Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e termos de uso.
Aceito
Vivente AndanteVivente AndanteVivente Andante
  • Cinema
  • Música
  • Literatura
  • Cultura
  • Turismo
Font ResizerAa
Vivente AndanteVivente Andante
Font ResizerAa
Buscar
  • Cinema
  • Música
  • Literatura
  • Cultura
  • Turismo
Cinema e StreamingCrítica

É Tudo Verdade: ‘Ritas’ exalta o legado de Rita Lee, mas falta algo

Dirigido por Oswaldo Santana, Ritas se utiliza de uma estética experimental para mostrar as transgressões e diferentes personalidades de Rita Lee

Por
André Quental Sanchez
Última Atualização 30 de março de 2025
5 Min Leitura
Share
SHARE

Faz menos de dois anos que Rita Lee faleceu, no dia 8 de maio de 2023. Cantora, revolucionária, ativista, fundadora de Os Mutantes, atriz, compositora e, acima de tudo, mulher. Seu legado se manteve tão vivo que, em 2024, ganhou até mesmo um dia para chamar de seu: 22 de maio.

Escolhido como filme de abertura, em SP, da edição de 2025 do Festival de documentário “É Tudo Verdade”, Ritas inicia com um vídeo amador gravado pela própria deusa do rock no qual ela explica que sua data de aniversário muda para o dia 22 de maio, porém, ela se mantém capricorniana. Este tom humorístico e de leveza, que Rita Lee fala no vídeo, é o tom presente ao longo de todo a produção.

Começando com uma abertura psicodélica que nos remete aos anos 60, Ritas destaca os anos fundamentais de Rita Lee, desde sua infância por meio de fotos de arquivo e comentários mordazes da própria documentada, até depois da criação de Os Mutantes. A produção opta por explorar diversas imagens da cantora que são vistas ao longo da produção, não existe somente uma Rita Lee, existem várias em diferentes situações, a Rita cantora, a Rita ativista, a Rita que existe em cada mulher que foi inspirada pela sua força e determinação, por conta disso, o documentário propriamente recebe o nome de Ritas.

Ritas

Rita Lee em cena de “Ritas”- Divulgação É Tudo Verdade

Semelhante à Viva Marília (Zelito Viana, 2024), Ritas também se utiliza em peso de entrevistas, imagens de arquivo e a narração da própria poeta, musa, escritora e deusa que foi Rita Lee.

Ritas é mais orgânico do que a produção de Viana, sendo um documentário muito mais vivo e experimental, principalmente em sua estética, uma marca clássica de Rita, porém, por conta de escolhas temáticas semelhantes, ambos os filmes acabam cometendo os mesmos erros.

A narração da cantora passa uma visão muito boa sobre a pessoa maravilhosa que ela foi, porém, em um documentário, é sempre bom apresentarmos diferentes pontos de vista da mesma situação, com o risco de a produção se tornar tendenciosa caso o contrário, em um filme chamado Ritas, é curioso pensar como em nenhum momento é explorado os relacionamentos de Rita e suas complicações, nem mesmo com os próprios filhos, ou o fato de ter lutado tanto contra o câncer de pulmão.

Claro, a produção é uma homenagem à Rita Lee em toda a sua glória, e sim, ela deve ser elogiada e enaltecida de todas as suas formas por conta da importância em diferentes escalas da sociedade e da cultura brasileira como um todo, porém, a ideia de uma pessoa tão livre e pra cima, um exemplo de feminismo, até mesmo depois de falecida, e não mostrar nenhuma de suas polêmicas, ou prisões, ou o uso de drogas? Enfatizando uma idolatria constante sobre a vida da cantora? Faz a produção perder parte de seu brilho.

Reflito que para aqueles que amam Rita Lee, o documentário será um presente, para aqueles que já não apreciam a cantora por um ou outro motivo, a produção não mudará o seu ponto de vista sobre. Ao final, goste ou não de Lee, ou de suas músicas, é inegável os marcos, as ondas, e a importância que ela ocasionou na sociedade e na cultura brasileira, e até mesmo mundial. E este impacto, por meio de perfomances captados na integra e um humor e leveza tão marcante da cantora, permitem que Oswaldo Santana mostre o legado e passe uma parcela do brilho desta mulher que foi tão marcante.

Dirigido por Oswaldo Santana, Ritas terá a sua pré-estreia mundial no dia 02 de Abril em uma sessão no CineSesc, abrindo oficialmente, no estado de São Paulo, a edição de 2025 do festival de documentário É Tudo Verdade.

Siga-nos e confira outras dicas em @viventeandante e no nosso canal de whatsapp !

Leia Mais

  • Crítica: ‘Meu nome é Maria’ mostra a perda do brilho de uma estrela
Tags:Critica ritasé tudo verdadejornalismo culturalmúsicarita lee
Compartilhe este artigo
Facebook Copie o Link Print
Nenhum comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Gravatar profile

Vem Conhecer o Vivente!

1.7kSeguidoresMe Siga!

Leia Também no Vivente

Sororidade
Cinema e Streaming

Amizades entre mulheres | Conheça 5 filmes que estimulam a sororidade

Livia Brazil
6 Min Leitura
filme batman e robin the brave and the bold
Cinema e Streaming

James Gunn aumenta incertezas sobre Robin no DCU e preocupa fãs do novo filme do Batman

Redação
4 Min Leitura
Cinema e Streaming

É Tudo Verdade: 30ª edição traz 85 filmes GRATUITOS

André Quental Sanchez
5 Min Leitura
logo
Todos os Direitos Reservados a Vivente Andante.
  • Política de Privacidade
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?