“Aquaman 2: O Reino Perdido” (2023), tem direção de James Wan estrelando novamente Jason Momoa como o carismático herói aquático. A princípio, apresenta uma narrativa que, embora possa ser menos impactante do que seu antecessor, mantém-se leve e divertida. O filme marca um capítulo peculiar no universo cinematográfico da DC, quase como um adeus subaquático, enquanto explora temas de preservação ambiental de maneira inesperada.
Jason Momoa reprisa seu papel com energia, conduzindo o espectador por uma aventura visualmente rica que incorpora referências que vão desde o estilo elegante de James Bond nos anos 60 até muitos elementos de “Star Wars” e “O Senhor dos Anéis”. Jabba, The Hutt e afins podem ser lembrados.
Amálgama em Aquaman 2
A amálgama destas influências cria um universo cinematográfico ok, que se sobressai com efeitos especiais ótimos e uma trilha sonora bem tipica: rock e instrumentais heroicos.?Mas a trama em si não alcança o original, que também está longe de ser genial.
A mensagem ambiental do filme oferece uma reflexão sutil sobre a importância da preservação marinha. A inclusão de uma cena pós-créditos aborda a valorização nutricional do ‘camarão da terra’ com um toque peculiar.
Apesar de sua possível recepção mais morna entre os fãs de quadrinhos, “Aquaman 2” pode cativar o público casual com sua abordagem despretensiosa, proporcionando uma experiência cinematográfica acessível. A incerteza paira sobre seu destino nas bilheteiras, deixando a pergunta de se será um sucesso ou mais um desafio para a Warner, algo que apenas o tempo revelará.