Entrevistas
Igor Teitelroit | “Handpan promove um estado de reflexão, de paz, de tranquilidade”
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3 anos atrásem

Conversei com Igor Teitelroit, músico e construtor do intrigante instrumento handpan no Rio de Janeiro. Encontrei Igor em um ateliê, na Lapa. Ao redor, muitos outros trabalhavam com madeiras de todos os tipos. Em uma pequena sala, estava ele, com um maçarico, construindo aquele diferente instrumento musical.
Alvaro Tallarico: O que é handpan?
Igor Teitelroit: Handpan é um instrumento que veio do Steel Drum, que é um instrumento africano construído com barril de petróleo e afinado com uma escala cromática e pode, é capaz, de tocar em qualquer repertorio. Ele foi disseminado pela cultural afro e depois foi abraçado por um suíço chamado Felix Horner que desenvolveu um trabalho na Suiça. Criou um banda e começou a produzir os instrumentos para a banda dele. E aí e ele teve essa sacada de inverter o instrumento e ao invés de tocar com as baquetas começou a tocar com as mãos. Daí surgiu o handpan, que em suíço seria hangdrum e essa é a marca desse amigo.
Pedi para ele tocar um pouco e ouvi aquele som agradável que parecia acariciar meu cérebro, minha cabeça.
Alvaro Tallarico: É verdade que essas frequências ajudam o cérebro humano?
Igor Teitelroit: Ajudam. Essas frequências são curadoras, né? Elas realinham. Os esotéricos acreditam numa afinação chamada 432, que é quando você afina o Lá numa sequência de 432 hertz. E eles utilizam essas frequências para realinhas os chakras. Essa é uma pesquisa bem do campo esotérico, né? Aqui a gente constrói o instrumento pensando já no repertório popular. Pensando que ele é capaz de dialogar com qualquer instrumento como piano, violão, pela afinação. Aqui a gente trabalha com uma afinação moderna que é um pouquinho mais alta, que é de 440 hertz.
Ele começou com essa pegada mais da cura, música de cura, da musicoterapia e hoje já está permeando o repertório popular. Esse instrumento aparece já no disco da Bjork , por exemplo. Existem peças clássicas para esse instrumento com orquestra, é solista já de orquestra. É um instrumento que faz parte do groove de várias bandas populares já. Então ele está chegando com tudo. Ainda estamos construindo e pensando numa estrutura que seja cromática, que dê para tocar qualquer repertório, que abranja qualquer harmonia. Então ainda é um projeto em aberto, estamos cada vez assim trabalhando, desenvolvendo, estudando, aprofundando para dar conta de tanta música boa que a gente escuta por aí, para que esse instrumento possa integrar e participar.
AT: Há pouco tempo vi um rapaz durante um evento numa floresta (da Tijuca) onde faziam um yoga coletivo, e ele ficava ali por trás tocando esse instrumento e meio que procurando auxiliar numa harmonização.
Igor Teitelroit:: Sim, é um instrumento que promove a paz, né? Um instrumento que promove um estado de reflexão, um estado de paz, de tranquilidade. O povo usa muito para meditação e usa muito para yoga, e muito para contato e improvisação, dança moderna. É um instrumento que está muito presente nesses lugares. Esse rapaz que toca na floresta é um amigo meu e toca um instrumento que é meu quinto protótipo.
Ouça o handpan:
AT: Mas como assim? São vários protótipos? E de onde você tirou a ideia de construir handpan?
Igor Teitelroit: Então, na verdade eu morei um ano na Índia e quando estava lá comecei estudar um pouco de construção de instrumentos, me interessei muito por esse universo lá. Estava em contato com vários produtores lá de tablas, harmônios, citarra, flautas, e quando voltei para o Brasil, me foi proposto por um amigo essa parceria para construir esse instrumento que era, assim, muito distante, a tecnologia usada para construir era muito distante do que a gente tinha de conhecimento, de tudo que a gente tinha de ferramentas e não tinha nenhuma referência aqui no Brasil.
Lutamos juntos nessa batalha dos desafios econômicos, dos desafios de criar uma empresa no Brasil, de empreender no Brasil, que é muito difícil. E estamos vencendo. Agora essa empresa não existe mais, são duas empresas, cada um foi para um caminho diferente. Hoje é um sucesso. Tem uma lista de pedidos grande, admiradores por todas as partes, ele faz um sucesso principalmente nas redes sociais onde é veiculado, onde a gente consegue colocar vídeos e tem muitas visualizações.
AT: E como assim são vários protótipos? E ele é feito de aço inox?
Igor Teitelroit: É, o que foi inventado é construído em aço carbono. O aço carbono necessita de um tratamento chamado nitretação, que é um tratamento industrial e aqui no Brasil a gente tem uma carência de empresas que façam esse processo de uma forma contínua, que seja sempre igual. A gente veio com a ideia de criar o aço inox, de instrumento em aço inox que requer pouca manutenção, já que ele não enferruja.
E ele tem um sustain muito profundo então ele tem essa sensação de sino, né? Tem um pedal contínuo, ou seja, tenho aqui vários fenômenos de vibração por simpatia, tenho notas que estão dentro de outras notas e quando eu aciono (Igor toca uma nota continuamente para mostrar) os harmônicos vão acionando as notas comuns e isso dá uma sensação de um eterno pedal contínuo (faz um tipo de Om com a boca). E toda melodia que eu faço aqui, esse Hummmm, ele é muito presente.
