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As Golpista no Vivente Andante
CinemaCrítica

A perspectiva feminina em As Golpistas | Crítica

Por
Lorena Gomes
Última Atualização 29 de março de 2023
4 Min Leitura
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(Diamond Films)
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Parece que os desastres ocorridos na crise financeira de 2008 no Estados Unidos continuam rendendo boas histórias. Assim como em A Grande Aposta (2015) e O Lobo de Wall Street (2013), que trazem narrativas ocorridas nessa época, As Golpistas vem nesse ritmo. Contudo, segue um patamar mais significativo e emocional.

A rotina dos homens ricos e héteros de Wall Street é apresentada ao público (nenhuma novidade). Após um longo dia na bolsa de valores, os cavalheiros se encaminham para as boates de striptease, onde mulheres seminuas se exibem em troca de dinheiro. Uma delas é Destiny (Constance Wu), que não possui muito “swing” para a coisa. Ela conhece a sensual Ramona (Jennifer Lopez) que consegue fazer chover dinheiro por onde passa. Ramona ensina todas as manhas para Destiny, que passa de uma acanhada asiática vinda do Queens para uma stripper sensual de Wall Street.

Dupla Imbatível

As duas se tornam melhores amigas e formam uma dupla imbatível, conseguindo arrancar dinheiro o suficiente para bancar luxos como carros de marca e roupas de grife. Até que a crise de 2008 chega e a boate, assim como as strippers, se veem falidas e sem perspectivas do que acontecerá após esse colapso. Assim como na matéria escrita pela jornalista, que no filme é encarnada por (Julia Stiles), o ponto principal da narrativa é a pós crise, em que Destiny e Ramona se encontram endividadas. Elas voltam a boate e planejam o esquema que rendeu a prisão do grupo e o famoso artigo.

Aliás, a diretora, Lorene Scafaria, que também assina o roteiro de As Golpistas, consegue reproduzir o artigo da jornalista Jessica Pressler para New York Magazine, de maneira quase perfeita ao longa. Toda a narrativa flui em um ritmo sincronizado, as cores vivas e fluorescente da fotografia de Todd Banhazl dão vida aos jogos de câmera na boate valorizando muito bem a atuação de Jennifer Lopez, que teve uma das suas melhores atuações no cinema.

Scafaria consegue emocionar

Afinal, a protagonista de Constance Wu também não fica para atrás. As cenas de drama parecem ser o ponto alto da atriz que consegue passar todo o sentimento ao espectador. As atrizes Lili Reinhart e Keke Palmer são as outras integrantes da gangue que, com participações de figuras como Cardi B e Lizzo, trazem um ar mais cômico ao filme, tirando boas risadas todas as vezes que aparecem em cena.

As Golpistas veio pela perspectiva feminina colocar o lado que ninguém conta sobre a vida das strippers. Não se mostrando apenas um filme sobre desejo e dinheiro, mas sobre empoderamento feminino e amizade, de uma forma mais adequada impossível. Scafaria consegue emocionar com um simples abraço entre as personagens e nos mostrar o poder do afeto e da compreensão, mesmo que fique nas entrelinhas.

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Tags:as golpistas críticaconstance wucrítica as golpistasjennifer lopezkeke palmerlili reinheartlorena gomeslorene scafariatodd banhazl
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PorLorena Gomes
Jornalista, e escritora nas horas vagas. Uma mistura das músicas de Jamie Cullum e Sufjan Stevens com os livros de Gabriel García Márquez e Machado de Assis. Uma salada mista de cultura com fé no poder transformador da arte.
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