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o clube dos anjos
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Crítica | O Clube dos Anjos

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 29 de março de 2023
3 Min Leitura
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Otávio Muller em grande atuação (foto: Rodrigo Notari)
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Vi O Clube dos Anjos na Mostra especial Hors Concours do Festival do Rio 2022 no Estação Net Botafogo. O diretor e roteirista Angelo Defanti, as produtoras Bárbara Defanti e Sara Silveira e os atores Otavio Muller, Augusto Madeira e Ângelo Antônio estavam presentes.

“Todo desejo deseja a própria morte” é a frase que abre o longa. Um provérbio que resume bem a obra, cuja base é a gula que une esses amigos, esses homens ultrapassados, escravos de suas vontades, afinal, a fome é um desejo que nunca cessa. A apresentação inicial dos personagens é ótima e mostra bem a ironia que domina o filme até o fim.

Parece haver uma nova fornada de obras que buscam rever conceitos antigos de masculinidade. Paterno, também presente no festival, é outro desses. E é uma revisão no intuito de apontar falhas e incentivar mudanças.

Elenco

O Clube dos Anjos é baseado na obra de Luis Fernando Verissimo, que sempre foi mestre no uso da ironia. É uma coprodução Brasil-Portugal, com bela fotografia de Rui Poças (a cena com um temporal ao fundo impressiona) e atuação destacada de Otavio Muller. Aliás, sem dúvidas, o elenco de peso fortalece a película. Temos Matheus Nachtergaele, Paulo Miklos, Marco Ricca, André Abujamra, Ângelo Antônio, Samuel de Assis, António Capello, Augusto Madeira e César Mello.

A história, cheia de ironia e críticas à política e aos excessos, fala de sete amigos que se encontram mensalmente desde a juventude para comer. Em seguida, algumas confusões desgastam o grupo, mas um misterioso chef, que ganha vida através do sempre eficiente Matheus Nachtergaele, surge oferecendo banquetes provocantes que atiçam novamente o bando de egoístas.

Ainda por cima, a trilha sonora original de André Abujamra?ajuda a criar o clima de mistério e suspense que a obra pede. Porém, a gastronomia é a principal metáfora do filme e o diretor, em discurso antes do início da sessão, disse que a ideia era matar a masculinidade pautada em valores antigos. Além disso, fez questão de falar sobre a situação da fome no Brasil.

Por fim, com distribuição da Vitrine Filmes, O Clube dos Anjos estreia nos cinemas de todo o país no dia 3 de novembro.

Ademais, leia mais:
Crítica | ‘Cesária Évora’ evoca a saudade no Festival do Rio
Afinal, o budismo feminino de ‘Floresta Vermelho Escuro: Monjas Budistas no Tibet’
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Tags:crítica o clube dos anjosfilme o clube dos anjosresenha o clube dos anjos
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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