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Freaks Um de Nós | Super-heróis da Alemanha invadem a Netflix

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Leia a crítica de Freaks Uma de Nós

Freaks Um de nós (Freaks) começa angustiante com a cena de close em um olhar assustado. Em seguida, imagens que já criam curiosidade sobre o que aconteceu naquele local. Então, conhecemos Wendy (Cornelia Gröschel, carismática), a protagonista, com sua vida comum em família, seu trabalho rotineiro em um restaurante, onde nem consegue uma promoção. Até que uma pessoa em situação de rua fala que ela é mais do que aquilo.

A metáfora de que certos remédios podem não te deixar ver quem você é de verdade está fortemente presente. Pílulas azuis que mantém obediente, impedindo explorar seu real potencial. Temos referências aos quadrinhos que aparecem e vão dando pistas, juntamente com mitologia grega.

Freaks Um de nós é um filme alemão de super-herói que mistura ação com certa dose de comédia. A direção de Felix Binder segura o tom de mistério no começo, porém, em seguida,  vai desanimando aos poucos. O roteiro de Marc O. Seng é bem simples. Na verdade, percebemos que é bobo e simplório em demasia, com soluções fáceis e pouco críveis. e falta de consequências para os ocorridos. Como quando a heroína vai conhecer a clínica e a forma que consegue entrar. A trilha sonora a princípio parece cair bem, mas depois incomoda, fica exagerada e se torna bem chata e pouco criativa. Como aliás, fica também o filme.

É engraçado e tem algum sabor ver o crescimento da autoconfiança de Wendy e a alegria da liberdade a partir das novas descobertas. Contudo, isso não dura muito.  O início do filme que parecia promissor envereda por um caminho de clichês e mais parece um piloto de série juvenil. Inclusive, a previsível cena pós-créditos só confirma isso.

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Crítica | Transformers: O Despertar das Feras

Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros

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transformers o despertar das feras

O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.

Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.

Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.

Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:

O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.

Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.

O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.

Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.

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