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O FALA! Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo de Causas está programado para ocorrer entre os dias 21 e 23 de setembro.
CulturaNotícias

FALA! Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo de Causas acontece em Recife

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 13 de setembro de 2023
10 Min Leitura
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Mãe Beth de Oxum, Flávia Lima e Takumã Kuikuro (Divulgação)
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De 21 a 23 de setembro, o Centro Cultural Cais do Sertão, em Recife, servirá como cenário para a quarta edição do FALA! – Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo de Causas. Este evento, que é gratuito, tem como propósito fomentar discussões acerca do futuro do jornalismo e seu papel na sociedade brasileira, explorando sua relação com diversas formas de arte e cultura, com uma perspectiva popular. Serão abordadas as múltiplas linguagens presentes no cotidiano, como slam, literatura, teatro, música, artes visuais e cinema, sempre tendo a diversidade de territórios e conhecimentos como fundamento.

O Festival FALA! foi concebido pelo Instituto FALA! com o principal intuito de criar um ambiente propício para reflexões sobre o papel do jornalismo independente e da comunicação popular como instrumentos para promover uma democracia plena. Além disso, o evento busca debater a relevância da cultura, identidade e diversas formas de expressão artística no contexto do jornalismo, incentivando a formação de uma rede de mídias alternativas que promova um amplo e constante diálogo sobre as questões mais relevantes do país e do continente atualmente. A colaboração dessas mídias alternativas visa também à proteção dos profissionais do jornalismo independente.

3 dias

Ao longo dos três dias do FALA!, a programação contemplará uma série de atividades, incluindo oficinas, performances artísticas, mesas de debate e conversas informais. Tópicos como a interseção entre jornalismo e poesia, comunicação e herança cultural, educação midiática como ferramenta contra discursos de ódio, o papel do território na comunicação e sua mensagem intrínseca, jornalismo voltado para causas sociais e a cobertura de temas como política, economia e justiça estarão em pauta. Outros temas a serem abordados incluem a sustentabilidade de organizações, mudanças climáticas, racismo sistêmico e ambiental, direito à cidade, genocídio das comunidades negras, indígenas e periféricas, e acessibilidade.

No decorrer do Festival, também serão apresentados ao público os trabalhos de reportagem e produção audiovisual de quatro coletivos de comunicação de Salvador e sua região metropolitana: A Voz do Axé, Entre Becos, Kalifa LXXI e Raízes BA. Esses coletivos foram selecionados por meio de um edital anunciado na última edição do evento, em 2022, na capital baiana.

Todos os conteúdos produzidos durante o Festival serão gravados e posteriormente disponibilizados no canal do YouTube do Instituto FALA!.

Afinal, se liga na programação:

Programação Geral

21/09 | Quinta-feira

18h30 – Abertura do Festival Fala!

18h45 – Intervenção artística – Isaar

19h00 – Mesa de abertura – Homenagem ao poeta e cronista Miró da Muribeca

20h30 – Intervenção artística – Afoxé Omô Nilê Ogun

22/09 | Sexta-feira

10h00 – Intervenção artística – Siba Puri

10h15 – Mesa 1 – Comunicação e Ancestralidade: Memória e linguagem para a transformação

14h00 – Oficina – Histórias visuais: A comunicação em movimento

14h00 – Oficina – Jornalismo e outras formas de contar histórias

15h45 – Intervenção artística – Bione

16h00 – Mesa 2 – Incidências climáticas: Meio ambiente e direito à vida em pauta

17h45 – Roda de conversa – Questões identitárias ou estruturais? O que pode o jornalismo de causas

19h30 – Intervenção artística – Jornada De Mcs

23/09 | Sábado

10h00 – Intervenção artística – Orun

10h15 – Mesa – Território como meio e mensagem da comunicação posicionada

14h00 – Oficina – Grana e Afeto

14h00 – Roda de conversa – Educação midiática: Caminhos para combater a desinformação e o discurso de ódio

15h45 – Intervenção artística – Manifesto cultura popular

16h00 – Mesa: Jornalismo de causas e o tripé do poder: Política, economia e justiça

17h30 – Encerramento

18h – Intervenção artística – Som na Rural com Mãe Beth de Oxum e Rayssa Dias

Atividades: Descrições e painelistas

21/09 | Quinta-feira

19h00 – Mesa de abertura – Homenagem ao poeta e cronista Miró da Muribeca

Leitura de sua obra à luz da comunicação e da cultura periféricas

22/09 | Sexta-feira

10h15 – Mesa 1 – Comunicação e ancestralidade: memória e linguagem para a transformação

Qual o papel do jornalismo em conectar o passado ao presente? Povos originários e tradicionais contam como memória e subjetividades moldam as narrativas do agora, numa tessitura de temporalidades que compõem os textos noticiosos e ficcionais.

