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Crítica de Império da Luz , Festival do Rio, por Alvaro Tallarico
CinemaCríticaNotícias

Crítica | ‘Império da Luz’ comove com show de Olivia Colman e Sam Mendes

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 29 de março de 2023
5 Min Leitura
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Toby Jones e Michael Ward em grandes atuações (divulgação: Atomica Lab)
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Império da Luz é um daqueles filmes emocionantes que fazem rir e chorar. Critica o racismo, o sexismo, e homenageia o caminho da Sétima Arte e o poder das salas de cinema ao mesmo tempo. Esse filme é o primeiro roteiro solo de Sam Mendes desde o seu indicado ao Oscar 1917, de 2019, e tem previsão de estreia para 9 de dezembro de 2022 no exterior. Ainda não há data de lançamento no Brasil, porém, está no Festival do Rio, que vai de 6 a 16 de outubro em vários cinemas da cidade maravilhosa.

Aliás, desculpe a possível redundância, mas o filme é maravilhoso. Singelo, comovente, poético. A poesia permeia a exibição, não só nas cenas e ângulos escolhidos pelo diretor, mas a partir de várias falas da personagem Hilary, numa atuação merecedora de Oscar, de Olivia Colman. A atriz britânica mostra o que precisa pelos olhos, ou nos sorrisos que transparecem felicidade ou vergonha. É aquele tipo de trabalho especial, sabe? Você acredita na personagem, sofre com ela, torce por ela.

Supostamente, em sua sinopse, o filme conta a história da relação da humanidade com o cinema. Tudo acontece em uma cidade costeira da Inglaterra durante os anos 1980, ao acompanhamos a vida de alguns trabalhadores de um cinema. A partir disso, temos as complicações das relações humanas, as consequências de traumas advindos das jornadas.

Aliás, veja o (belo) trailer, e siga lendo:

Além do show de Olivia Colman (Oscar de Melhor Atriz em A Favorita), temos Colin Firth (Oscar de Melhor Ator em O discurso do rei), Toby Jones (indicado ao BAFTA Awards) e Michael Ward (também indicado ao BAFTA Awards). Os personagens tem uma genuinidade, e alguns, uma ingenuidade. Aprendem entre si, crescem juntos, se apaixonam, vivem experiências. E vivemos juntamente com eles.

As críticas são pontuais e bem feitas. O racismo e o sexismo são abordados com a firmeza necessária, e Sam Mendes aponta hipocrisias e falhas da sociedade. Preconceitos e vergonhas surgem e as peculiaridades dos seres humanos, que são luz e sombras. Não há maniqueísmo. Dessa forma, o filme é um forte candidato para o Oscar 2023.

Você até pode dizer que tem alguns clichês e pode ser excessivamente didático sobre projeção de cinema, ou talvez que é mais cinema fazendo carta de amor para Cinema, mas, pessoalmente, não senti dessa forma. Afinal, é uma bela e bem escrita carta de amor verdadeiro laureada por uma fotografia linda de Roger Deakins.

Quando, perto do fim, ocorre o encontro de uma personagem com a sala de cinema, o filme vai muito além do jardim e o cinéfilo pode se identificar prontamente. Feliz.

Por fim, Império da Luz, do diretor Sam Mendes (Oscar com Beleza Americana), terá sua pré estreia no Festival do Rio nesta quinta-feira, dia 06 de outubro, às 20h no Cine Odeon – Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro, somente para convidados. E haverá uma sessão aberta ao público, no mesmo local, às 23h45, com ingressos gratuitos. O Festival do Rio acontece entre os dias 06 e 16 deste mês, e é o grande encontro do cinema da América Latina. Desde sua criação, em 1999, exibiu mais de 7 mil longas, incluindo obras recém-premiadas em Cannes, Berlim, Toronto, Veneza e outros. Um dos melhores eventos do Rio de Janeiro, o qual merecer ser prestigiado.

Ademais, veja mais:

‘Cordialmente Teus’, de Aimar Labaki, estreia nos cinemas e traz cotidianos brasileiros

Crítica | Afinal ‘Marte Um’ é Oscar, ou guerra

Enfim, Pandora Filmes leva 8 longas ao Festival do Rio 2022

Tags:crítica império da luzresenha império da luz
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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