Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e termos de uso.
Aceito
Vivente AndanteVivente AndanteVivente Andante
  • Cinema
  • Música
  • Literatura
  • Cultura
  • Turismo
Font ResizerAa
Vivente AndanteVivente Andante
Font ResizerAa
Buscar
  • Cinema
  • Música
  • Literatura
  • Cultura
  • Turismo
abragames Rodrigo Terra
CulturaGames

“Formação não depende apenas da base tecnológica”, diz Rodrigo Terra, da Abragames, sobre o mercado de games

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 21 de novembro de 2025
6 Min Leitura
Share
SHARE

O Rio de Janeiro está na linha de frente do futuro dos jogos digitais no Brasil. E quem afirma isso é Rodrigo Terra, presidente da Abragames e coordenador de Relações Institucionais da entidade. Em entrevista exclusiva, Terra detalhou como o estado se tornou um dos pilares estruturais das novas estratégias da associação e por que o ecossistema fluminense aparece cada vez mais como referência nacional.

A conversa aprofunda a atuação da Abragames, o diálogo com o governo, a força das universidades, o impacto das políticas públicas e o papel crescente da criação autoral no Rio. Mais do que números, Terra descreve um momento de maturidade e projeção internacional.

“Tudo que a Abragames faz sempre vai incluir o Rio”

Quando questionado sobre o lugar do Rio nas novas estratégias da Abragames, Terra foi categórico: o estado não é um “polinho promissor”, mas parte estrutural do planejamento nacional.

Ele destaca que o Rio concentra empresas relevantes, estúdios experientes e profissionais reconhecidos internacionalmente, um conjunto que a entidade considera essencial em qualquer política para impulsionar o desenvolvimento de games no país.

Segundo ele, o crescimento fluminense não é episódico. É histórico, constante e agora estratégico:

“O Rio contém um conjunto de empresas significativas de reconhecimento internacional há bastante tempo. Ele é parte integrante de qualquer estratégia nacional que a Associação busca promover.”

Isso significa que programas de aceleração, iniciativas de exportação, debates sobre o Marco Legal dos Games e articulações políticas incluem obrigatoriamente o estado.

Uma das análises mais fortes da entrevista aparece quando Terra fala de educação.
Para ele, o Rio se destaca não só pela quantidade, mas pela qualidade do ensino e, principalmente, pela interseção entre tecnologia, cultura e audiovisual.

É onde o modelo fluminense se diferencia de outros centros do país.

O Instituto Federal do Rio de Janeiro, citado por Terra como uma referência nacional, não apenas forma profissionais técnicos: forma criadores. Em Niterói, universidades mantêm núcleos de pesquisa e software que alimentam laboratórios e projetos com resultados diretos no mercado.

Terra enfatiza:

“A formação em games não depende apenas da base tecnológica. É necessário considerar também o olhar cultural, audiovisual e criativo na preparação de talentos.”

É justamente essa visão híbrida que cria um ambiente fértil para narrativas autorais, diversidade estética e projetos que dialogam com um mercado globalizado.

Articulação com governos e investidores: o Rio como laboratório de políticas públicas

A entrevista também revela o papel do estado como um laboratório vivo de articulação entre poder público, setor privado e academia. Terra explica que a Abragames mantém diálogo constante com governos municipais e estaduais para apoiar iniciativas de fomento.

Ele destaca o potencial fluminense para jogos educacionais e a aproximação crescente com investidores locais:

“Temos dialogado com investidores para estimular aportes em estúdios e publicadoras. O Rio possui vocação não apenas para jogos de entretenimento, mas também para a produção de jogos educacionais.”

Essa dupla vocação amplia as fontes de financiamento e cria caminhos para estúdios que buscam nichos mais específicos ou alinhados a agendas públicas.

Quando o assunto é exportação, Terra reforça que o objetivo da Abragames não é apenas “exportar mais”, mas criar bases para competir melhor.

Ele lembra que a entidade trabalha há mais de 13 anos estruturando ações de internacionalização e que muitos estúdios do Rio participam ativamente desses programas.

“Buscamos garantir que os profissionais e empresas do Rio tenham acesso a capacitação, redes de contato, mercados externos e políticas públicas que estimulem competitividade.”

O foco é criar condições para que empresas fluminenses disputem espaço em mercados da América do Norte, América Latina, Europa e Ásia — sem perder a identidade criativa local.

Para Terra, esse processo não fortalece apenas quem exporta: fortalece toda a cadeia produtiva.

O que o Rio ensina ao Brasil: criatividade, diversidade e formação multidisciplinar

Em um ponto central da entrevista, Terra explica por que o modelo fluminense serve como referência nacional.

Segundo ele, o Rio conseguiu consolidar pilares que se complementam:

  • formação técnica sólida;
  • base cultural forte;
  • tradição audiovisual;
  • políticas de fomento;
  • aceleração e incubação;
  • ecossistema criativo diverso.

Essa combinação cria um terreno ideal para a criação autoral, uma área em que o Brasil tem ganhado mais destaque lá fora.

Terra encerra a entrevista com um diagnóstico claro: o Rio continuará ocupando um papel estratégico na criação autoral e no posicionamento internacional da indústria brasileira de games.

Siga-nos e confira outras dicas em @viventeandante e no nosso canal de whatsapp !

Rodrigo Terra descreve o estado como um ecossistema robusto e sustentável, com capacidade de formar talentos, estimular inovação, atrair investimentos e produzir conteúdo original com identidade própria.

“O Rio tende a se firmar como referência nacional e modelo para outras regiões, consolidando seu papel estratégico no crescimento e na internacionalização da indústria brasileira de games.”

A fala resume a visão da Abragames: o Rio não é apenas mais um polo, mas sim um motor criativo, econômico e cultural da nova fase do setor de jogos no Brasil.

Leia mais

  • “Ellie está crescendo”: The Last of Us Temporada 2 resgata conceito dos games que não foi usado

    Tags:Destaque no Vivente
    Compartilhe este artigo
    Facebook Copie o Link Print
    Alvaro Tallarico's avatar
    PorAlvaro Tallarico
    Follow:
    Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
    1 comentário
    • Pingback: Cortella & Philó: Filósofo lança reflexões filosóficas em quadrinhos

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Gravatar profile

    Vem Conhecer o Vivente!

    1.7kSeguidoresMe Siga!

    Leia Também no Vivente

    black future
    Cinema e StreamingMúsicaNotícias

    Cine Circo apresenta ‘Black Future – Eu Sou o Rio’ com debate, exposição e entrada gratuita

    Redação
    2 Min Leitura
    how to have sex
    Cinema e StreamingNotícias

    Filme ‘How to have sex’ chega em mais plataformas digitais

    Livia Brazil
    2 Min Leitura
    piccolo vegeta dragon ball daima
    Anime e MangásCultura

    Dragon Ball Daima: Piccolo muda TUDO na batalha final

    Alvaro Tallarico
    5 Min Leitura
    logo
    Todos os Direitos Reservados a Vivente Andante.
    • Política de Privacidade
    Welcome Back!

    Sign in to your account

    Username or Email Address
    Password

    Lost your password?