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Cinema

Festival do Rio traz filmes nacionais gratuitos

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Cena do filme brasileiro Bacurau

O Festival do Rio também tem filmes gratuitos, indo além do Cine Odeon Claro e do circuito de cinemas da rede NET! Dentro da programação, há espaço para a Seleção Nacional no MAM, no Museu de Arte Moderna e em algumas nas unidades do SESC RJ. Além dos filmes, a programação se completa com os debates e workshops que estão na agenda do Rio Market, no Rio Othon Palace, em Copacabana – e você pode conferir tudo através do site do Festival!

A princípio, a agenda do MAM, de 10 a 17 de dezembro, tem entre os destaques os filmes “Bacurau” (de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles), “Rasga Coração” (de Jorge Furtado), “Deslembro” (Flávia Castro) e “Morto Não Fala” (de Dennison Ramalho).  A programação encerra com “Aviso Aos Navegantes” (de Watson Macedo).

Nova Iguaçu, São Gonçalo e Ramos

Inclusive, a programação Festival do Rio no SESC RJ terá exibições em três diferentes locais: Nova Iguaçu, São Gonçalo e Ramos.  Entre os filmes selecionados estão “Brichos – A floresta é nossa” (de Paulo Munhoz),  “Aos teus olhos” (de Carolina Jabor), “Domingo” (de Clara Linhart e Fellipe Batista), “Morto Não Fala” (de Dennison Ramalho), “Gabriel e a montanha” (de Felipe Barbosa ), entre outros.

Além disso, o RioMarket é o setor de negócios do Festival do Rio e oferece, além de sessões com debates, oficinas e workshops nos dois últimos dias do evento. Serão exibidos os filmes “Carcereiros” e “O Músico” com posterior debate com os roteiristas. Entre os workshops estão “Técnicas para atores de cinema, TV & web”, com a diretora Meire Moreno, e “Hackathon: Como impactar o público e levá-lo ao cinema?”.

Aliás, se liga e veja alguns dos filmes que estão na programação gratuita:
BACURAU

Os moradores de um pequeno povoado do sertão brasileiro, chamado Bacurau, descobrem que a comunidade não consta mais em qualquer mapa. Aos poucos, percebem algo estranho na região: enquanto drones passeiam pelos céus, estrangeiros chegam à cidade. Os habitantes chegam à conclusão de que estão sendo atacados e criam um meio de defesa.

RASGA CORAÇÃO

Manguari Pistolão é ao mesmo tempo um herói e um homem comum. Atuante na militância em boa parte da vida ele terá que enfrentar o mesmo que seu pai enfrentou: seu filho Luca pretende deixar a faculdade de Medicina e ingressar de vez no movimento hippie. Através do conflito com as escolhas do filho, ele verá seu passado sendo reinventado.

MORTO NÃO FALA

Stênio é plantonista noturno no necrotério de uma grande e violenta cidade. Em suas madrugadas de trabalho, ele nunca está só, pois possui um dom paranormal de comunicação com os mortos, que revelam segredos de sua própria vida. Por conta disso, ele desencadeia uma maldição que traz perigo e morte para perto de si e de sua família.

AVISO AOS NAVEGANTES

Um luxuoso navio parte de Buenos Aires com destino ao Rio de Janeiro. No meio da viagem um comunicado alerta para a presença de um perigoso espião entre os passageiros que precisa ser detido. Para capturá-lo, todos se unem, dando início à uma série de perseguições intercaladas por números musicais e desencontros amorosos.

SOBRE RODAS

Lucas, um menino de 13 anos, chega a uma nova escola depois de um acidente que o colocou em uma cadeira de rodas. Lá, ele fica amigo de Laís, que sonha em conhecer o pai que a abandonou. Uma jornada se inicia quando eles descobrem o paradeiro do pai dela e decidem fugir juntos para tentar encontrá-lo.

BRICHOS – A FLORESTA É NOSSA

Os habitantes da Vila dos Brichos precisam decidir o futuro da cidade, ameaçada de perder sua floresta para investidores terroristas internacionais. Armados de coragem, inteligência e bom humor, nossos heróis encaram o desafio que será decidido nas areias de Noforest, na gelada Iceforest e na exuberante Brainforest.

AOS TEUS OLHOS

Rubens é um professor de natação carismático que dá aulas para pré-adolescentes em um clube. Querido por todos devido ao seu jeito brincalhão e parceiro, ele se vê em apuros quando um de seus alunos o acusa de assédio. Alegando inocência, Rubens é acusado pelos pais da criança e passa por um linchamento virtual, que tem início através de mensagens de WhatsApp e explode de vez quando chega ao Facebook.

