Cultura
Faby TiZee | “Você passa a enxergar todo o desempenho e técnica envolvida durante a apresentação”
Publicado
3 anos atrásem
Por
Sérgio Menezes
Faby TiZee é professora de K-pop no Studio Cream e Centro de dança Marcello Ferreira, ambos no Rio de janeiro. Participou de diversos campeonatos e como jurada em alguns dos maiores concursos do Rio. Com 10 anos de carreira no meio cover, sua experiência foi bem vasta, chegando a locais onde muitos nem imaginavam. Aliás, na época, o K-pop não era nem perto do tamanho que é hoje.
Enfim, aqui saberemos um pouco mais de sua trajetória, treinamento, dicas e como são as diferentes visões dessa arte que não é tão difundida quanto outras, mas cresce em adeptos todos os dias e nos mostra particularidades e peculiaridades únicas.
Sérgio Menezes: Como começou seu interesse pela dança?
Faby TiZee: Desde criança sempre gostei muito desse mundo da dança, então ficava sempre na sala de casa imitando algumas coreografias que passava na TV. Principalmente quando se referia ao Michael Jackson.
SM: Quando conheceu o k-pop, quais as diferenças para outros tipo de dança?
Faby TiZee: Conheci o K-pop através do meu primo, na época ele erado grupo Versus e então me levou ao ensaio deles. Chegando lá estavam ensaiando uma música da BoA e então fiquei bem interessada, pois achei muito diferente! A partir daí, fiz parte do grupo e fui pesquisando outros grupos e solos de K-pop. Acho o K-pop muito diferente dos outros tipos por demais fatores. Toda a parte coreográfica, presença de palco e até mesmo a musicalidade, são bem diferentes, eles pensam em tudo muito inovador para ser reproduzido em um conjunto na hora da performance no palco.
SM: Como foi seu treinamento para chegar ao palco na primeira vez?
Faby TiZee: Muito treinamento foi bem pesado, ainda mais que debutei como um stage solo, pois não tinha muito base de dança antigamente. Muitas horas de ensaio tanto em casa quanto no locas do ensaio do grupo. Na época, eu era treinada pelo Pipoka (membro do Versus), onde puxou bastante minha orelha e me deu várias dicas e até aulas de Hip-Hop. Ensaiei durante 8 meses até finalmente sair o meu debut com a música Digital Bounce do Seven.
SM: Com tantas apresentações, com certeza, tem histórias divertidas e engraçadas de bastidores. Conte-nos uma.
Faby TiZee: (risos)Tenho muitas histórias ao longo do tempo de cover. Uma vez com o grupo Jokers, estávamos todos no camarim e aí a integrante responsável esqueceu o figurino de todo mundo em casa, pois tinha saído às pressas. Tivemos que pagar um táxi pra ela pra buscar e voltar ao evento. Uma outra história foi quando fui com o Versus de última hora para São Paulo, competir no Dream Concert… Foi uma pura correria, tivemos que viajar na mesma noite quando ficamos sabendo, nos avisaram no dia anterior do concurso e não tivemos tempo para nada além de viajar para competir.
SM: Qual foi sua apresentação mais marcante?
Faby TiZee: Tenho três apresentações. Um solo meu com OEO (Xiah Junsu), onde levei o primeiro lugar. Me senti cobrada demais, pois considero o Junsu muito complicado de se fazer cover. Em segundo, a primeira vez que me apresentei com o grupo Aileeance na KED, esse grupo eu amo demais! E a apresentação pelo Vasco da Gama em um jogo da NBB, com os meninos do Vectors e Sérgio. No dia foi uma vibe bem forte, rolou ao vivo pela a SporTV.
SM: Depois que você se tornou jurada, sua visão de cover mudou? Como é estar do outro lado?
Faby TiZee: A minha visão depois que me tornei jurada, mudou completamente. Quando está ali na banca de jurados, é muito mais do que um simples cover ou uma simples coreografia. Você passa a enxergar todo o desempenho e técnica envolvida durante a apresentação. Incluindo toda a evolução dos grupos e solos a cada evento que passa, isso é muito gratificante, pois você está ali para ajudar esses grupos e solos a melhorarem também de acordo com o seu conhecimento e sua trajetória.
SM: Quais dicas você teria para quem quer começar a ser cover?
