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Saiba mais sobre a cantora Agatha, considerada a Janis Joplin brasileira

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Cantora Agatha fala sobre a arte na sua vida

Agatha chegou ao Pub Panqss, em Botafogo (RJ), ao lado de Gui Fleming, sorridente e serelepe. A primeira vez que vi uma apresentação sua foi no Galpão Ladeira das Artes, no Cosme Velho (RJ). Foi quando conheci os diversos e encantadores músicos do selo Porangareté, numa noite mágica. A partir dali, acabei acompanhando as carreiras que se desenvolviam tendo aquele selo como base. O Porangareté surgiu com Maria Eugênia, Rodrigo Garcia e Chico Chico, filho de Cássia Eller, para cuidar das gravações dessa famosa e marcante artista e lançar novos músicos.

No show que fez aquele dia, cantou com seu estilo cada vez mais único e em evolução, a voz que sobe e desce de tom, às vezes com certa rouquidão, e viajando entre agudos e graves. Antes do belo show que deu ao lado de Gui Fleming, emocionando a plateia, Agatha conversou comigo e falou sobre o que acha da arte – e de si mesma. Comecei tentando comparar ela com a pedra de cristal Ágata, pelos efeitos que sinto da forma que canta. Contudo, ela seguiu outro rumo, saiu da faculdade e se mudou para São Pedro da Serra, que considera um mundo paralelo. Assim, a mudança fez parte de uma busca por um ponto de equilíbrio na procura do desequilíbrio que precisa para expandir sua música. Seu álbum, “Do Lado de Lá”, foi intitulado assim para proporcionar a abertura de portas através do seu canto.

Janis Joplin

Agatha diz que estranha toda vez que desce a serra para o contexto urbano. Apesar das dificuldades, aproveita o crescimento que recebe dessas experiências, a troca constante com o público, novas pessoas. Questionei se ela se via como uma Janis Joplin debochada e ela logo disse que a Janis já era debochada mesmo, mas se considera somente uma aspirante, uma seguidora. Agatha, na minha concepção, faz parte de uma nova geração da MPB que luta para encontrar seu espaço. Ela coloca a cantora Júlia Vargas (“Pop Banana”) como alguém que lhe trouxe novos caminhos pela versatilidade que demonstra em qualquer ambiente, e declara que tem essa cantora como uma madrinha, uma professora.

Na parceria com Gui Fleming, em especial em 2019, viajaram muito, em shows conjuntos. Contudo, a partir de 2020, pretende seguir mais em novos caminhos. Louva o selo que faz parte, o Porangareté, “São artistas muito diferentes uns dos outros”, diz. Elogia a diversidade e o aprendizado de conviver com tantos bons músicos. “E dá certo no final das coisas”, afirmou Agatha. É, realmente, dá certo. E muito.

Enfim, confira a entrevista completa aqui:

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Entrevistas

ONGs de proteção animal | Conheça e veja como colaborar

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ONGs de proteção animal puderam divulgar seu trabalho, conscientizar o público e se aproximar de voluntários durante a VegFest 2022, realizada pela Sociedade Vegetariana Brasileira, em São Paulo, no início do mês. Foi uma oportunidade de apresentar seu trabalho, conscientizar, conquistar novos voluntários e vender produtos, o que ajuda na manutenção desses espaços que resgatam e cuidam de diversas espécies. Confere nesta matéria as várias formas de colaborar com a causa.

Fundadores de organizações também marcaram presença no IX Congresso Vegetariano Brasileiro, integrado à feira, como palestrantes falando sobre a realidade e dificuldades encontradas no trabalho de resgate e proteção de diversas espécies. “O trabalho é árduo. Não temos tempo de nos render à nossa própria dor, porque temos que salvar vidas”, contextualizou Patricia Favano, do Santuário Vale da Rainha.

Simultaneamente, foi realizado o lançamento do primeiro livro do Santuário Rancho dos Gnomos, fundado em 1991 pelo casal Silvia Pompeu e Marcos Pompeu. “Clã dos Ursos” conta a história desses animais resgatados e sua nova rotina no santuário. “Estar aqui é uma oportunidade de conscientizar e também de mostrar o quanto é possível e maravilhoso o veganismo, pois a mudança só é possível pelo conhecimento”, concluiu Silvia.

