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‘Madre Teresa: Amor Maior Não Há’ resgata a dignidade humana

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crítica Madre Teresa Amor maior não há

“Tenho sede”. Madre Teresa: Amor Maior Não Há (Mother Teresa: No Greater Love) é um daqueles filmes necessários, sabe? Para a gente se dar conta do quanto de pobreza e miséria existem no mundo e o que significam as palavras bondade e caridade.

O longa-metragem surge vinte e cinco anos após a morte de Madre Teresa, grande símbolo espiritual do século XX. Há filmagens pelos cinco continentes, temos diversas imagens no Brasil inclusive, mostrando o trabalho da congregação que ela fundou em Calcutá e que está presente em mais de 130 países, com cerca de quatro mil e 500 membros: Missionárias da Caridade.

Madre Teresa de Calcutá dizia ver Cristo nas faces dos desamparados e comparava isso com a eucaristia. Sua abnegação e dedicação aos pobres era realmente inspiradora. O filme é bem editado e não cansa, pelo contrário, emociona em muitos momentos e impressiona.

Aliás, veja o trailer, e siga lendo:

Entre usuários de drogas que vivem quase como zumbis, doentes terminais e pessoas com deficiências diversas, não é fácil ver imagens de gente tão necessitada e desamparada. São muitos os esquecidos e abandonados pela sociedade. Contudo, lá estão as Missionárias da Caridade, dando mais do que café e pão, oferecendo amor e carinho, e, acima de tudo, dignidade.

As declarações de como Madre Teresa não julgava a ninguém e ajudava a todos são lições de vida extraordinárias. O longa consegue ilustrar com eficiência a forma como ela representava a oração de São Francisvo de Assis: “Senhor, Fazei de mim um instrumento de vossa Paz. Onde houver Ódio, que eu leve o Amor, Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão”.

Enfim, Madre Teresa: Amor Maior Não Há será exibido exclusivamente em mais de 85 salas de cinemas brasileiros nos dias 21, 22, 28 e 29 de novembro de 2022, com distribuição da Kolbe Arte Produções. Indubitavelmente, é uma bela homenagem a Madre Teresa, contando sua biografia, desde sua infância até o fim da vida. Ainda por cima traz todo um contexto histórico da Índia, em especial, Calcutá, é claro. Além de cinematograficamente não decepcionar, ao mesmo tempo é um poderoso testemunho da verdadeira caridade cristã e um gole para aqueles que têm sede. Não de água, mas de esperança.

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Crítica | Transformers: O Despertar das Feras

Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros

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transformers o despertar das feras

O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.

Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.

Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.

Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:

O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.

Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.

O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.

Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.

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