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Crítica

Grand Army | Nós somos jovens, jovens, o exército da polêmica

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Crítica Grand Amry

Em Grand Army, eles são jovens, adolescentes, estudam na mesma escola, são descolados e estão em busca de suas personalidades. Porém, também querem conquistar seus espaços e, principalmente, o direito de serem ouvidos. Parece que a liberdade é algo que falta em todo momento, por isso, de forma incansável insistem em buscá-la.

A série Grand Army apresenta questões vividas por jovens no que se refere a sexo, auto-aceitação e autoconhecimento. Vai desde as descobertas das habilidades pessoais a oportunidade de construir
relacionamentos. Fala de educação e algumas questões sociais com seus posicionamentos ou questionamentos do certo ou errado. Enfim, uma série bem polêmica e digna de um olhar mais atento.

Entretanto, particularmente, não achei muito atrativa, por conter cenas vulgares, inadequadas e inapropriadas, algo que choca já de cara. Apesar disso, sugere ao público a percepção de alguns comportamentos e como poderiam lidar com eles. Uma forma de exemplificar ou externar problemas com intuito de gerar ou pensar soluções.

Sexo e racismo

A primeira temporada de Grand Army é composta por 9 episódios. Nela se vê um leve protagonismo, porém em alguns momentos ele é compartilhado entre outros alunos do Colégio Grand Army, onde cada um apresenta sua temática ou questão social. Aborda questões tão diversas como racismo, sexo, feminilidade, masculinidade, crises existenciais, de personalidade e identidade. Alguns assuntos relevantes surgem como abuso sexual e moral, drogas, religião, dentre outros.

Inicialmente, vi como um apelo ao absurdo! Grandes ferramentas cinematográficas nas mãos, mas sendo utilizada de forma inapropriada, exageraram em algumas cenas com imagens que poderiam ser substituídas por texto. O descaso ao espectador está na tela e quiseram chamar de arte sem questionar se você toparia assistir absurdos, já que tem momentos que não estamos prontos ou querendo absorver determinados assuntos.

Grand Army possui autoria e direção de Katie Cappiello. O elenco traz Odessa Adlon, Odley Jean, Amir Bageria, Maliq Johnson, Alphonso Romero, Thelonius Serrell-Freed, Anthony Yppolito, Brian Altemus
Odley Jean, August Blanco, Jason Weinberg, David Iacono, dentre outros.

A série já se encontra disponível na Netflix, porém deve ser assistida com certo cuidado e atenção, pois pode conter algumas vozes que fazem parte do seu convívio, sendo que na prática, diretamente, essas palavras não são ditas.

Afinal, olha aí o trailer:

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Cinema

Crítica | ‘John Wick 4: Baba Yaga’ é um épico de ação

A aventura derradeira de John Wick mostra um caminho possível para ele derrotar a Alta Cúpula

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john wick 4

John Wick 4 traz novamente Keanu Reeves como um matador incomparável

O novo filme do assassino John Wick é apontado como o melhor da franquia. Mas por que? A princípio, o elenco cresce com atores como Donnie Yen (O Grande Mestre), Hiroyuki Sanada (Mortal Kombat), Shamier Anderson (Passageiro Acidental) e Bill Skarsgard (IT: A Coisa). Além disso, Aimée Kwan como Mia encanta com beleza e ferocidade. São ótimas aquisições e até abrem espaço para o futuro. Todos atuam com eficiência e tem carisma.

Na sinopse ofical, a aventura derradeira de John Wick mostra um caminho possível para ele finalmente derrotar a Alta Cúpula. Mas, antes que possa ganhar a liberdade, deve enfrentar um novo e cruel inimigo com alianças em todo o mundo e capaz de transformar amigos em inimigos.

Com a direção de Chad Stahelski, o filme é o mais longo da franquia com 2h49, mas nem parece. Passa rápido, pois é extremamente frenético. John parece um super-herói invencível e imortal. Seu terno é uma armadura potente, inacreditável. Contudo, não é um filme sobre credulidade e sim sobre ação desenfreada. A base é tiro, porrada e bomba, mas com espaço para planos bastante criativos, uma cenografia impressionante. A direção de arte merece os parabéns, bem como a cinematografia de Dan Laustsen e seus jogos de cores. As cenas no Japão, a sequência entre obras de arte orientais, e os tiroteios em Paris são criativos e a direção de Chad Stahelski não deixa o ritmo cair.

O melhor John Wick

Como já citei, John Wick 4: Baba Yaga está sendo visto como o melhor da franquia. Não posso dizer algo sobre isso pois não vi os anteriores, talvez somente cenas aleatórias. Sou daqueles que acha que um filme deve funcionar sozinho, mesmo sendo uma sequência e que você não tenha visto nenhum dos outros. Dessa forma, afirmo que esse funciona. Não senti falta de ter assistido o que aconteceu antes e não precisei disso para entender o que ocorria ali. Ou seja, mais um ponto para o longa. Pude me divertir e aproveitar aquele entretenimento sem preocupações. E é para isso que o filme serve. É exatamente o que busca entregar, e consegue.

Em verdade, talvez esse seja um dos melhores filmes de ação que vi nos últimos tempos. Há cenas belíssimas e divertidas. No clímax, a longa cena da escada até Sacre Couer no terceiro ato apresenta boas coreografias e comicidade na subida até o inferno. O diretor conduz muitas vezes como um videogame, escolhendo ângulos que nos colocam dentro daquela zona de guerra.

Afinal, John Wick 4: Baba Yaga chega aos cinemas em 23 de março.

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