Cinema
Crítica | ‘Top Gun: Maverick’ entretém e é acusado de masculinidade excessiva equivocadamente
Publicado
2 anos atrásem

Top Gun: Maverick se consagrou como o maior circuito de estreia da Paramount Pictures no Brasil. Ao todo, a partir de 26 de maio, são 701 cinemas exibindo o filme em 1.678 salas. Ou seja, o circuito mais amplo de todos os tempos para um filme da distribuidora no país. O longa também se tornou a maior estreia de uma produção de Tom Cruise no Brasil.
A sequência da franquia mostra o (ainda) capitão Pete “Maverick” Mitchell, interpretado por Tom Cruise, 30 anos após o primeiro filme. Dessa vez, ele deve treinar uma nova equipe Top Gun em uma missão difícil e perigosa.
Sucesso
Um dos maiores sucessos da carreira de Tom Cruise, é Top Gun: Ases Indomáveis. Lançado em 1986 nos cinemas, vi esse filme algumas vezes na televisão durante os anos 90. Passava sempre na TV aberta. Era Tom sendo o galã com seu personagem destemido Maverick e se envolvendo em um romance enquanto jatos voavam e louvavam os Estados Unidos e sua capacidade armamentista.
Nessa sequência o romance fica em segundo plano e o foco é na missão e na ação. Top Gun: Maverick é filme para ver no cinema. Se não tive essa oportunidade no passado, tive agora e é um show de belas imagens aéreas. A cabine de imprensa foi em uma sala IMAX e isso aumenta ainda mais a sensação de que estamos no cockpit voando junto com aqueles pilotos.
O longa consegue entreter e lembra um pouco os anos 80 em muitos diálogos e frases de efeito. É aquele ar clichê, mas que tem seu valor. Jennifer Connelly vive o novo par romântico do protagonista e entrega o charme devido.
Além disso, Top Gun: Maverick até pode emocionar em alguns momentos com seus toques de redenção e a interação entre os personagens. Uma sequência com a nova equipe poderia dar pano para a manga, pois eles são novas versões dos personagens do primeiro filme.
Apesar das polêmicas criadas por alguns críticos cujo intuito parece ser unicamente o de viralizar, o filme não namora com a masculindade tóxica, nem excede como propaganda masculina. Há toda uma simbologia possível der ser vista com o formato fálico dos jatos, contudo, o longa é simples e objetivo, não inventa, nem ofende. Busca entreter dentro do estilo hollywodiano estadunidense blockbuster clássico – e consegue.
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.

Cinema
Tá escrito | Filme com Larissa Manoela estreia em 14 de dezembro
Elenco e equipe contam, em coletiva de imprensa, detalhes sobre o filme.
Publicado
48 minutos atrásem
30 de novembro de 2023Por
Livia Brazil
Tá escrito é o novo filme de Larissa Manoela, que estará nos cinemas em 14 de dezembro. O longa, que conta, também, com André Luiz Frambach, Karine Teles e Victor Lamoglia, é uma comédia com direção de Matheus Souza. A produção é da Paris Entretenimento em coprodução com a Globo Filmes e Globoplay, e tem distribuição da Paris Filmes.
A saber, a sinopse é a seguinte: Alice acha que os astros erraram com ela, até que um dia recebe um livro em branco, apenas com instruções que prometem que qualquer previsão astrológica escrita naquelas páginas se concretizará. Com o poder de influenciar a todos com as previsões que agora ela tem acesso, Alice se torna um fenômeno online, mas também deixa o mundo ao seu redor de cabeça para baixo.
Para exemplificar, fique com o trailer:
Astrologia
Na última segunda-feira (27), os atores Larissa Manoela, André Luiz Frambach e Karine Teles, e o diretor Matheus Souza participaram de uma coletiva de imprensa para falar um pouco sobre o filme. Além de falarem, claro, de sua ligação com astrologia. A protagonista, por exemplo, que é capricorniana, disse fazer sua revolução solar todos os anos. Já Frambach, aquariano, contou que não entendia muito sobre o assunto. Contudo, por causa do filme e por influência de Larissa Manoela, começou a conhecer.
Por falar em conhecer, Matheus Souza, o diretor, assim como André Luiz, conhecia o básico sobre astrologia. Porém, para escrever o filme (ele também é um dos roteiristas), estudou bastante em livros, vídeos e até conversando com pessoas ligadas à astrologia, estudiosas ou apenas amantes do assunto. Segundo ele, a escolha de conversar também com quem gosta do tema era para possibilitar o entendimento sobre astrologia para todos, e não somente apenas para quem entende profundamente. “É um filme identificável e diferente do que se vê hoje em dia.”, afirmou.
Karine Teles, leonina como o diretor, contou gostar muito de astrologia. Inclusive, disse fazer mapa astral anualmente há muito tempo. “Acho que é um jeito maravilhoso de a gente se conhecer, pensar a respeito da gente mesmo, das nossas relações, dos nossos familiares, dos nossos amores.”, disse a atriz.

