A cantora e compositora Andréa Montezuma acaba de lançar seu mais novo single, chamado ‘Muda Meu Nome’, uma faixa que mostra a leveza e força da MPB carioca. Aliás, a canção já está disponível em todas as plataformas de streaming.
A saber, esta música tem a temática existencial como foco, sinalizando um recomeço, sendo o amor livre e a liberdade os faróis. Assim, a faixa escrita por Andréa em parceria com Isabella Taviani, Giza Crispi e Mylena, te leva a refletir sobre a vida. Portanto, vale a pena conferir o resultado deste trabalho.
Nesse sentido, convidamos a Andréa para uma conversa em que falamos sobre carreira, o novo single e produção em meio a pandemia. Então, acompanhe o nosso bate papo:
OUÇA A ANDRÉA MONTEZUMA NO STREAMING
Andréa, além de cantar, você também compõe e está na estrada desde os anos 80. Nesse sentido, em que momento decidiu que viveria de arte?
Desde 1986, porém financeiramente a arte não me dá o suporte necessário. Aqui no Brasil tá bem difícil viver de arte. Sigo com meu objetivo, não sei viver sem música.
Aliás, o seu novo single, ‘Muda Meu Nome’, foi escrito com algumas parceiras. Sendo assim, como surgiu a ideia para essa música e de que modo se deu a criação coletiva da faixa?
Na verdade não foi nada programado. Estávamos curtindo um final de semana, tocando violão e aí surgiu a música.
A saber, este é um single avulso, prática comum atualmente. Com isso, gostaria de saber como tem lidado com o consumo de música na era digital?
Como tem que ser [risos], aprendendo a trabalhar com essa ferramenta que veio substituir o CD. Eu acho que o acesso fácil é bom para nós artistas. Além disso, o lado positivo é que no CD você sabe tudo sobre a música, o nome dos compositores, arranjadores, músicos etc. Entretanto, no mercado digital, essas informações são bem restritas.
Tem planos de lançar um novo álbum completo?
Música eu tenho para isso. Mas acho que o momento não é propício para lançar um disco completo.
Uma curiosidade é que você já participou de diversos festivais, como o ‘Festival da Canção do Rio’ entre outros. Dessa forma, pode dizer quais aprendizados ficaram dessas experiências?
Acredito que aprendi a ser mais segura, também a trocar informações, conhecer novos parceiros, estilos.
Para finalizar, como tem sido produzir música em meio a esse caos que estamos passando?
Música é sempre algo positivo. Ela é a minha expressão de amor. Nesse sentido, em todos os momentos é sempre bem-vinda.
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