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Crítica | ‘O Pior Vizinho do Mundo’ é uma montanha russa de emoções

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critica o pior vizinho do mundo

O Pior Vizinho do Mundo é um filme estrelado por Tom Hanks (Filadélfia, Náufrago), baseado no livro Um homem chamado Ove e em um filme sueco escrito e dirigido por Hannes Holm. 

No longa conhecemos Otto, um viúvo ranzinza que vive sua vida da forma que estabeleceu para si, meticuloso, vendo se ninguém está indo contra as regras da vizinhança e reclamando bastante de tudo e todos que acha idiota. Até que se muda uma família cheia de vida. Dessa forma, ele conhece Marisol e desenvolvem uma inesperada amizade entre um velho viúvo e uma grávida mãe de família de 30 anos.

Aqui vemos uma comédia dramática que pode surpreender. Otto é um personagem muito interessante e quanto mais o conhecemos, mais nos afeiçoamos por ele e seu jeito rabugento. Marisol (ótima autação de Mariana Treviño) é a luz do filme, suas cenas são ótimas, cheias de vida e suas interações com Otto podem ser realmente bem divertidas. É um bom respiro entre as cenas mais dramáticas do filme. 

Aliás, veja o trailer, se siga lendo:

O longa salta no tempo muitas vezes e retorna ao passado de Otto com muita eficiência. O espectador não se sente perdido ao descobrir que entre um corte e outro pode ter passado meses, por exemplo. A história se preocupa não só em mostrar bem o que quer contar, mas deixar claro, entre um corte e outro, quanto tempo se passou. 

O que mais chama a atenção no filme é o roteiro e tudo está trabalhando para tentar nos contar e sentir a história. Nos momentos que temos que rir, tudo funciona para isso. Assim como há momentos que com certeza farão os espectadores mais sensíveis chorar. E esse forte drama, junto de momentos de comédia, nos fazem se conectar tão facilmente com a história e os personagens. 

É um filme sobre família, amizade, mudança e luto. Otto é um viúvo que está superando a morte de sua esposa e acompanhar essa jornada pode ser muito duro. Porém é justamente com amizade e família, que somos capazes de mudar e continuar vivendo.Nossas vidas podem mudar em questão de segundos, mas também temos a força para se adaptar e continuar vivendo. 

Emocionante

É realmente incrível como uma história, que pode parecer simples de ser contada, se feita da forma certa, pode ser uma experiência de emoções para o espectador. Quase como se você conhecesse cada um daqueles personagens durante sua vida toda e pudesse realmente sentir cada um daqueles sentimentos.

Sendo uma montanha russa de emoções, O Pior Vizinho do Mundo se mostra uma ótima surpresa. Pode não arrancar gargalhadas absurdas e extremamente altas, afinal sua comédia é mais ácida, porém cada sorriso e lágrima que o espectador possa dar, será realmente verdadeiro.

Por fim, o O Pior Vizinho do Mundo estreia em 26 de janeiro de 2023 .

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Estudante de Cinema, editora de vídeo e formada em Design de Animação. Ama jogos, filmes, séries, quadrinhos, mangás, livros, não importa a mídia sempre procura histórias.

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Crítica | Transformers: O Despertar das Feras

Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros

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O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.

Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.

Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.

Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:

O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.

Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.

O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.

Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.

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