DOMINGO

Múltiplos pontos de vista de uma família burguesa do interior gaúcho no dia 1º de janeiro de 2003, quando o Brasil vivia a histórica posse do presidente Luís Inácio Lula da Silva. Porém, durante uma festa extravagante, muitas verdades estão prestes a vir à tona e o mal estar entre os convidados fica evidente.

GABRIEL E A MONTANHA

Gabriel é um jovem aventureiro cheio de planos. Entretanto, antes de começar a vida acadêmica na Universidade da Califórnia, decide conhecer a África. Durante a viagem, contudo, Gabriel decide subir o Monte Mulanje, um dos mais altos do Malawi.

GAGA – O AMOR PELA DANÇA

Ohad Naharin é um renomado coreógrafo e diretor artístico da Companhia de Dança Batsheva, de Israel. O documentário mostra a fascinante história do artista, também conhecido como Mr. Gaga, que aos 60 anos é um dos mais importantes e produtivos coreógrafos do mundo, que redefiniu a linguagem da dança contemporânea.

CARCEREIROS

Adriano é um historiador graduado e contrário à violência que decide virar carcereiro para seguir os passos do pai. Todavia, com a chegada de Abdel (Kaysar Dadour), um perigoso terrorista internacional, ao presídio em que trabalha, a tensão aumenta a ponto de provocar duas facções criminosas que vivem separadamente.

Sobre o Festival do Rio

Desde sua criação, o Festival do Rio já exibiu 7 mil longas, incluindo filmes recém-premiados em festivais e mostra internacionais como Cannes, Berlim, Toronto, Veneza e outros. Formador de público mas também de mão de obra, o Festival do Rio capacitou mais de 7 mil profissionais para o mercado audiovisual e de eventos. Ademais, distribuídos em diferentes mostras, incluindo a Première Brasil, os filmes nacionais compõem parte importante do festival, que é a maior vitrine da cinematografia brasileira.

Enfim, para fotos de edições passadas e informações sobre o Festival, acesse o site e fique por dentro de tudo!

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Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas, com Cida Bento e Daniel Munduruku | Assista aqui

Veja o filme que aborda ações afirmativas e o racismo na ciência num diálogo contundente

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Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas | com Cida Bento e Daniel Munduruku

Na última quinta-feira (23), fomos convidados para o evento de lançamento do curta-metragem Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas | com Cida Bento e Daniel Munduruku. Aconteceu no Museu da República, no Rio de Janeiro.

Após a exibição um relevante debate ocorreu. Com mediação de Thales Vieira, estiveram presentes Raika Moisés, gestora de divulgação científica do Instituto Serrapilheira; Luiz Augusto Campos, professor de Sociologia da UERJ e Carol Canegal, coordenadora de pesquisas no Observatório da Branquitude. Ynaê Lopes dos Santos e outros que estavam na plateia também acrescentaram reflexões sobre epistemicídio.

Futura série?

O filme é belo e necessário e mereceria virar uma série. A direção de Fábio Gregório é sensível, cria uma aura de terror, utilizando o cenário, e ao mesmo tempo de força, pelos personagens que se encontram e são iluminados como verdadeiros baluartes de um saber ancestral. Além disso, a direção de fotografia de Yago Nauan favorece a imponência daqueles sábios.

O roteiro de Aline Vieira, com argumento de Thales Vieira, é o fio condutor para os protagonistas brilharem. Cida Bento e Daniel Munduruku, uma mulher negra e um homem indígena, dialogam sobre o não-pertencimento naquele lugar, o prédio da São Francisco, Faculdade de Direito da USP. Um lugar opressor para negros, pobres e indígenas.

Jacinta

As falas de ambos são cheias de sabedoria e realidade, e é tudo verdade. Jacinta Maria de Santana, mulher negra que teve seu corpo embalsamado, exposto como curiosidade científica e usado em trotes estudantis no Largo São Francisco, é um dos exemplos citados. Obra de Amâncio de Carvalho, responsável por colocar o corpo ali e que é nome de rua e de uma sala na USP.

Aliás, esse filme vem de uma nova geração de conteúdo audiovisual voltado para um combate antirracista. É o tipo de trabalho para ser mostrado em escolas, como, por exemplo, o filme Rio, Negro.

Por fim, a parceria entre Alma Preta e o Observatório da Branquitude resultaram em uma obra pontual para o entendimento e a mudança da cultura brasileira.

Em seguida, assista Nenhum saber para trás:

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