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CinemaCrítica

‘A Substância’ desafia padrões estéticos em um pesadelo perturbador

Por
danielledelaneli
Última Atualização 25 de setembro de 2024
2 Min Leitura
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O filme A Substância, dirigido por Coralie Fargeat, mergulha em um ambiente perturbador onde a busca pela perfeição feminina se torna um pesadelo. A história, que conta com uma performance hipnotizante de Demi Moore, aborda questionamentos sobre os padrões estéticos impostos pela sociedade moderna. O filme usa a metáfora do corpo dividido quando a protagonista enfrenta uma versão idealizada de si mesma. Isso representa a luta interna entre aceitar e rejeitar a própria identidade, subvertendo-a de forma frenética, grotesca e catártica.

A diretora não se limita a discutir os efeitos físicos dessa transformação. Ao invés disso, ela também faz uma crítica incisiva à indústria que propaga essas crenças, utilizando elementos sociais como exemplos. A mudança de Elizabeth para Sue, sua versão mais jovem, ilustra o desafio do tempo e as repercussões emocionais e psicológicas que isso acarreta.

‘A Substância’ é body horror e crítica social se unindo para expor a obsessão pela juventude

A escolha de Demi Moore para o papel é emblemática, pois reflete sua própria trajetória no mundo do entretenimento e como a longevidade na carreira de uma mulher pode ser vista sob uma lente distorcida. Essa crítica se intensifica pelo uso de técnicas cinematográficas como lentes angulares, closes e elementos visuais vibrantes, revelando o grotesco que reside na busca incessante pela juventude.

Afinal, ao usar o body horror não apenas como um recurso estético, Fargeat habilmente constrói um enredo que desafia as convenções sociais. Dessa forma, expõe as feridas de uma sociedade que prioriza a aparência sobre a essência. A Substância não apenas entretém, mas também provoca uma reflexão profunda sobre os custos de seguir esses falsos padrões.

Em seguida, leia mais:

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Tags:a substancia explicadocritica a susbtanciademi moore a substanciafilme a substanciaporque ver a substancia
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