O documentário “Tenho Fé”, dirigido por Rian Córdova, destaca a presença influente da cultura afro-brasileira na expressão artística do país. Lançado durante o mês da Consciência Negra, o filme, produzido pela Pixys Produções e Lira Filmes, apresenta a trajetória de artistas que celebram os Orixás e a ancestralidade em suas obras. Participaram do documentário figuras como Luiz Antonio Simas, Henrique Vieira, Rodrigo França e Dadá, representando diferentes esferas da sociedade, desde carnavalescos e artistas até religiosos e antropólogos.
A narrativa do filme explora a interseção das artes, percorrendo palcos de teatros, shows, desfiles de moda e festas populares. Dessa forma, a ideia é colocar uma visão descomplicada da mitologia dos Orixás. Ou seja, o objetivo é não apenas celebrar a riqueza cultural afro-brasileira, mas também criar uma reflexão sobre a necessidade de combater o racismo religioso e a intolerância.
Aliás, veja o trailer, e continue lendo:
O diretor Rian Córdova destaca que o filme é um manifesto contra o racismo religioso, reunindo talentos artísticos em uma jornada de fé nos Orixás e na ancestralidade. A produção envolve desde a presença marcante de Exu na GRES Grande Rio até a representação dos Orixás como heróis em convenções de quadrinhos.
O documentário conta com a participação de uma variedade de profissionais, incluindo historiadores, carnavalescos, cantores, diretores, dramaturgos, autores de quadrinhos, coreógrafos, estilistas, antropólogos e líderes religiosos. A diversidade de perspectivas visa oferecer uma compreensão abrangente da chamada “arte afro-brasileira”.
Por fim, o filme tem uma duração de 80 minutos e indicação para maiores de 12 anos. “Tenho Fé” convida o público a explorar e compreender a riqueza da herança espiritual e cultural afro-brasileira, promovendo a consciência e o respeito às diversas manifestações religiosas e artísticas.”
Ademais, veja mais:
‘Corpos Invisíveis’ é uma obra que transcende a tela e penetra na alma
Pré-estreia de ‘Rio, Negro’ revela filme envolvente
Afinal, Othelo, o Grande e a Resistência Negra na Cinelândia