Da mesma forma, esteve representado na VegFest foi o Santuário Animal Sente, que mantém sob tutela cerca de 300 animais de diversas espécies, provenientes de situações de maus-tratos, abandono e exploração. “A gente precisa de apoio sempre e estar aqui nos dá mais visibilidade, o que ajuda para que a gente tenha mais apoio e possa melhorar a qualidade de vida dos animais que mantemos”, comentou Diego Naropa, vice-presidente e chefe de cuidados do santuário.

Veja mais informações sobre os Santuários

Santuário Vale da Rainha – Fundado em 2010 pelo casal Patricia e Vitor, na zona rural de Camanducaia, MG, abriga mais de 100 mestres animais entre bois, porcos, cavalos, jumentos, cabras, ovelhas, cães e gatos resgatados de maus-tratos. Para manter a alimentação, tratamentos, instalações e manejo dos animais, o santuário faz parcerias, promove vivências, aulas de yoga e meditação, comercializa produtos e livros autorais e recebe doações.

Santuário Rancho dos Gnomos – Fundado em 1991, em Cotia, SP, resgata e abriga animais exóticos, silvestres e domésticos, vítimas de crimes e maus-tratos, oriundos de circos, tráfico, rinhas, indústria da pele, desmatamento, queimada e abandono. Promove campanhas de conscientização ambiental e do veganismo. Para colaborar, há opções de voluntariado, doações e compra de produtos. O santuário não é aberto à visitação.

Santuário Animal Sente – Localizado em Cotia, SP, abriga cerca de 300 animais de diversas espécies e portes. Promove experiências e vivências para a conscientização sobre o veganismo e a proteção das espécies. Mantém suas atividades com doações, vendas de produtos de arte feitos por Nana Indigo (presidente) e Diego Naropa (vice-presidente) e com renda obtida no restaurante Lovegan Bistrô, em São Paulo.

Outras organizações presentes na VegFest

Ampara Animal – OSCIP sem fins lucrativos, fundada em 2010, que ajuda abrigos e protetores independentes. Conta com mais de 450 integrantes, protegendo e amparando mais de 100 mil animais por ano, com doação de ração, medicamentos e vacinas, castração e campanhas de doação. Interessados em ajudar podem fazer doação de valores financeiros, fornecer lar temporário ou adotar um animal.

Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal – A entidade começou a ser estruturada em 1998, para proteger animais, sem distinção de espécie em todo o país. Organiza ações e campanhas e mantém presença no Congresso Nacional, Assembleias Legislativas para influenciar o desenvolvimento de políticas públicas em favor dos animais. Possui a maior rede de organizações afiliadas, sendo 140 espalhadas pelo Brasil. Para se cadastrar como voluntário ou doador acesse o site.

Mercy For Animals – A MFA trabalha para proteger animais explorados para consumo. Atua com investigações secretas, em políticas corporativas em empresas alimentícias, está presente em fóruns sociais e tribunais de justiça, promove campanhas, capacita voluntários e busca o engajamento público. Para participar como doador, membro ou voluntário acesse: Seja voluntário(a) com a Mercy For Animals – Mercy For Animals.

ONG ARA – Amor e Respeito Animal – Foi fundada em 2011 e atua com resgate e cuidado com animais exóticos e de grande porte. É a organização responsável por mais de 1000 búfalas resgatadas em novembro de 2021, no caso conhecido como as Búfalas de Brotas, considerado o maior caso de abandono e maus tratos do Brasil. Para doações e voluntariado acesse o site.

Sinergia Animal – Organização Internacional com atuação sudeste asiático e América Latina, trabalha pelo fim das piores prática na pecuária industrial e pela diminuição de consumo de produtos de origem animal. Desde 2018 segue sendo reconhecida como uma das ONGs de proteção animal mais eficazes do mundo pela instituição Animal Charity Evaluators (ACE). É membro da Open Wing Alliance para criar uma frente unificada para liberar as galinhas poedeiras das gaiolas. Pelo site é possível fazer doações e se cadastrar para ações de ativismo (presencial ou online).

Sea Sheperd – É uma organização sem fins lucrativos, fundada em 1977, para defender, conservar e proteger a vida marinha e ecossistemas marinhos. Promove ações diretas para investigar, documentar e agir contra atividades ilegais nos oceanos. Pelo site e possível conhecer as campanhas da Sea Sheperd, tornar-se voluntário, patrono, doador ou embaixador.

*Foto de capa: site do Santuário Vale da Rainha

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