Comédia para refletir
Tá escrito é declaradamente uma comédia. Todavia, Matheus Souza se preocupou, também, em levar uma mistura de gêneros para o longa. “É um filme que é um evento, porque há uma mistura de gêneros. Foi um esforço para resgatar o público para ir ao cinema assistir filme nacional.”, afirmou o diretor.
Karine Teles, que geralmente não faz comédias no cinema e na televisão, agradeceu por ter sido convidada a fazer esse filme, já que é fã do gênero. Segundo ela, a comédia é um canal de debate. “É um filme que vai trazer muitas reflexões. Acho que rir é um jeito muito bom de pensar sobre a vida, sobre o mundo.”, disse.
Além disso, a atriz ainda disse que é um filme que fará rir pessoas de todas as idades. Inclusive, ela contou que um dos motivos de entrar nesse projeto foram seus filhos, Artur e Francisco. Além de ser um filme que, finalmente, os dois poderão assistir, que já muitos dos trabalhos que faz não são para a idade dos gêmeos, os meninos deram força para a mãe quando ela contou que Larissa estaria no elenco. “A gente já tinha assistido outros filmes da Larissa juntos e quando falei que fui chamada para fazer um filme com ela, eles falaram: ‘Mãe, você tem que fazer’.”, contou.
Larissa Manoela
Sobre a estrela do filme, Karine ainda disse que ficou muito feliz em ver o nível de profissionalismo da atriz. Segundo a atriz, que interpreta a mãe virginiana de Larissa em Tá escrito, Larissa Manoela é muito profissional, séria e dedicada. Além disso, contou Karine, a jovem atriz também é muito comprometida com o trabalho e com as pessoas. Por isso gostou muito de trabalhar com Larissa.
Quem também ficou feliz de trabalhar com a atriz foi André Luiz Frambach. Noivo de Larissa na “vida real”, o ator, que já dividiu a tela com Larissa em Modo avião, conta que adorou a experiência. “É incrível trabalhar com o que a gente ama, que é a arte. E é mais incrível ainda trabalhar com o que a gente ama com quem a gente ama.”, afirmou.
Para Larissa também foi muito especial estar com André Luiz em cena. E, assim como os outros presentes na coletiva, a atriz está muito feliz com o resultado e ansiosa para que as pessoas vejam o filme, que traz diversos aspectos da vida que todas as pessoas passam.
Ficha técnica
TÁ ESCRITO
Brasil | 14 de dezembro de 2023
Direção: Matheus Souza
Roteiro: Matheus Souza, Thuany Parente e Mariana Zatz
Elenco: Larissa Manoela, André Luiz Frambach, Caroline Dallaros, Victor Lamoglia, Kevin Vechiatto, Richard Abelha, Hamilton Dias, Emira Sophia, Vittoria Tosi , Thuany Parente.
Participações especiais: Karine Teles e Cazé Pecini.
Produção: Paris Entretenimento
Coprodução: Globo Filmes e Globoplay
Distribuição: Paris Filmes
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Robson
16 de junho de 2022 at 19:39
Filhos da puta, não tem o que fazer, que porra de excesso de masculinidade o caralho, deixa o homem sem homem e o resto ser o que quiserem!
Alvaro Tallarico
16 de junho de 2022 at 21:00
Gratidão pelo comentário, Robson!
Michael Costa de Souza
22 de junho de 2022 at 23:32
Masculinidade excessiva…..vão procurar saber o que é um homem de verdade primeiro antes de dizer uma estupidez dessa .
Helvio
24 de junho de 2022 at 06:37
De onde tiraram este termo masculinidade excessiva? Que pessoa ridícula pode inventar tal coisa? Que mundo estamos vivendo pra ser assim? Que babaquice de quem tacou este comentário? Só pode ser um ridículo vivendo numa bolha cheia de babacas dentro dela.
Alvaro Tallarico
24 de junho de 2022 at 10:27
Realmente criou polêmica, mas imagino que talvez tenha sido o objetivo!
Marcos Massister
24 de junho de 2022 at 18:30
O que não levam em consideração e que a 30 anos atrás era outro mundo,a sigla dos diferentes não chegava a três letras então GLS hoje em dia o politicamente correto está dócil de identificar LGBTQIA+ e sabe lá o que vem adiante , se você dividir a sigla ao meio metade vai sonhar com o Maverik e a outra metade com a Penny Benjamin Aí voltamos ao início, homem e mulher
JohnnyThunder
24 de junho de 2022 at 19:26
Não gostou da temática do filme, não assiste, simples assim! Não é isso que os não héteros falam quando são criticados por excesso de informação LGBT?? E bola pra frente
Edianrdo
25 de junho de 2022 at 10:36
Esses caras de movimento LGB….são um saco, tudo se ofendem, a mídia quer fortalecer cada dia mais essa ditadura gay. Vão procurar o que fazer, ninguém pode pensar diferente, que é homofobia.
Uma minoria quer mandar na maioria.
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