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Joice Terra fala sobre o disco (De)Vagar em entrevista exclusiva

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entrevista com joice terra

A cantora Joice Terra lançou seu primeiro disco, intitulado (De)Vagar, no último dia 5 de abril. Com muitas camadas e diferentes influências musicais, Joice criou um trabalho que provoca reflexões e abrange os bons e maus momentos da vida cotidiana.

Em entrevista ao Vivente Andante, a cantora falou sobre o processo de produção do disco, os significados dele, além de como chegou no meio musical e o início de sua carreira. 

Joice Terra: O disco foi pensado há dois anos e com a pandemia acabou atrasando a produção. Esse período acabou sendo bom para o disco amadurecer. Ele tinha uma pegada muito “good vibes”, depois vieram as “bad vibes” e eu saí um pouco da caixinha que eu estava, do meu lado namastê.

O disco abre com “Tem Que”, com apenas um minuto e nove segundos. Apesar da curta duração, foi escolhida para virar videoclipe e tem certa importância para a cantora.

JT: O disco abre com ‘Tem Que’, que, na verdade, foi a última música composta e fala um pouco sobre a bipolaridade da sociedade nos dias de hoje com as redes sociais. Essa ideia de que tudo tem que ser perfeito, tem que ser bonito, principalmente em cima da mulher. E segue com ‘Leveza’, que foi um divisor de águas para mim. Foi onde eu me entendi como compositora mesmo, além de ser uma homenagem aos meus pais. É uma música que reforça a linha da minha vida.

Com muitas influências da música mineira e sul-mato-grossense, (De)Vagar se mostra como uma salada de inspirações em vários momentos.

JT: Acho que o Milton Nascimento é a minha principal influência. Eu, como mineira, tenho a música de lá natural em mim, e me influenciou muito para as minhas próprias músicas. Principalmente nas melodias, onde eu me sentia mais confortável para compor, enquanto o Peter (Mesquita) trazia a parte instrumental. Além disso, a música sul-mato-grossense também me trouxe algumas inspirações para ‘Leveza’.

Antes de se aventurar na música, Joice foi professora e teve uma carreira na educação. Pela sensação de faltar algo, a cantora decidiu mudar de profissão.

JT: Não consigo mais dar aula agora com a carreira musical. Mas essa história é muito doida, porque eu sou formada em Engenharia Ambiental e levou tempo até ter coragem para assumir a carreira na música. Eu comecei a cantar profissionalmente com 13 anos, em lobbies de hotéis naquela expectativa de alguém me descobrir e, de repente, alavancar minha carreira. Acabou que não aconteceu, o que me trouxe muita frustração. Quando cresci, entrei para Universidade Federal de Itajubá para o curso de Engenharia Ambiental, pois achei que era mais a minha cara. Sempre gostei de abraçar árvores. Quando cheguei na faculdade, descobri uma galera do centro acadêmico que tocava e me juntei com eles. Então a gente começou a fazer eventos em asilos e escolas. Ao mesmo tempo, eu fui dar aula de física em escolas da periferia, mas sentia muita falta de relações humanas, não era exatamente o que eu queria. Foi aí que eu tomei coragem para trabalhar com música de vez, acho que a arte é esse caminho para se conectar com as pessoas. Ser artista é uma das profissões mais desafiadoras.

Em turnê pelo Brasil, Joice é acompanhada por banda capitaneada por seu principal parceiro musical, Peter Mesquita.

JT: O show é do álbum especificamente, vamos tocar todas as músicas dele. A formação é com Peter Mesquita no contrabaixo, Kabé Pinheiro na percussão e Rodrigo Braga no piano.

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Cinema

O Pastor e o Guerrilheiro | Confira entrevista exclusiva com Johnny Massaro

Longa-metragem chega aos cinemas brasileiros com distribuição da A2 Filmes

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O Pastor e o Guerrilheiro, entrevista com Johnny Massaro

Nesta quinta-feira, dia 13 de abril, o longa-metragem O Pastor e o Guerrilheiro, do cineasta José Eduardo Belmonte, chega exclusivamente aos cinemas brasileiros com distribuição da A2 Filmes. O protagonistas ganham vida através dos atores Johnny Massaro e César Mello, em grandes atuações. Além disso, o filme ainda conta com a presença do saudoso Sérgio Mamberti (O Homem Que Desafiou o Diabo e Castelo Rá-Tim-Bum), em seu último trabalho.

A trama se passa nas décadas de 1960, 1970 e nos últimos dias de 1999, na virada do milênio. Em 1968, o jovem comunista João (Johnny Massaro) deixa a universidade e vai para uma guerrilha na Amazônia. Lá é preso, sofre torturas e vai para a prisão em Brasília, onde encontra Zaqueu (César Mello), um cristão evangélico, preso por engano. Então sofrem juntos, superam diferenças ideológicas, se ajudam e marcam um encontro para 26 anos depois, à meia-noite, na virada do milênio, em cima da Torre de TV de Brasília.

Em seguida, confira nossa entrevista com Johnny Massaro:

Produzido por Nilson Rodrigues e com o roteiro de Josefina Trotta, inspirado em uma história real, o filme foi rodado no Estado do Tocantins, às margens do Rio Araguaia, e em Brasilia, e conta com a produção executiva de Caetano Curi, direção de fotografia de Bárbara Alvarez, direção de arte de Ana Paula Cardoso, direção de produção de Larissa Rolin, música de Sascha Kratzer e figurino de Diana Brandão.

Quer saber se é bom? Já vimos. Olha aí a crítica:

Com distribuição da A2 Filmes, a estreia do filme O Pastor e o Guerrilheiro aconteceu no Festival de Gramado e o filme chegará agora no dia 13 de abril de 2023 aos cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Vitoria da Conquista, Tocantis, Palmas, Campo Grande, Niterói, Macéio, Natal, Manaus, João Pessoa, Guararapes, Goiania e Fortaleza.

Ah, também conversamos com Túlio Starling, que também participa do filme. Confira:

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