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Beat é protesto, O funk pela ótica feminina
CríticaCinemaMúsicaNotícias

Beat é protesto, O funk pela ótica feminina | Documentário explora o papel feminino na cena do funk paulista

Por
Mariana dos Santos
Última Atualização 15 de setembro de 2020
4 Min Leitura
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divulgação: Ira Filmes
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Mulher no funk é poder! O novo documentário de Mayara Efe, Beat é protesto – O funk pela ótica feminina traz à luz mulheres protagonizando o movimento do funk paulista da última década. A saber, está em exibição na 9ª Mostra Ecofalante de Cinema e também participa do Concurso Curta Ecofalante.

A princípio, o curta-metragem faz um recorte na cena funkeira paulista. Destaca a atuação de mulheres héteros, trans e lésbicas que assumem diversos papéis expressivos. São produtoras, empresárias, dançarinas, cantoras e beatmakers em um meio majoritariamente masculino, tanto no front quanto no backstage. Certamente, é de suma relevância haver visibilidade para um grupo minoritário que também fomenta a indústria.

Para isso, Mayara Efe recolheu relatos de nomes importantes como Juju ZL, Pabllo Vittar, Mc Deyzerré, Renata Prado, Linn da Quebrada e outras. Elas mostram o corre que é ser mulher e estar em função de poder. Além das dificuldades para conseguir valorização do próprio trabalho, como fala a dançarina Pam:

“Se você for um homem e for tentar gravar uma música, você vai conseguir os melhores DJs, você vai conseguir o melhor beat, você vai ter a produção mais cara. Se você for uma mulher, eles não vão levar seu trampo a sério, tá ligado?”

Diálogo

Além disso, há um apelo para que haja um diálogo mais efetivo entre o Poder Público e as comunidades para que os fluxos –bailes nas ruas– ocorram com segurança e sem opressão policial. Inclusive, os fluxos são uma pauta polêmica, pois ao mesmo tempo que geram economia local e oportunidade de empregabilidade, são alvo de reclamações por parte de moradores.

Há também as personagens do documentário contando sua ligação com o funk e definindo-o como um movimento cultural e artístico de grande importância para a periferia e para o cenário artístico num todo. Aliás, para além da diversão dos bailes, o recado dado é do funk como manifesto. Um lugar de fala no qual as mulheres héteros, trans, lésbicas e drag queens podem falar de sexo, rebolar, usar a roupa que quiserem. Ou seja, protagonizar mudanças e fazer a diferença usando os seus corpos como instrumento, como exalta Pabllo Vittar:

“O nosso corpo é o nosso templo e a gente faz dele o que a gente quiser, sabe?”

Afinal, Beat é protesto – O funk pela ótica feminina está disponível on-line e gratuitamente na 9ª Mostra de Cinema Ecofalante até o dia 20 de setembro. Após a exibição, o(a) espectador(a) pode dar nota ao documentário, que está concorrendo ao Concurso Curta Ecofalante.

Enfim, o trailer:

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Revisora textual e jornalista cultural em construção.
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