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Entrevista com o escritor Juan Molina Hueso | ‘Ansiedade é pecado no sentido de falta de confiança, incredulidade’

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juan molina hueso cedeu entrevista para o Vivente Andante

No livro, “O Mestre das Perguntas”, Juan Molina Hueso escreve de forma simples e eficiente, presenteando o leitor com rico conteúdo teológico, em interpretações bíblicas positivas e pertinentes. Ele é médico especialista em diagnósticos por imagem. Além disso, tem formação em teologia e é pós-graduado em história das religiões. Casado e pai de três filhas, também escreveu “Morte: o maior dos medos” e “Quem é este?”, que aborda as controvérsias sobre Jesus Cristo ao longo da história.

Entrevistamos o autor com foco em seu último livro, confira:

Vivente Andante: A quantidade de citações na obra “O Mestre das Perguntas” é muito grande. São filósofos, escritores, psiquiatras. De onde veio essa ideia de misturar tantas referências visando responder alguns dos questionamentos de Jesus?

Juan Molina Hueso: Faz parte de meu estilo escrever trazendo contribuições relevantes de escritores e pensadores renomados. Além de enriquecer a obra, contribui para fortalecer meus argumentos. No fundo ninguém é original, e é saudável e seguro convidar tais personagens para respaldar minhas particulares considerações.

VA: Lutero, Agostinho, e muitos outros, porém, de todos os autores qual mais se conecta com o que você acredita? Quais mais lhe inspiraram a escrever esse livro?

JMH: Aprecio a literatura clássica. No escopo teológico, depois de Paulo, o apóstolo, ninguém superou Agostinho, tanto é que ele é unanimidade tanto de católicos como de protestantes. Sêneca é meu filósofo preferido. C.S. Lewis, o pensador cristão de minha preferência. Muitos escritores cristãos de vertente reformada fazem parte de minha biblioteca. Em particular nenhum deles em especial me motivou a escrever “O Mestre das Perguntas”, a não ser o próprio Mestre, Jesus de Nazaré.

Aliás, confira nossa resenha sobre o livro:

VA: O capítulo sobre ansiedade foi um dos que mais me comoveu, pois é algo cada vez mais comum na sociedade atual. Fé é o melhor remédio para esse mal? Ansiedade é pecado?

JMH: O caminho que tenho trilhado para lidar com minhas ansiedades ancora-se nas recomendações das Escrituras Sagradas. Fé é o elemento central, e ela nos é dada graciosamente como um grão de mostarda. Necessita ser exercitada, já que ela é dinâmica e tem a possibilidade de se desenvolver. Sigo no processo de tal exercício por mais de 40 anos. Jesus nos convida em Mateus 6 ver a Deus como Pai, e assim, podemos estar certos que jamais falhará como Provedor e protetor de seus filhos. O Apóstolo Paulo, escrevendo aos filipenses, encoraja a levarmos diante de Deus em oração, com petições e ações de graça todas nossas inquietações. Falar com Deus a respeito de tudo é essencial para lidar com a ansiedade. Meditar na Palavra de Deus igualmente acalma a minha alma. Ansiedade é pecado no sentido de que manifesta falta de confiança, ou seja, incredulidade.

VA: O livro às vezes parece namorar com uma autobiografia, pois você fala muito de si. Por que?

JMH: Confesso que não percebi esse aspecto. Se é que há, não foi intencional.

VA: Somente existe uma verdade, um caminho?

JMH: Discorrer sobre a verdade exigiria um espaço muito maior. Muitas situações da vida humana podem ser catalogadas como falsas ou verdadeiras, não é mesmo? As notícias veiculadas nos meios de comunicação quando falsas ganharam o rótulo de Fake News. O conceito de verdade que aprecio encontrei no estudo da Bíblia, mais precisamente com o apóstolo João.

Ele nos apresenta a verdade em três perspectivas: 1. A verdade com respeito ao que somos como pessoas. Reconhecer nossas fraquezas e buscar uma vida de transparência diante de Deus e dos homens tem a ver com esse ponto. Admitir pecados e confessá-los. 2. A verdade como o conjunto de doutrinas ou crenças que formam a fé cristã, o ensino dos apóstolos e 3. A verdade é uma Pessoa, nesse sentido, Jesus Cristo é a Verdade. Todas as demais verdade são subalternas à Ele. Esse aspecto está mais ligado à experiência cristã, algo subjetivo: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8.32); “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14.6).

VA: O livro “O Mestre das Perguntas” tem uma visão mais protestante do que católica, ou simplesmente cristão acima de tudo?

JMH: Acima de tudo, cristão.

VA: O que gostaria de dizer para aqueles que procuram e que chegaram até aqui?

Juan Molina Hueso: Conservem mentes e corações abertos, para que a Verdade possa encontrar a cada um dentro de seu contexto de vida. O que deu sentido à minha vida foi ser achado graciosamente por Jesus Cristo, meu Senhor e Salvador. Ele mesmo disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28).

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Cinema

O Pastor e o Guerrilheiro | Confira entrevista exclusiva com Johnny Massaro

Longa-metragem chega aos cinemas brasileiros com distribuição da A2 Filmes

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O Pastor e o Guerrilheiro, entrevista com Johnny Massaro

Nesta quinta-feira, dia 13 de abril, o longa-metragem O Pastor e o Guerrilheiro, do cineasta José Eduardo Belmonte, chega exclusivamente aos cinemas brasileiros com distribuição da A2 Filmes. O protagonistas ganham vida através dos atores Johnny Massaro e César Mello, em grandes atuações. Além disso, o filme ainda conta com a presença do saudoso Sérgio Mamberti (O Homem Que Desafiou o Diabo e Castelo Rá-Tim-Bum), em seu último trabalho.

A trama se passa nas décadas de 1960, 1970 e nos últimos dias de 1999, na virada do milênio. Em 1968, o jovem comunista João (Johnny Massaro) deixa a universidade e vai para uma guerrilha na Amazônia. Lá é preso, sofre torturas e vai para a prisão em Brasília, onde encontra Zaqueu (César Mello), um cristão evangélico, preso por engano. Então sofrem juntos, superam diferenças ideológicas, se ajudam e marcam um encontro para 26 anos depois, à meia-noite, na virada do milênio, em cima da Torre de TV de Brasília.

Em seguida, confira nossa entrevista com Johnny Massaro:

Produzido por Nilson Rodrigues e com o roteiro de Josefina Trotta, inspirado em uma história real, o filme foi rodado no Estado do Tocantins, às margens do Rio Araguaia, e em Brasilia, e conta com a produção executiva de Caetano Curi, direção de fotografia de Bárbara Alvarez, direção de arte de Ana Paula Cardoso, direção de produção de Larissa Rolin, música de Sascha Kratzer e figurino de Diana Brandão.

Quer saber se é bom? Já vimos. Olha aí a crítica:

Com distribuição da A2 Filmes, a estreia do filme O Pastor e o Guerrilheiro aconteceu no Festival de Gramado e o filme chegará agora no dia 13 de abril de 2023 aos cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Vitoria da Conquista, Tocantis, Palmas, Campo Grande, Niterói, Macéio, Natal, Manaus, João Pessoa, Guararapes, Goiania e Fortaleza.

Ah, também conversamos com Túlio Starling, que também participa do filme. Confira:

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