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Música

Camomilá lança canção ‘Hortelã’ pelo Me Grava Salon Line

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“Camomilá” é uma composição do casal Ícaro Teixeira (33) e Bia Oliveira (25): ambos tem uma história familiar dentro da música e, antes de lançarem o duo, já tinham uma carreira no meio.

Ícaro e Beatriz decidiram firmar parceria após cantarem juntos em um barzinho. Desde então, a dupla passeou por diversos ritmos e outras formações que não deram certo, até decidirem se aventurar em músicas autorais e formar um duo. Em seguida, no começo da pandemia, surgiu a Camomilá.

“A Camomila é muito calmo, não tem um elemento que exalte. Nós temos alguns repertórios mais animados, por isso, decidimos acentuar a palavra para trazer esse ‘que a mais” ‘, afirma Ícaro.

Amor de forma pura

O duo já é famoso nas redes sociais e conta com um total de 225 mil seguidores. A música lançada para o projeto atual foi “Hortelã”, que mescla o Pop com um swing latino.

“Em ‘Hortelã’ decidimos fazer uma música que fala do amor de forma pura… Foi um desafio para a gente. Criamos essa canção junto com nosso amigo Eli Ramalho e nela tentamos trazer o que uma pessoa significa para a outra, todas as sensações que causam algo bom na gente e que lembram alguém”, afirma a dupla.

Para Max de Castro, produtor e diretor musical do projeto, “o duo tem uma química que torna tudo especial, particularmente me tocou muito. A voz da Beatriz e do Ícaro se complementam perfeitamente e atingem uma banda completa. O arranjo com os trombones e o chello dão um colorido, um verniz especial, e deixa a música ainda mais gostosa de ouvir…. Viva o Amor! A mensagem que o Camomilá passa precisa ser ouvida”, salienta.

Enfim, a marca estreou a segunda fase do projeto que escolherá uma voz pela #MeGravaSalonLine nas redes sociais e terá a oportunidade de ser dirigida e produzida por Max de Castro. Todos os clipes podem ser conferidos no Youtube da Salon Line e, as músicas, no streaming Spotify. O Camomilá integra a nova etapa do projeto junto com a primeira cantora, Bela Maria.

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Música

Bambas do samba: Geraldo Pereira

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Em ocasião do Dia Nacional do Samba lembramos a figura de Geraldo Pereira

”Geraldo Pereira, vara madura que não cai, deixou belos e bons sambas que influenciaram outros segmentos musicais, cujo maior exemplo é a Bossa Nova”
João Nogueira


Você pode não ligar o nome a pessoa, mas certamente conhece algumas de suas músicas: Bolinha de Papel, Falsa Baiana, “Pisei num despacho”, Sem Compromisso (que muitos pensam ser do Chico Buarque), Escurinho são alguns dos inumeráveis clássicos de Geraldo Pereira, cujas composições ajudaram a desenhar o cenário musical do samba . Nascido em Juiz de Fora em 23 de Abril de 1918 o sambista foi morar ainda criança no morro da Mangueira por volta dos onze, doze anos – a idade é imprecisa – e cresceu convivendo com grandes sambistas e malandros do morro. Desde cedo já demonstrava talento para a música – teve aulas de violão com Alfredo Português, Pai adotivo de Nelson Sargento. Aos 17 anos já arriscava suas primeiras composições.


Geraldo Pereira foi um grande cronista social do seu tempo. Através de seus sambas é possível ter uma ideia de como era o Rio de Janeiro na primeira metade do século XX. Ao mesmo tempo que são o retrato de uma época, suas canções se tornaram eternas e até hoje são regravadas e cantadas em rodas de samba em todo o Brasil. Geraldo Pereira Chegou a ter uma música censurada pela ditadura do Estado Novo, chamada Ministério Da Economia, onde ele fala das agruras de um sujeito cuja vida estava tão difícil que sua esposa foi “meter os peitos na cozinha de madame em Copacabana”. A música só veria uma gravação no início dos anos 1980 pela voz do saudoso Monarco.

Quem tomava aulas de violão com Geraldo Pereira pelos bares da Lapa era João Gilberto, que mais tarde seria considerado um dos pais da Bossa Nova. O baiano era um grande admirador da forma como o sambista tocava seu instrumento, aliás Geraldo Pereira é tido como o mestre do samba sincopado. Na linguagem técnica das partituras, síncope significa prolongar o som de um tempo fraco em um tempo forte que vem a seguir. Assim resulta em um ritmo pulado, requebrado, brejeiro, o samba de gafieira, que é diferente daquele tocado nas escolas de samba. Não foi por acaso que nos anos 1960 João Gilberto gravou Bolinha de Papel.

Toda essa genialidade não impediu que Geraldo tivesse uma vida difícil no morro, como a maioria dos sambistas de sua época. Ele sai de cena justamente quando sua carreira começava a se consolidar: na Lapa envolveu-se numa briga com o lendário Madame Satã. Foi golpeado e foi ao chão. Levado para o Hospital dos Servidores veio a óbito no dia oito de Maio de 1955. No carnaval de 1982 Geraldo Pereira foi enredo da Unidos do Jacarezinho. Suas canções até hoje são celebradas. Em suas letras estão sonhos, dores, alegrias e imagens que povoam o imaginário brasileiro. Geraldo Pereira presente!

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