A animação Papaya marca um feito histórico para o cinema brasileiro ao se tornar o primeiro longa-metragem de animação do país selecionado para o Festival de Berlim. Dirigido por Priscilla Kellen, o filme integra a mostra competitiva Generation KPlus da edição de 2026, que acontece entre 12 e 22 de fevereiro, colocando a animação nacional em um dos palcos mais prestigiados do circuito internacional.
Produzido pela Boulevard Filmes em coprodução com Birdo Studio e com participação de Alê Abreu, o longa acompanha uma semente de mamão que sonha em voar e precisa seguir em movimento para não criar raízes. Com 74 minutos, sem diálogos e participação especial da cantora Tulipa Ruiz, Papaya aposta em formas bidimensionais, colagens e uma paleta inspirada em grafismos latino-americanos e nas paper-cutouts de Henri Matisse, estética que a diretora define como “tropicalismo pós-apocalíptico”.
Para a diretora de Papaya, a seleção em Berlim e a recepção internacional confirmam a potência universal da história.
“A ideia do filme nasceu de uma conexão profunda com a natureza e das transformações provocadas pela maternidade. Quis contar uma história sobre movimento, crescimento e a coragem de criar raízes. Estar na seleção oficial do Festival de Berlim me dá confiança de que ‘Papaya’ tocará corações ao redor do mundo”, afirma Priscilla Kellen.
Além da estreia em Berlim, o filme consolida sua trajetória internacional com representação da Best Friend Forever, com sede em Bruxelas. Em 2026, “Papaya” será lançado na França pela Gebeka Films e terá distribuição no Brasil pela Cajuína Audiovisual.
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