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Pré-estreia de ‘Rio, Negro’ revela filme envolvente

Filme ‘Rio, Negro’ pesquisa a influência da população negra de origem africana na formação da cidade do Rio de Janeiro e como isso acarreta na transferência da capital para Brasília.

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Rio Negro tem Mãe Meninazinha de Oxum

Nesta quinta-feira, 2 de março de 2023, estreia nos cinemas do Rio e de SP o documentário Rio, Negro, com direção e roteiro por Fernando Sousa e Gabriel Barbosa. O filme pesquisa a influência da população negra de origem africana na formação da cidade do Rio de Janeiro e como isso acarreta na transferência da capital para Brasília.

A princípio, todo o filme é relevante, desde o início sobre a revolta dos marinheiros até o fim com o foco na mudança da capital brasileira. Apesar disso, algumas falas se repetem em demasia entre os entrevistados. Há muitas outras informações úteis e boas histórias que poderiam ter sido acessadas. Por outro lado, a repetição pode ajudar na absorção das informações.

Pré

Vimos o longa na pré-estreia que ocorreu na última terça-feira (28/02), no Espaço Itaú Cinema, com a presença dos produtores e participantes como a entrevistada Ynaê Lopes dos Santos. Representantes da Casa Fluminense, organização da sociedade civil criada em 2013 para fomentar e criar ações efetivas voltadas à promoção da igualdade, ao aprofundamento democrático e ao desenvolvimento sustentável do Rio de Janeiro, também estiveram presentes. Rio, Negro é o primeiro projeto cultural financiado por eles.

O longa tem momentos que contam com atores diversos, mas no geral segue um caminho básico ao reunir depoimentos de diversas personalidades e pesquisadores cariocas como Haroldo Costa, Luiz Antônio Simas, Mãe Meninazinha de Oxum, Tainá de Paula, o carnavalesco Leandro Vieira, Helena Theodoro. Soma-se a isso muitos documentos e imagens históricas.

Afinal, além da grande e contundente aula de história, a sequência final de como o filme revela a mudança de capital do Rio de Janeiro para Brasília como uma estratégia de apagamento é bastante esclarecedora e gera reflexões sobre a política brasileira.

Os depoentes do filme recontam a história do maior epicentro de chegada de negros escravizados de toda a América no início do século XXI, o Rio de Janeiro. Dessa forma, é o tipo de obra para ganhar exibição em salas de aula, didática e bem produzida. Por fim, vale o ingresso para todos aqueles curiosos e interessados na história do Brasil.

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A Cabana – Curta-metragem com Dira Paes busca financiamento no Catarse

O financiamento ajudará na finalização do curta da diretora Barbara Sturm.

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O curta-metragem de ficção A Cabana apresenta Dira Paes (Alice) e Zé Carlos Machado (Jorge) em um lugar que poderia ser qualquer um. Um homem e uma mulher, levando uma vida em comum de forma nebulosa, como não é raro acontecer. Ausentes e mecânicos, em meio a neblina que os cerca cada vez mais. Um casal que não se vê. Até quando?

Para conferir mais informações sobre o curta, as recompensas e como apoiar, clique AQUI.

Para entender o que é o Catarse siga lendo o texto após o vídeo da campanha de A Cabana:

A diretora feminista Barbara Sturm

Formada em cinema, dirigiu três curtas-metragens. Atua desde 2007 no mercado de cinema brasileiro, já atuou como programadora no Cine Belas Artes, como gerente de aquisições na Pandora Filmes – onde foi responsável pelo lançamento de ‘Que Horas Ela Volta?” de Anna Muylaert.

Passou pela Pipoca Digital, e em 2017 assumiu como gerente de conteúdo na Elo Company, onde criou e coordena o Selo ELAS – projeto de apoio a longas-metragens brasileiros dirigidos por mulheres. É professora do curso O Mercado da Distribuição de Filmes, que já teve 18 turmas e mais de 100 alunos em todas as cinco regiões do Brasil. Faz parte do coletivo de inteligência estratégica ASAS.BR.COM e do grupo MAIS MULHERES NO AUDIOVISUAL BRASIL.

Sobre o Catarse

O Catarse é uma plataforma brasileira de financiamento coletivo para projetos criativos, que vão dos mais simples até os mais elaborados. O projeto foi ao ar no dia 17 de janeiro de 2011. Foi a primeira plataforma de crowdfunding do Brasil.

As campanhas podem ser financiadas formas diferentes. Em uma campanha Flex, caso do curta A Cabana, o projeto será lançado mesmo que não alcance a meta, geralmente os idealizadores já tem verba para finalizar e só precisam de mais uma ajuda.

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