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CríticaSéries

Cangaço Novo | Série é incrivelmente dinâmica e cheia de adrenalina

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 26 de agosto de 2023
5 Min Leitura
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A O2 Filmes provando mais uma vez que está entre as melhores do Brasil – e do mundo. “Cangaço Novo”, produção original Prime Video chegou firme no serviço de streaming com todo um conjunto de sucesso. A princípio, um roteiro redondo e afiado de Fernando Garrido e Erez Milgrom, com produção executiva a cargo de Andrea Barata Ribeiro e Bel Berlinck da O2 Filmes, juntamente com Fábio Mendonça e Aly Muritiba, também responsáveis pela direção dos episódios, a qual é extremamente dinâmica e eficiente, pura adrenalina e sangue quente.

“Cangaço Novo” é um western nordestino, ou seja, um nordestern, que narra a jornada de de três irmãos, entrelaçando-se com questões estruturais do Brasil, como crime organizado, corrupção, fé e política. Ubaldo (Allan Souza Lima, muito bem) está em busca de recursos para cuidar de seu pai adotivo, internado no hospital. Dessa forma, sabendo de uma possível herança, sai de São Paulo e vai para a cidade de Cratará, no Nordeste.

Então ele caba encontrando suas irmãs, Dinorah, que ganha vida através de Alice Carvalho, numa atuação raivosamente impecável, numa beleza selvagem e cativante, brutal; e a doce Dilvânia, pela atriz Thainá Duarte, que fala tudo que precisa através de seu olhar profundo.

A série é incrível e tem mesmo aquele tempero nordestino potente. É dessas que você quer maratonar, que acaba um episódio e quer o próximo na hora. Vemos um sertão cearense que espera uma mudança. Mas isso será por qual via? Fé, política ou violência? Talvez uma união de tudo isso? Bem Brasil. No elenco ainda tem outras feras como a ótima Hermila Guedes, Ricardo Blat, Marcélia Cartaxo, Ênio Cavalcante, Adélio Lima, Joálisson Cunha, Pedro Lamin, Nivaldo Nascimento, Pedro Wagner, Rodrigo García, Luiz Carlos Vasconcelos e Rafael Losso.

Aliás, veja o trailer de “Cangaço Novo” , e siga lendo:

A série me lembrou os filmes de Sérgio Leone, com um leve toque de Bacurau, um que de “La Casa de Papel”. Uma boa fórmula. O final do terceiro episódio mostra uma virada, e o início de cada capítulo tem aquela cara de Velho Oeste, de passado, que influencia o futuro. Aos poucos, vamos entendendo.

Algo importante é como a história consegue nos conectar com os personagens, a ponto de que até me emocionei com algumas mortes que ocorrem. Ponto para a obra.

Ainda por cima, para fechar com nota máxima, uma trilha sonora ideal que, inclusive, está acessível no Amazon Music. A trilha original foi composta por Beto Villares, Érico Theobaldo e Submarino Fantástico, um coletivo de músicos formado por Otavio Carvalho, Kezo Nogueira, Ingo André e Cauê Gas, com a participação de Siba e Allen Alencar. Além disso, diversos artistas como Aíla & Jader, Getúlio Abelha, Daniel Groove, Rachel Reis e Beto Villares contribuíram com gravações e composições para a trilha sonora.

As 16 faixas presentes são exclusivas da série e foram compostas originalmente ou ganharam novas versões especialmente para a série. Por exemplo, tem Nação Zumbi, que regravou o clássico “Da Lama ao Caos” de Chico Science & Nação Zumbi. Essa versão faz parte do projeto Manguefonia, desenvolvido exclusivamente para “Cangaço Novo” e sai como single nesta sexta, 25/08.

Ouça o álbum: https://music.amazon.com.br/albums/B0CFTZHNZB

A atriz Alice Carvalho, uma das protagonistas da série, gravou a música “Espumas ao Vento”, famosa na voz do cantor Fagner. Rachel Reis assina a faixa “Caju”, enquanto Daniel Groove interpreta “Volante da Maldade”, Getúlio Abelha canta “Ilusão” e Aíla & Jader entoam “Me Liga”.

A série foi concebida por Mariana Bardan e Eduardo Melo, que desempenham funções como roteiristas.

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Tags:cangaço novocritica cangaço novomelhor série prime videomelhores séries da amazon
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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