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Cultura

Faby TiZee | “Você passa a enxergar todo o desempenho e técnica envolvida durante a apresentação”

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Faby TiZee, dançarina de K-pop

Faby TiZee é professora de K-pop no Studio Cream e Centro de dança Marcello Ferreira, ambos no Rio de janeiro. Participou de diversos campeonatos e como jurada em alguns dos maiores concursos do Rio. Com 10 anos de carreira no meio cover, sua experiência foi bem vasta, chegando a locais onde muitos nem imaginavam. Aliás, na época, o K-pop não era nem perto do tamanho que é hoje.

Enfim, aqui saberemos um pouco mais de sua trajetória, treinamento, dicas e como são as diferentes visões dessa arte que não é tão difundida quanto outras, mas cresce em adeptos todos os dias e nos mostra particularidades e peculiaridades únicas.

Sérgio Menezes: Como começou seu interesse pela dança?

Faby TiZee: Desde criança sempre gostei muito desse mundo da dança, então ficava sempre na sala de casa imitando algumas coreografias que passava na TV. Principalmente quando se referia ao Michael Jackson.

SM: Quando conheceu o k-pop, quais as diferenças para outros tipo de dança?

Faby TiZee: Conheci o K-pop através do meu primo, na época ele erado  grupo Versus e então me levou ao ensaio deles. Chegando lá estavam ensaiando uma música da BoA e então fiquei bem interessada, pois achei muito diferente! A partir daí, fiz parte do grupo e fui pesquisando outros grupos e solos de K-pop. Acho o K-pop muito diferente dos outros tipos por demais fatores. Toda a parte coreográfica, presença de palco e até mesmo a musicalidade, são bem diferentes, eles pensam em tudo muito inovador para ser reproduzido em um conjunto na hora da performance no palco.

Faby TiZee é professora de dança no Rio de Janeiro. Ganho fama dançando K-pop.

SM: Como foi seu treinamento para chegar ao palco na primeira vez?

Faby TiZee: Muito treinamento foi bem pesado, ainda mais que debutei como um stage solo, pois não tinha muito base de dança antigamente. Muitas horas de ensaio tanto em casa quanto no locas do ensaio do grupo. Na época, eu era treinada pelo Pipoka (membro do Versus), onde puxou bastante minha orelha e me deu várias dicas e até aulas de Hip-Hop. Ensaiei durante 8 meses até finalmente sair o meu debut com a música Digital Bounce do Seven.

SM: Com tantas apresentações, com certeza, tem histórias divertidas e engraçadas de bastidores. Conte-nos uma.

Faby TiZee: (risos)Tenho muitas histórias ao longo do tempo de cover. Uma vez com o grupo Jokers, estávamos todos no camarim e aí a integrante responsável esqueceu o figurino de todo mundo em casa, pois tinha saído às pressas. Tivemos que pagar um táxi pra ela pra buscar e voltar ao evento. Uma outra história foi quando fui com o Versus de última hora para São Paulo, competir no Dream Concert… Foi uma pura correria, tivemos que viajar na mesma noite quando ficamos sabendo, nos avisaram no dia anterior do concurso e não tivemos tempo para nada além de viajar para competir.

SM: Qual foi sua apresentação mais marcante?

Faby TiZee: Tenho três apresentações. Um solo meu com OEO (Xiah Junsu), onde levei o primeiro lugar. Me senti cobrada demais, pois considero o Junsu muito complicado de se fazer cover. Em segundo, a primeira vez que me apresentei com o grupo Aileeance na KED, esse grupo eu amo demais! E a apresentação pelo Vasco da Gama em um jogo da NBB, com os meninos do Vectors e Sérgio. No dia foi uma vibe bem forte, rolou ao vivo pela a SporTV.

SM: Depois que você se tornou jurada, sua visão de cover mudou? Como é estar do outro lado?

Faby TiZee: A minha visão depois que me tornei jurada, mudou completamente. Quando está ali na banca de jurados, é muito mais do que um simples cover ou uma simples coreografia. Você passa a enxergar todo o desempenho e técnica envolvida durante a apresentação. Incluindo toda a evolução dos grupos e solos a cada evento que passa, isso é muito gratificante, pois você está ali para ajudar esses grupos e solos a melhorarem também de acordo com o seu conhecimento e sua trajetória.

SM: Quais dicas você teria para quem quer começar a ser cover?

Faby TiZee: A primeira coisa que sempre falo principalmente para as minhas alunas é: não desistam! Se quer se tornar cover, treine e vá sem medo algum. Todos nós não nascemos sabendo fazer 100% as coisas, requer coragem, treino e foco. Dou certeza de que se você tiver esses três, já consegue. Às vezes poderá acontecer de receber críticas ou coisas que irão te deixar desmotivada e com vontade de desistir, mas não deixe isso tomar conta. Poderá ter críticas construtivas também, para que te ajude a melhorar cada vez mais! Confie no seu potencial!

SM: Algum plano futuro que possa adiantar?

