Crítica
Marco Gottinari lança “Xondaro” | “Somos livres quando cumprimos nosso propósito”
Publicado
4 anos atrásem

Alvaro Tallarico: Você é um xondaro? O que é ser um xondaro?
Alvaro Tallarico: Por que a escolha desse título?
Alvaro Tallarico: E essa ideia de colocar um coral de crianças do projeto Case no seu novo álbum “Xondaro”? E o que é o Case?
AT: Coral de crianças urbanas e outro indígena. É uma busca de, através da música, estimular o equilíbrio e o respeito?
AT: Por que ficou cinco anos sem gravar? Quais foram os caminhos da floresta que percorreu nesse meio tempo?
AT: E como é lançar esse novo álbum em meio a uma pandemia mundial?
Aliás, enquanto lê a entrevista, confira o álbum completo:
AT: Agricultor-artista. O que é uma serpente galáctica e porque você se descreve dessa forma?
AT: Como o xamanismo faz parte da sua vida?
AT: De que forma a humanidade pode se reconectar com Gaia, a Mãe-Terra? O ser humano é a verdadeira peste?
AT: Sua música tem cara de tranquilidade no meio do mato. A ideia é despertar essa sensação?
AT: “Para surfar o destino o homem deve virar menino”, você canta. Isso não vai contra o que a sociedade nos obriga?
Marco Gottinari: Nós somos livres quando cumprimos nosso propósito e o que a sociedade nos dita cono regra não vai nos tirar essa liberdade. E é por isso que surfaremos nosso destino. Bem-vindos ao amoroso Reino de Gaia.
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.

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“O Cachorro que se Recusou a Morrer” tem criação, texto e atuação de Samir Murad, e bebe em suas experiências de vida. A cenografia de José Dias constrói um ambiente que é mais do que um mero cenário; é um componente narrativo, imergindo o público nos diversos tempos e espaços que compõem a história. Isso em conjunto com o eficiente videocenário concebido por Mayara Ferreira.
A princípio, num drama autoficcional, Samir Murad, descendente de imigrantes libaneses, entrelaça sua memória afetiva em uma narrativa. Êxodo, matrimônio por encomenda, confrontos culturais e saúde mental compõem os temas que o ator carrega em sua bagagem.
Uma das maiores virtudes do espetáculo é a riqueza da cultura árabe familiar que permeia a obra. Aparece, por exemplo, em projeções fotográficas, e na boa trilha sonora, fruto da colaboração entre André Poyart e o próprio Samir Murad, que enriquece a experiência sensorial do espectador.
Segunda metade de “O Cachorro que se Recusou a Morrer” desperta
Entretanto, a peça demora a engrenar. A primeira metade é lenta, não cativa, falta uma maior dinamicidade, e, talvez, ficar mais enxuta. Isso não acontece na segunda parte, que é muito mais fluida e desperta os espectadores.
Por outro lado, Samir é um showman. É como um Chaplin de descendência árabe buscando suas raízes. A entrega dele no palco tem uma força emocional deveras potente. Dessa forma, para aqueles que gostam e desejam saber mais sobre a cultura árabe, pode valer testemunhar essa obra no Centro Cultural Justiça Federal, até o dia 17 de dezembro, sempre aos domingos às 16h.
Serviço
Local: Centro Cultural Justiça Federal
Endereço: Av. Rio Branco, 241, Centro, Rio de Janeiro.
Próximo a Estação Cinelândia do Metrô Rio.
Informações: 21 3261-2550
Temporada: 19 de novembro a 17 de dezembro, aos domingos, às 16h.
Valor do ingresso: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)
Vendas na bilheteria do Teatro ou antecipadas pelo site Sympla: https://www.sympla.com.br/produtor/ocachorro
Capacidade de público: 141 pessoas
Classificação: 10 anos
Duração: 75 minutos
Drama bem humorado
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