Participantes: Mãe Beth de Oxum, Marcos Wesley e Géssica Amorim.

Mediação: Rosenildo Ferreira

14h00 – Oficina 1: Histórias visuais: a comunicação em movimento

Ciberativismo, vídeo, áudio, novos formatos vindos das redes sociais, com exemplos e atividades práticas de como se pode reportar e contar histórias de maneira visual.

Facilitadores: Flora Rodrigues e Lucas Daniel

14h00 – Oficina 2: Jornalismo e outras formas de contar histórias

Como o jornalismo pode se utilizar de literatura, poesia falada, teatro e do slam para inovar em narrativas.

Facilitadores: Akins Kintê e Bell Puã

15h00 – Mesa 2: Incidências climáticas: meio ambiente e direito à vida em pauta

Com 85% da população brasileira vivendo em áreas urbanas, a cobertura da crise e das mudanças climáticas precisa tratar, além dos biomas, da questão ambiental nos centros urbanos, que, inegavelmente, afeta a vida das pessoas e configura as formas de garantia do direito à cidade.

Participantes: Takumã Kuikuro, Karla Mendes e André Fidélis

Mediação: Pedro Borges

17h45 – Roda de Conversa: Questões identitárias ou estruturais? O que pode o jornalismo de causas

O jornalismo de causas não é uma modalidade específica da atividade noticiosa, posicionado no campo das chamadas questões identitárias (raça, gênero, classe, território), mas incide em assuntos de interesse coletivo e universal, com inegável papel na visibilidade de temas estruturais da sociedade. A conversa proposta vai se debruçar sobre o assunto, discutindo perspectivas mais abrangentes que vêm despertando o debate público.

Participantes: Ana Flor Fernandes, Juarez Xavier e Cristian Góes

Mediação: Rosane Borges

23/09 | Sábado

10h15 – Mesa 3: Território como meio e mensagem da comunicação posicionada

No jornalismo hegemônico, o jornalista sai da redação e vai até o território reportar fatos. Mas e quando o jornalismo nasce no território e é reportado por quem vive e está nele envolvido? Comunicadores e pesquisadores contam desafios e delícias de comunicar seus próprios territórios.

Participantes: Gilmara Santos, Bia Pankararu, e Edson Fly

Mediação: Giovanna Carneiro

14h00 – Oficina 3: Grana e Afeto

As relações financeiras estabelecidas por indivíduos e coletivos podem ser determinantes na reprodução de um sistema desigual ou na luta contra o mesmo. Falar de dinheiro, planejar e buscar recursos é fundamental para cuidar e fortalecer existências completas e com direitos respeitados.

Facilitadoras: Bruna Gonçalves e Simone Cunha

14h00 – Roda de Conversa 2: Educação Midiática: caminhos para combater a desinformação e o discurso de ódio

A manutenção da democracia depende também de uma sociedade bem informada e capaz de conter discursos de ódio. Muitos são os caminhos apontados para isso: educação midiática, checagem de fatos, regulação de plataformas etc. Mas é preciso mais. É preciso que os cidadãos sejam capazes de participar de maneira crítica do ambiente informacional e midiático nos seus mais diversos formatos. Também se analisará como a solução passa pelo letramento racial, de gênero, sexualidade e outros marcadores sociais para construção de empatia.

Participantes: Ariel Bentes, Ana Veloso e Catarina de Angola

Mediadora: Martihene Oliveira

16h00 – Mesa 4: Jornalismo de causas e o tripé do poder: Política, Economia e Justiça

Como as decisões do STF sobre descriminalização da maconha chegam para o jovem negro de quebrada? Que relevância tem o sobe e desce da bolsa de valores para um trabalhador que ganha um salário mínimo? Como a classe trabalhadora consome informações de política? Vamos discutir de que maneira o jornalismo de causas pode aproximar o tripé do poder do cotidiano das pessoas.

Participantes: Flavia Lima, Fabiana Moraes e Thula Pires

Mediadora: Jéssica Santos

Serviço
FALA! – Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo e Causas
Local: Centro Cultural Cais do Sertão

Endereço: Armazém 10, Av. Alfredo Lisboa, s/n – Recife, PE, 50030-150

Data: 21 a 23 de setembro

Inscrições gratuitas pelo Sympla

Mais informações: Site do FALA!

Ademais, leia:

Antônio e Comitiva caminhando com São Benedito pela música e a fé
Meu Brasil Angolano | Angola é palco de romance que traz uma antropologia social e histórica
Plano de Fuga | Projeto de rap conta com artistas de Angola, Brasil e Moçambique

Veja um clipe de samba jazz em animação que une Cabo Verde e Brasil, e siga lendo:

Tags:falajornalismo de causas
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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