A cantora e atriz Luellem de Castro coloca o feminismo como um conceito branco e busca resgatar a ancestralidade com sua música. Comenta a discussão sobre a negritude e o candomblé em suas canções. Na sua percepção, vê na atualidade um grande comentar de problemas, contudo, sem solucionar. Exemplifica isso na composição “Menina Hareboa”, onde usa a comicidade para passar a mensagem sobre uma hipocrisia extremamente comum no Brasil. Ouça acima!
Luellem de Castro conversou com o jornalista Alvaro Tallarico após realizar um show com a banda Nós Somos no Pub Panqss, em Botafogo, Rio de Janeiro. O músico Leandro Castro, da Nós Somos, faz participação no podcast. Ambos comentaram o estilo, ou o não-estilo, que o grupo procurar seguir. A cantora lembra Nina Simone e dá sua opinião com relação a arte e os acontecimentos do mundo.
A galera do Nós Somos faz lembrar grandes feras do soul brasileiro, como Sandra de Sá, Paula Lima, Hyldon… O novo remetendo ao antigo, contudo, a modernidade bate na porta, pois, como deixam claro na entrevista, não curtem rótulos. Desejam a liberdade para fazer música do jeito que der vontade, sem estereótipos. Cantam a raiz do Rio de Janeiro em alto e bom som.
Certamente, Luellem de Castro e Nós Somos mescla teatralidade com canções críticas e divertidas de forma cativante. Porque talvez o monstro do armário só precise de um abraço, como dizem em “Princesa Rottweiller”.
Créditos do Podcast:
// Apresentação e roteiro do Podcast: Alvaro Tallarico // Edição: Fachal Júnior // Siga @viventeandante no Instagram e Twitter // No Facebook: facebook.com/viventeandante //