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CinemaCrítica

Crítica: F1 é espetáculo automobilista com jornada do herói

Por
André Quental Sanchez
Última Atualização 21 de junho de 2025
6 Min Leitura
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Dirigido por Joseph Kosinski, F1 apresenta Brad Pitt em sua melhor forma e entrega uma narrativa clássica com cuidado técnico exemplar

Exemplificado por Joseph Campbell em seu livro O Herói de Mil Faces (1968, Joseph Campbell), a jornada do herói apresenta 12 passos e é vista em narrativas desde antes de os épicos de Homero, Ilíada e a Odisseia. Ao longo desta jornada o herói passa por uma transformação, levando à ascensão, morte e ressureição do protagonista. Passando por filmes clássicos da época de ouro de Hollywood, até Star Wars e filmes da Disney e Pixar, a jornada não se isola dentro da literatura e da sétima arte, sendo enxergada também na vida real, incluindo eventos esportivos como WWE e F1.

A construção em cima destes esportes é o que ocasiona o interesse do público, veja como exemplo o recente jogo entre Botafogo e PSG. Ao longo das temporadas do esporte, é construída uma narrativa que envolve heróis, vilões, azarões, perigos, quedas e inevitáveis ascensões, gerando engajamento e fazendo o público torcer pelo seu escolhido do coração.

Este amor pelo esporte, é muito explorado em F1, desde o fato que Lewis Hamilton, um dos maiores pilotos de automobilismo da atualidade, é um dos produtores do filme, juntamente com Brad Pitt e uma equipe grandiosa que impactou o cinema de modo semelhante com Top Gun: Maverick (2022, Joseph Kosinski), a produção se utiliza de um gosto especial do público para construir uma experiência de primeira sobre a arte da fórmula 1.

Confira abaixo o trailer de F1 e depois continue lendo a crítica

Tanto Top Gun: Maverick, quanto F1, se utilizam de premissas e jornadas clássicas, em que um especialista em seu campo, no caso Tom Cruise na aviação e Brad Pitt no automobilismo, é chamado de volta para treinar alguém inexperiente, redescobrindo no processo o gosto pela profissão.

No caso específico de F1, é ainda mais interessante, afinal, uma pergunta constante para Sonny Hayes, Pitt, é o motivo pelo qual ele faz o que faz, já que não é pelo dinheiro, e esta pergunta não apresenta uma resposta, porém, a cada vez que a pergunta é feita, seu personagem se encontra em um momento de vida, demonstrando um nítido arco de homem que não cria laços com ninguém, para ao final se despedir somente com um “até logo”.

Por meio de uma rápida apresentação de Sonny Hayes, somos apresentados a todas suas características e falhas, com um grande auxilio de Whole Lotta Love (1969, Led Zeppelin), demonstrando toda a sua personalidade “rock”, que somente é somada por seus trejeitos como a carta do baralho e o relógio, além obviamente do carisma natural de Brad Pitt que acrescenta muito a um papel, que com certeza será cotado para a indicação a melhor ator nas próximas cerimônias de premiação.

Em quesito técnico, a produção é executada de maneira grandiosa, tanto com uma cinematografia feita especialmente para o cinema, principalmente a sala Imax, e um design de som exemplar, digno de produções de Christopher Nolan, levando as cenas de corrida a algo semelhante ao realizado com os jatos de Tom Cruise, passando um senso de realidade, de perigo e tensão que no cinema blockbuster atual, se encontra cada vez mais distante.

f1

Brad Pitt em cena de F1- Divulgação Oficial

Como já explorado, a narrativa em si forma uma jornada clássica tradicional, se utilizando de todos os clichês possíveis como o chamado à aventura, o embate inicial entre as diferentes gerações de pilotos de F1, o romance de praxe, e o famoso twist no qual o “verdadeiro vilão” da história é apresentado, porém, tudo é construído dentro de uma história extremamente divertida para o seu espectador, trazendo uma empatia até mesmo para os personagens mais secundários como Ruben, Javier Bardem, e Kate, Kerry Condon.

Ao seu final F1, é um espetáculo em pequena escala, apesar de suas sentidas duas horas e trinta de duração, trazendo uma jornada clássica que não inova a fórmula, mas, a tempera de modo a ficar um prato extremamente agradável.

F1 é uma produção APPLE TV, com distribuição da Warner Bros Pictures, e estreia dia 26 de Junho nos cinemas nacionais.

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Tags:apple tvBrad Pittbrad pitt f1CinemacríticaCrítica F1f1javier bardemWARNER BROSwarner bros filmes
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