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‘Dragon Ball Super: Super Hero’ é um dos melhores filmes da franquia

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JustNerd Dragon Ball Super: Super Hero

Dragon Ball Super: Super Hero é diferente de outros filmes da franquia principalmente por fugir do saturado protagonismo de Goku e Vegeta. Sim, eles são ótimos personagens, carismáticos, marcantes, contudo, há muitos bons coadjuvantes que são subaproveitados.

Aqui, finalmente, isso muda. Piccolo é o principal e podemos acompanhar muito de sua história e capacidade de estratégia. Além disso, sua união com a Pan diverte, remetendo ao seu treinamento com o pequeno Gohan em Dragon Ball Z, uma das melhores sequências do anime clássico.

Gohan tem grande destaque também e segue sendo um bom pupilo de Piccolo, aqui ganhando uma nova e imponente transformação.

Aprendizes de Piccolo

Piccolo é o tipo do personagem que não se esquiva do sacrifício para que seus companheiros evoluam e cuja coragem sempre surpreende. Seu estilo de luta e poderes que divergem dos outros são bem explorados no longa. Todos os outros que aparecem se destacam e tem bons momentos como Bulma, Kuririn, Goten e Trunks (Gotenks).

O roteiro de Dragon Ball Super: Super Hero não foge do básico, com a criação de novos andróides poderosos, mas no subtexto há também uma crítica a indústria farmacêutica e muito sobre como as dificuldades nos ajudam a superar nossos próprios limites. Piccolo usa isso com maestria para tirar o melhor de seus aprendizes.

Pessoalmente, como alguém que cresceu vendo Dragon Ball Z (mas não acompanha Dragon Ball Super), esse filme foi uma grata surpresa, me proporcionando emoções diversas e uma injeção de uma gostosa e excitante nostalgia.

O vídeo abaixo, da nossa colaboradora Melissa Pinto, resume bem as virtudes e (poucos) defeitos do filme, confira:

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Por fim, veja um clipe em animação que une Brasil e Cabo Verde:

Jornalista Cultural. Um ser vivente nesse mundo cheio de mundos. Um realista esperançoso e divulgador da cultura como elemento de elevação na evolução.

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4 Comentários

4 Comments

  1. Alexsander

    25 de setembro de 2022 at 19:49

    Agora viajaram, pior filme da franquia, nai há opinião pior até que bio Broly.

    • Alvaro Tallarico

      26 de setembro de 2022 at 11:35

      Alexsander, Super Hero foca em coadjuvantes e revisita a história de Piccolo e Gohan. Os andróides vilões tem carisma. Segue a fórmula básica de sempre, mas é muito superior a outros filmes de DBZ e Dragon Ball Super. Mas não supera muitos de DBZ, como Dragon Ball Z: Gohan e Trunks, os Guerreiros fo Futuro.

  2. Cheila Mendes

    27 de setembro de 2022 at 14:01

    Acabei de ler seu artigo e achei o blog muito interessante, tem muita informação que eu estava procurando, parabéns.
    Cine Vision V6 Abraços 😉 !

  3. Ana Vitoria

    27 de setembro de 2022 at 14:03

    Acabei de ler seu artigo e achei o blog muito interessante, tem muita informação que eu estava procurando, parabéns.
    Cine Vision V6 Abraços 😉 !

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Crítica | Transformers: O Despertar das Feras

Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros

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transformers o despertar das feras

O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.

Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.

Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.

Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:

O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.

Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.

O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.

Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.

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