Faby TiZee: A primeira coisa que sempre falo principalmente para as minhas alunas é: não desistam! Se quer se tornar cover, treine e vá sem medo algum. Todos nós não nascemos sabendo fazer 100% as coisas, requer coragem, treino e foco. Dou certeza de que se você tiver esses três, já consegue. Às vezes poderá acontecer de receber críticas ou coisas que irão te deixar desmotivada e com vontade de desistir, mas não deixe isso tomar conta. Poderá ter críticas construtivas também, para que te ajude a melhorar cada vez mais! Confie no seu potencial!
SM: Algum plano futuro que possa adiantar?
Faby TiZee: Estou com muitos projetos e ideias até para fora do K-pop, será surpresa! Mas garanto que irão gostar bastante! (risos)
Enfim, confira o instagram dela: https://instagram.com/faby_tizee
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Coreógrafo de Danças Urbanas e produtor cultural. Amante de K-pop e viciado em séries. Eterno estudante de marketing, linguagem corporal e inteligência social.

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Cultura
A conexão entre a coloração pessoal e a Psique Humana: FLIP 2023, Casa Enjoei e Jô Souza
Publicado
4 horas atrásem
28 de novembro de 2023
Em um mundo que exige constantemente conforto e auto expressão, a coloração pessoal emerge como uma ferramenta fascinante e poderosa para ajudar as pessoas a encontrar o tom certo, não apenas em termos de moda, mas também em um nível psicológico mais profundo.
A psicologia das cores desvenda as respostas emocionais desencadeadas por diferentes tonalidades. A escolha de uma cor específica vai além da estética; ela se torna um veículo para a expressão emocional. Ao analisar as cores que uma pessoa usa e prefere, é possível compreender melhor seus sentimentos e personalidade. Por exemplo, uma pessoa que usa muitas cores vibrantes pode estar tentando compensar a falta de emoção em sua vida, enquanto alguém que prefere tons mais escuros pode estar passando por um período de tristeza ou depressão.
A princípio, pode-se empregar também a análise da paleta pessoal para auxiliar as pessoas na identificação de seus objetivos e valores. Se alguém tem uma orientação por cores suaves e serenas, isso pode indicar uma valorização da paz e harmonia em sua vida. Com base nessa compreensão, um psicólogo pode colaborar no estabelecimento de metas e objetivos alinhados com os valores e desejos da pessoa.
Atingindo camadas mais profundas da psique humana, a abordagem da psicologia em relação ao tema da coloração pessoal pode ser compreendida através de várias perspectivas. Saiba mais em seguida:
Psicologia dos Núcleos
Explora como diferentes cores afetam as emoções, o comportamento e a percepção humana. Essa perspectiva é fundamental, pois a escolha de cores específicas pode influenciar o estado emocional de uma pessoa e como ela é percebida pelos outros.
Psicologia Cognitiva
Investiga como processamos informações visualmente e como as associações cognitivas são formadas, no contexto da descoloração pessoal. A escolha consciente de certos núcleos pode estar ligada a memórias, experiências passadas ou preferências individuais, revelando aspectos do pensamento e da cognição do indivíduo.
Psicologia Social
A coloração também pode ser comprovada sob a perspectiva da psicologia social, examinando como as escolhas de cores podem influenciar a percepção social. A forma como uma pessoa é vista pelos outros pode impactar sua autoestima e identidade social.
Psicologia da Identidade
Explora como as pessoas constroem e mantêm uma noção de quem são. A escolha de cores pode definir um papel significativo na expressão da identidade individual, as cores serão escolhidas para refletir aspectos da personalidade, valores pessoais ou mesmo podem comunicar uma social específica.
Bem-Estar Psicológico
Do ponto de vista do bem-estar psicológico, a coloração pessoal pode ser vista como uma prática que promove o autocuidado e a auto aceitação. A satisfação com a própria aparência e a expressão pessoal podem contribuir para uma atitude positiva e uma maior resiliência.
Enjoei na flip
O sol brilhava nas ruas de Paraty quando a Flip 2023 começou, mas era na Casa Enjoei que uma nova era de criatividade estava prestes a ser revelada. A conhecida plataforma de compra e venda de moda vintage e contemporânea não apenas trouxe seus produtos únicos, mas inaugurou uma experiência inovadora no mundo literário.
Por fim, veja abaixo um workshop sobre Coloração Pessoal que tive a oportunidade de participar durante a FLIP, na Casa Enjoei. A facilitadora foi a consultora de imagem Jô Souza, baiana, que com seu sotaque e simpatia encantou a todos que estavam presentes, ela é simplesmente a elegância em pessoa.
Por fim, leia mais:
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