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Deya Mota lançará clipe colaborativo baseado em tabu e ritual ancestral | Lua de Sangue

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Deya Mota e a Lua de Sangue
Deya Mota, cantora, compositora e atriz, lançará o videoclipe da canção “Lua de Sangue” durante a lua cheia de 1º de outubro de 2020. A saber, a temática do clipe e da canção é o ritual ancestral de devolver o sangue menstrual à terra, ou seja, “plantar a Lua”. O videoclipe conta com a direção de Sofia Teixeira. Além disso, o interessante é que foi feito a partir de colaboração voluntária de diversas pessoas que enviaram vídeos feitos em suas casas com celulares, em respeito ao isolamento social.
 
A ideia era trazer olhares diversos e naturalizar a menstruação, tema que ainda é tabu na nossa sociedade. A música é uma composição de Deya Mota e Beto Lemos, que assina o arranjo e direção musical. Ao fazer a letra da canção, Deya se inspirou na profecia das indígenas Lakotas e Andinas, a qual diz que quando as mulheres deixaram de devolver seu sangue à terra, os homens tiveram que começar a matar. Então, iniciou-se a matança de animais e as guerras para que o derramamento de sangue suprisse a necessidade de nutrientes. Porém, quando todas as mulheres voltarem a devolver o seu sangue à terra, a profecia diz que acabará a necessidade do sangue derramado pela violência.
 

Naturalizar

“A menstruação ainda é tida como um fardo pra muitas pessoas que menstruam porque culturalmente aprendemos que menstruar é sujo, doloroso, motivo de vergonha, etc. E tudo isso desconecta grande parte das pessoas que menstruam deste processo biológico tão importante pra saúde física e emocional. A ideia é naturalizar a menstruação para que cada pessoa tenha opção de cuidar do seu menstruar de forma adequada. Ter informações acessíveis sobre o assunto”, diz Deya Mota.
O áudio da música está disponível em seu canal no YouTube. Em breve, estará em todas as plataformas junto com o videoclipe. Aliás, ouça a música e veja como foi o chamado para o clipe colaborativo:

Intu.ir.som

Deya Mota é cantora, compositora e atriz. Como cantora lançou em 2018 a série de vídeos Intu.ir.som, gravada no atelier do artista plástico Rona Neves sobre a temática do fogo. Deya, interpreta músicas inéditas em duos com Pablo Arruda, Beto Lemos, Guilherme Pimenta e Pedro Amparo. Inclusive, interpretou Beth Carvalho no musical “Andança” com direção de Ernesto Piccolo, em maio de 2017, no teatro João Caetano, substituindo a atriz Barbara Fer.
 
Anteriormente, em julho de 2016, interpretou Clara Nunes no musical “O Mar Serenou um Conto de Clara”. Ainda atuou ao lado do ator e diretor Roberto Bomtempo no musical “Raul Fora da Lei”, de 2004 até 2015. Além disso, atuou no musical infantil “A Lenda do Valle da Lua”, com texto e direção de João das Neves, músicas de Chico Cesar e direção musical de Beto Lemos.
 
Entre 2016 e 2017, realizou a “Festa dos Ancestrais” show com um repertório de músicas brasileiras, afro-brasileiras e latino-americanas, juntamente com autorias próprias e de parceiros da nova cena musical como Luiz Nascimento, Alberto Americano e Sergio Pererê, além de releituras de Gilberto Gil e Lenine, entre outros. Lançou em 2014 o disco “Paisagem Invisível”, inspirado no poeta Manoel de Barros, com direção musical e arranjos de Victor Ribeiro. Deya gravou músicas inéditas próprias e de Thiago Amud, Marcelo Fedra e Renato Frazão, além de releituras. Paisagem Invisível originou do show teatral de mesmo nome dirigido em processo colaborativo com Alessandra Gelio. Com este circulou de 2012 a 2015, pelas fnac de Portugal e por teatros e casas de shows do Rio de Janeiro como Centro de Referência da música Carioca, Centro Cultural Carioca, entre outros.
 
 
 
 
 

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Música

Hélder Viana lança o single ‘Você me Ama’ com participação de Flávio Venturini

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Hélder Viana e Flávio Venturini em um estúdio de gravação. É a Capa do single 'Você Me Ama'.

O cantor, compositor e violonista mineiro Hélder Viana está com trabalho novo. “Você me Ama” é uma canção de amor que explora os elementos da música brasileira e chega às redes com a participação do famoso cantor, músico e compositor Flávio Venturini. O encontro está registrado no clipe abaixo e o single está nas plataformas digitais.

Composição de Hélder, a novidade conta com as colaborações de nomes como Enéias Xavier, Neném e Deângelo Silva. Tem um gosto de Bossa Nova.

Aliás, veja o clipe a seguir, e continue lendo:

Oriundo de uma tradicional família de congadeiros, Hélder Viana nasceu no município de Oliveira, interior de Minas Gerais, em 1963. Iniciou a carreira artística em 1978, no festival da canção local, passando depois a residir em Belo Horizonte, para onde foi estudar e tocar em bares, em 1984. Participou do “I Seminário Brasileiro da Música Instrumental”, idealizado por Toninho Horta e realizado em Ouro Preto, em 1986. Nessa época, estudou violão com Amauri Aranha e trabalhou como percussionista em diversas bandas, como a instrumental Nhoc. No teatro, tocou em peças como “Zumbi”, “Os Saltimbancos”, “O Trem das Vertentes” e “Tempestade” (tendo feito a trilha sonora da última). Acompanhou diversos artistas, entre eles, Amelinha, Oswaldinho do Acordeon e Sivuca.

Em 1994, foi o vencedor do “I Festival do Tribunal de Justiça de Minas Gerais” com a composição “Búzios”, interpretada pela cantora Loslena e julgada pelo emblemático letrista Fernando Brant. Em 2001, lançou o primeiro álbum, “Cabrália”, com participações especiais do saxofonista Chico Amaral, do guitarrista Celso Moreira e do percussionista Sidinho Moreira. O show do disco percorreu o Sudeste por quase uma década e foi aclamado pela crítica, ganhando elogios de ninguém menos do que Milton Nascimento. Entre 2011 e 2013, realizou a sua primeira turnê internacional, passando por Portugal, Itália, Espanha, França e Inglaterra, registrada em dois DVDs. Após dois anos de pandemia, ele retorna aos palcos do Rio de Janeiro – onde não se apresentava desde 2019 – com um time de artistas renomados.

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