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Direção de Fotografia, o que é e para que serve? | Entenda

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Flávio Augusto Ferreira da Costa, mais conhecido como Flávio Ferreira, é um diretor de fotografia, professor Cinematográfico e consultor de Cinematografia Digital. O homem é brasileiro e nascido no Rio de Janeiro (RJ) em 14 de janeiro de 1958. A princípio, especializou-se em cinematografia através de diversos cursos técnicos. Entre eles, fotografia e iluminação com Fernando Duarte na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (RJ), Estética Fotográfica com Constance Brenner na E.A.V. do Parque Lage-RJ, Curso Avançado de Laboratório Fotográfico no Centro Universitário de Fotografia da PUC-RJ, roteiro na PUC-Rio, com Alfredo Oros, e na Aliança Francesa com Ilias Evremidis, assistência de direção e de câmera no SATED, além de ter estagiado na Herbert Richers como assistente de montagem e câmera.

Iniciou sua carreira cinematográfica como assistente de câmera no curta Infinitas Conquistas de Enrica Bernadelli, em 1976. Logo depois, foi assistente de fotógrafos consagrados como Walter Carvalho, Zequinha Mauro, Fernando Duarte, José Medeiros e Ronaldo Nunes, com quem aprendeu muito.

Estreou como Diretor de Fotografia em 1979 no documentário A Lenda do Rei Sebastião, de Roberto Machado Jr..

Em 1982, coproduziu e fotografou o filme Terra, a Medida do Ter, de Maria Helena Saldanha. Desde os anos 1980 ministra palestras, cursos e oficinas sobre fotografia e cinematografia digital.

Fez diversos programas de canais a cabo como: Discovery Channel, GNT, Canal Brasil, BBC, ITV, Futura, NGC, AXN e a PBS.

Realizou  parcerias bem-sucedidas com diretores como Walter Avancini, Eduardo Escorel, Zelito Viana, Sérgio Bernardes Filho, Maria Luiza Aboim, Walter Campos, Sandra Werneck, Belisário Franca, Richard Lester, João Alegria, André Horta, Roberto Berliner, Sandra Kogut, Adolfo Rosenthal, Jonathan Curling, Pompeu Aguiar, Fernando Severo, Katia Lund, Tisuka Yamasaki, entre outros.

Além disso, participou de vários documentários e clipes musicais de artistas como Gilberto Gil, Paul McCartney, Paulo Moura, Sting, Paralamas do Sucesso, Dionne Warwick, Paula Toller, Caetano Veloso, Rush, O Rappa, Maria Bethânia e Gabriel, O Pensador.

Consultor

Nos últimos anos, teve destacada atuação como consultor de cinematografia digital em filmes como Separações (2002), de Domingos Oliveira, Língua – Vidas em Português (2003), de Victor Lopes, Justiça (2004), de Maria Augusta Ramos, Gatão de Meia Idade (2005), de Antonio Carlos Fontoura, Meu Primeiro Contato (2007), de Mari Corrêa e Karané Ikpeng, Atabaques Nzinga (2008), de Octávio Bezerra, Brasileirinho (2009),de Mika Kaurismäki, entre outros.

Tem carreira de destaque na televisão desde os anos 1990, ao assinar a fotografia de programas, novelas e minisséries de sucesso como Xica da Silva, pela TV Manchete, O Cravo e a Rosa e Brasil Legal, Brava Gente Brasileira pela TV Globo, Free Jazz Festival, pelo Multishow, Passagem Para, pela Futura, Letras Brasileiras, pelo Canal Brasil, etc. Participou como finalista do EMMY Internacional (2000) com as séries internacionais Eco Aventura Amazônica, pela Discovery e Música do Brasil, pela MTV.

Todavia, leia mais:
Fotografação | CRÍTICA
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Ana Catão do Cosmogonia Africana| “Nossa missão é trazer essa história que foi varrida para debaixo do tapete”

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Crítica | Transformers: O Despertar das Feras

Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros

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transformers o despertar das feras

O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.

Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.

Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.

Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:

O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.

Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.

O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.

Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.

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