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Cinema

O Divino Baggio | Netflix conta a história do ídolo italiano inesquecível para o Brasil

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O Divino Baggio

Os brasileiros que puderam ver a final da Copa do Mundo de 1994 não esquecem Roberto Baggio (mesmo os que não viram). Afinal, ele chutou o pênalti decisivo para fora e o Brasil foi tetracampeão. O Divino Baggio (Il Divin Codino) conta a história desse homem que virou ídolo na Itália. Vemos as rusgas dele com o pai e as lesões complicadas que poderiam tê-lo tirado dos campos para sempre.

Baggio era visto como um predestinado, mas isso não impediu que tivesse que passar por desafios. Em verdade, tais obstáculos que lhe fizeram ser quem deveria ser. No momento de dificuldade, ele encontra o budismo. A mistura de fé e empenho fortalecem a base do craque, que consegue seguir adiante.

Andrea Arcangeli é o ator que entrega beleza e carisma ao protagonista que segue sua jornada pela Copa de 1994 ao som de uma bela trilha sonora, desde Oasis a Smashing Pumpkins, passando por Paul Anka e Vasco Rossi.

Mantra

Para mim, foi uma delícia ver esse filme. Eu era uma criança quando vi Baggio chutar para fora aquele pênalti na fatídica final Brasil e Itália na Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. Chorei de emoção aos gritos de campeão, pulando no sofá. O que vi do futebol de Baggio gostei bastante e seu rabo de cavalo tinha estilo e personalidade, assim como sua forma de jogar. Cheguei a brincar várias vezes que eu era o Baggio, assim como brincava que era o Dunga e o Bebeto.

Depois do Brasil, era para a seleção de Baggio que eu torcia, por ser um descendente de italianos, como meu pai contava, e também por gostar daquela figura. Aliás, tenho grande apreço pelo budismo e é bom ver a fé do protagonista no filme:

Nam Myoho Renge Kyo

Esse é o mantra que ele reza e que ajuda no seu caminho.

Por fim, a película não tem nada assim de tão especial. É simples. Até demais. Razoável como cinema. Contudo, após assistir, passei a simpatizar ainda mais por aquela pessoa, pude sentir emoção na relação dele com o pai e admirei Roberto Baggio.

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Cinema

‘A Filha do Rei do Pântano’ tem fotografia eficiente em um suspense que começa bem

Daisy Ridley estrela

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crítica A Filha do Rei do Pântano da Diamond Films

“A Filha do Rei do Pântano” (The Marsh King’s Daughter), dirigido por Neil Burger e estrelado por Daisy Ridley (da última trilogia Star Wars) e Ben Mendelsohn, chega aos cinemas com grandes expectativas, especialmente devido ao seu elenco e à adaptação do best-seller homônimo de Karen Dionne. O filme começa prometendo oferecer uma experiência envolvente e sombria, mas, infelizmente, não consegue cumprir todas as suas promessas.

A princípio, o início, com a infância de Helena e sua relação com o pai é uma das primeiras coisas que se destacam em “A Filha do Rei do Pântano”. Cheguei a lembrar um pouco do bom “Um Lugar Bem Longe Daqui“, por ter essa questão familiar e uma jovem menina na natureza. Ambos são baseados em livros de sucesso. Contudo, enquanto “Um Lugar Bem Longe Daqui” oferece um roteiro bem amarrado que prende até o fim, com boas viradas, “A Filha do Rei do Pântano” vai se perdendo aos poucos, com alguns furos sem explicação como o que aconteceu com o trabalho da protagonista e os cúmplices do Rei do Pântano.

Aliás, veja o trailer de “A Filha do Rei do Pântano” em seguida, e continue lendo:

Entretanto, a fotografia de Alwin H. Küchler é uma virtude. As cenas noturnas são especialmente cativantes, capturando a atmosfera sombria e opressiva do pântano de forma impressionante. A paleta de cores utilizada ressalta a sensação de isolamento e perigo que permeia a trama, proporcionando um cenário visualmente impactante que contribui muito para o clima do filme. A cena onde Helena flutura num lago, e só vemos seu rosto, é linda. Assim como aquela que abre a película.

No entanto, apesar da beleza da cinematografia, as falhas e furos do roteiro prejudicam a narrativa. A premissa de uma mulher que precisa enfrentar seu passado sombrio para proteger sua filha é clássica, mas a execução deixa a desejar em vários momentos. A falta de desenvolvimento de certos personagens e subtramas deixa o espectador com perguntas não respondidas e cria um vazio na história que poderia ter sido melhor explorado.

Outro ponto que deixa a desejar é o final previsível. Desde o início, o destino de Helena (Daisy Ridley) parece traçado de forma óbvia, o que tira um pouco do impacto emocional que o filme poderia ter alcançado. A ausência de reviravoltas surpreendentes ou momentos verdadeiramente chocantes contribui para que a trama se torne previsível e, em última análise, menos satisfatória.

Daisy Ridley entrega uma atuação convincente como Helena, mas nada genial. Ben Mendelsohn está bem como o sinistro Rei do Pântano, principalmente no começo do filme. Além disso, a fofa Joey Carson como Marigold Pelletier cativa.

Em resumo, “A Filha do Rei do Pântano” é um filme que brilha em sua cinematografia, mas que peca em seu roteiro e na falta de surpresas em sua narrativa. Para os fãs do gênero suspense, pode valer a pena conferir pela atmosfera e a boa primeira metade, mas é importante se preparar para algumas decepções ao longo do caminho. O começo é bom, mas o final deixa um gosto amargo.

Por fim, o suspense de Neil Burger estrelado por Daisy Ridley e Ben Mendelsohn estreia nos cinemas em 28 de setembro.

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