Faby TiZee: Estou com muitos projetos e ideias até para fora do K-pop, será surpresa! Mas garanto que irão gostar bastante! (risos)

Enfim, confira o instagram dela: https://instagram.com/faby_tizee

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Cultura

Mostra Arte das Quebradas | Evento gratuito acontece no sábado

A segunda edição da Mostra Arte das Quebradas 2023 acontece no MUHCAB – Museu da História e da Cultura Afro-brasileira

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mostra arte das quebradas perfomance por nos credito Adilene do Carmo

A segunda edição da Mostra Arte das Quebradas 2023 acontece no próximo sábado (25) no MUHCAB – Museu da História e da Cultura Afro-brasileira localizado na Gamboa, a Pequena África carioca.

A programação começa com a Oficina de Isogravura, apresentada pela artista Gravadora Amadora, que integra a exposição coletiva “Trajetórias Contemporâneas”, e será das 14h até 15h30. Na sequência, Cynthia Mattos chega com a Oficina Contando Histórias Memórias e Afetos, das 16h às 18h.

Aliás, se liga nesse podcast a seguir, e segue lendo:

Já para quem ama o audiovisual, a partir das 15h, no Auditório, tem a exibição de “Caminho das Pedras”, da cineasta Sandra Lima e assistência de direção de Paulo Silva.

O público também poderá conferir os curtas de participantes da Oficina de Audiovisual UQ +DOC22 com Paulo Passos, Sandra Lima e Raphael Kepler. Filmes: “Como é que eu devo fazer um muro no fundo da minha casa”, de Laerte Gulini; “Enfeitiçada”, de Paula Carriconde e “Museu é o Mundo”, de Gustavo de Carvalho. Ao final de todas as exibições, Roda de Conversa com os cineastas e o público.

Performances

Ainda por cima, acontecerão diversas performances a partir de 16h30. “Por Nós”, com Jaqueline Calazans, trata da discussão sobre o empoderamento da mulher negra, seu espaço na sociedade e questões sobre a sua visibilidade e também reflete acerca da objetificação dos corpos, pretendendo fortalecer a sororidade feminina no âmbito da etnia. Será apresentada no pátio.

Adeolá Marques e Viviane dos Santos apresentam “Amas de Leite”, com direção de Willian Santiago. Será apresentada no Auditório. E, sem seguida, “Sape”, com o convidado da República Democrática do Congo Thezis Lyindula Lutete (Noir African Thezis), de la SAPE, que é uma cultura, uma arte. SAPE significa Sociedade dos Artistas e de Pessoas Elegantes. Thezis veio como refugiado do Congo em 2015, é ator e performer, atua divulgando sua cultura. Será apresentada no auditório.

Música e Poesia

A partir de 18h tem as apresentações de DJ Marjan e MC Emana com a música e a poesia do Hip-Hop que retratam as questões sociais, de invisibilidade, onde emergem potências que afloram no nosso dia a dia.

Para encerrar o dia, Sarau de Música e Poesia até 20h com Marcio Rufino, Mery Onírica, Lindacy Menezes e Yolanda Soares.

A exposição multilinguagem coletiva “Trajetórias Contemporâneas” poderá ser conferida até o dia 1º de abril, de quarta a sábado, entre 10 e 17h, na Sala Mercedes de Souza, no MUHCAB. A mostra apresenta uma mistura de fazeres artísticos, que contam as trajetórias de multiartistas que utilizam materiais reaproveitáveis para construir suas obras, como uma forma de usar materiais possíveis e reinventar a partir destes. São eles: Gravadora Amadora, Lord, 7Flechas, Thais Linhares e Lourdes Maria.

Por fim, importante ressaltar que toda a programação da Mostra Arte das Quebradas em qualquer um dos dias é inteira gratuita.

SERVIÇO:

MOSTRA ARTE DAS QUEBRADAS

LOCAL: MUHCAB – Museu da História e da Cultura Afro-brasileira

ENDEREÇO: Rua Pedro Ernesto, nº 80 – Gamboa – Pequena África – Rio de Janeiro – RJ

DATA: 25 de março

ENTRADA FRANCA em todas as atividades. Menores de idade acompanhados de um responsável

OFICINAS

14h às 15h30 – Oficina de Isogravura com Gravadora Amadora

16h às 18h – Oficina Contando Histórias Memórias e Afetos com Cynthia Mattos

AUDIOVISUAL – Exibição e debate

15h – “Caminho das Pedras”, de Sandra Lima e assistente de direção: Paulo Silva

Curtas de participantes da Oficina de Audiovisual UQ +DOC22, com Paulo Passos, Sandra Lima e Raphael Kepler

Filmes dos participantes:

“Como é que eu devo fazer um muro no fundo da minha casa”, de Laerte Gulini

“Enfeitiçada”, de Paula Carriconde

“Museu é o Mundo”, de Gustavo de Carvalho

PERFORMANCES

16h30

“Por Nós”, com Jaqueline Calazans

“Sape”, com o performer convidado do Congo, Noir Africain Thezis

“Amas de Leite”, com Adeolá Marques e Viviane dos Santos

MÚSICA E POESIA

18h

DJ Marjan e MC Emana

Sarau música e poesia com Marcio Rufino, Mery Onírica, Lindacy Menezes e Yolanda Soares.

VISITAÇÃO DA EXPOSIÇÃO “TRAJETÓRIAS CONTEMPORÂNEAS”, de quarta a sábado, das 10h às 17h (até 1º de abril).

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