriundos de circos, tráfico, rinhas, indústria da pele, desmatamento, queimada e abandono. Promove campanhas de conscientização ambiental e do veganismo. Para colaborar, há opções de voluntariado, doações e compra de produtos. O santuário não é aberto à visitação.

Santuário Animal Sente – Localizado em Cotia, SP, abriga cerca de 300 animais de diversas espécies e portes. Promove experiências e vivências para a conscientização sobre o veganismo e a proteção das espécies. Mantém suas atividades com doações, vendas de produtos de arte feitos por Nana Indigo (presidente) e Diego Naropa (vice-presidente) e com renda obtida no restaurante Lovegan Bistrô, em São Paulo.

Outras organizações presentes na VegFest

Ampara Animal – OSCIP sem fins lucrativos, fundada em 2010, que ajuda abrigos e protetores independentes. Conta com mais de 450 integrantes, protegendo e amparando mais de 100 mil animais por ano, com doação de ração, medicamentos e vacinas, castração e campanhas de doação. Interessados em ajudar podem fazer doação de valores financeiros, fornecer lar temporário ou adotar um animal.

Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal – A entidade começou a ser estruturada em 1998, para proteger animais, sem distinção de espécie em todo o país. Organiza ações e campanhas e mantém presença no Congresso Nacional, Assembleias Legislativas para influenciar o desenvolvimento de políticas públicas em favor dos animais. Possui a maior rede de organizações afiliadas, sendo 140 espalhadas pelo Brasil. Para se cadastrar como voluntário ou doador acesse o site.

Mercy For Animals – A MFA trabalha para proteger animais explorados para consumo. Atua com investigações secretas, em políticas corporativas em empresas alimentícias, está presente em fóruns sociais e tribunais de justiça, promove campanhas, capacita voluntários e busca o engajamento público. Para participar como doador, membro ou voluntário acesse: Seja voluntário(a) com a Mercy For Animals – Mercy For Animals.

ONG ARA – Amor e Respeito Animal – Foi fundada em 2011 e atua com resgate e cuidado com animais exóticos e de grande porte. É a organização responsável por mais de 1000 búfalas resgatadas em novembro de 2021, no caso conhecido como as Búfalas de Brotas, considerado o maior caso de abandono e maus tratos do Brasil. Para doações e voluntariado acesse o site.

Sinergia Animal – Organização Internacional com atuação sudeste asiático e América Latina, trabalha pelo fim das piores prática na pecuária industrial e pela diminuição de consumo de produtos de origem animal. Desde 2018 segue sendo reconhecida como uma das ONGs de proteção animal mais eficazes do mundo pela instituição Animal Charity Evaluators (ACE). É membro da Open Wing Alliance para criar uma frente unificada para liberar as galinhas poedeiras das gaiolas. Pelo site é possível fazer doações e se cadastrar para ações de ativismo (presencial ou online).

Sea Sheperd – É uma organização sem fins lucrativos, fundada em 1977, para defender, conservar e proteger a vida marinha e ecossistemas marinhos. Promove ações diretas para investigar, documentar e agir contra atividades ilegais nos oceanos. Pelo site e possível conhecer as campanhas da Sea Sheperd, tornar-se voluntário, patrono, doador ou embaixador.

*Foto de capa: site do Santuário Vale da Rainha

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