(Igor toca mais um pouco) Por exemplo, aqui as notas são afinadas… Cada nota são três notas, né? Se a gente pensar na série harmônica, a gente tem uma fundamental, uma oitava e uma quinta. Então, por exemplo (Igor toca essas notas). E esse é todo o processo. Isso que dá essa característica de som gordo, da projeção, são esses harmônicos simpáticos e quando você ativa uma nota ele automaticamente ativa a nota ao lado sem sequer você encostar nela. É só pelo fenômeno acústico da construção dele.
Curioso, pedi para ele tocar um pouco mais. Não tive vontade de dançar, mas sim de flutuar e me movimentar lentamente, e ali fiquei, quase hipnotizado, vendo Igor Teitelroit tocar.
AT: Então no Brasil é um instrumento que está chegando ainda, está começando e você é um dos poucos que constrói, é isso?
Igor: Sou o único que constrói aqui no Rio de Janeiro. Somos sete produtores espalhados. No Sul tem dois, São Paulo tem uns três, eu sou o único aqui do Rio. Estou agora ministrando aulas sobre a construção desse instrumento, estou agora criando uma turma. Quem estiver interessado em aprender, quiser construir seu instrumento, estou oferecendo o espaço, todo o conteúdo, e criando esse movimento de novos lutiês, de pessoas que estejam interessadas em se aprofundar nessa magia aqui.
AT: E como as pessoas te encontram nas redes sociais ou seja como for?
Igor: Então o instrumento ele tem uma marca que se chama Own Hand Pan, você pode entrar na página no instagram ou no facebook. Ou você pode me procurar, meu whatsapp está disponível nas redes, é +55 (21) 983051515. É só entrar em contato, tem instrumentos para pronta entrega. Alguns já estão nas lojas e outros que são feitos por encomenda. Músicos que tem um repertório específico encomendam um instrumento que já está no seu campo harmônico, no repertório que ele toca. Então são instrumentos bem direcionados também que são construídos aqui no ateliê. Tem de tudo, instrumentos já para pronta entrega em tonalidades bem genéricas e coisas que podem ser feitas nessa direção dependendo da demanda do cliente.
E aí você cria como a pessoa quiser de certa forma, como você falou tem de 440, 432?
Igor: Isso, tem uma questão de afinação. Pode ser em 432 hertz, que é a referência do Lá, esse seria o instrumento direcionado a musicoterapeutas; 440 hertz que já seria a afinação da música popular; 442 hertz que já seria focado na música clássica. Então dá para construir qualquer escala, qualquer modo, tonalidade, isso vem junto com a demanda do cliente. Tudo que você quiser aqui a gente consegue dar um jeitinho e fazer.
AT: Igor Teitelroit. Esse sobrenome é de onde? Da Romênia?
Igor: Da Romênia, cara.
AT: Na Romênia tem esse instrumento também?
Igor: Acredito que sim, acredito que hoje você já encontre esse instrumento. Pelo menos músicos romenos tocando, mas não sei se produtores romenos, mas músicos romenos já tem uma galera fazendo sim.
AT: Mas você morou um ano na Índia por causa de que? E lá você se descobriu e acabou descobrindo o handpan?
Igor: Então, minha formação eu fiz bacharelado em Saxofone na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Eu fui para Índia porque tenho uma paixão muito grande pela música clássica indiana. Fui estudar flauta indiana que é aquela flauta de bambu grandona. E aí eu tive um grande mestre lá e fiquei um ano estudando com esse mestre. Foi uma dádiva, aprendi muito. Me apaixonei pela cultura deles. Quando voltei para o Brasil, voltei com essa necessidade de construir alguma coisa que me remetesse aquele universo oriental e esse instrumento casou como uma luva, me transporta para aquele lugar.
AT: Então quando você toca ele você retorna aquelas sensações?
Igor: Sim, exatamente, cara, é como se fosse uma grande viagem. É só fechar os olhos e me vejo no Rio Ganges.
AT: Você já viajou bastante pelo que sei. Essa foi a que mais te marcou, você diria?
Igor: Pois é, viajei bastante, fui a alguns países que tinha curiosidade de conhecer a cultura, mas a Índia foi o que me deixou mais impressionado assim com questão da religiosidade, com os dogmas da cultura, a música, a profundidade da música. As composições que tem a mesma estrutura musical que a nossa são completamente diferentes, vem de um outro viés de pensamento, se pensa em Ragas. Raga da manhã, raga da noite, do dia, da madrugada. Então isso me conquistou, me apaixonei por completo, sou fascinado pela cultura indiana. Embora esse instrumento não seja indiano, foi inventado por um suíço, ele casa perfeitamente com o universo dos Ragas. Essa é até uma proposta, minha proposta de vida, que é voltar lá e ter uma célula de ateliê lá, ter o início desse processo de construção lá e manter aqui.
AT: Você chegou a morar também em um barco à vela, não teve isso?
Igor: Pois é, eu morei um ano em um veleiro. Foi até uma descoberta, descobri que esse instrumento boia. Esse ano que morei num veleiro, eu afundei com o barco. Eu tinha um barco que era um bote, eu morei na praia da Urca, uns 500 metros da praia no meio do mar, numa poita, às vezes numa âncora.E eu tinha que chegar no veleiro de barquinho e levava os hangs, os instrumentos para afinar no barco ou transportar no veleiro. E eu afundei. Nesse momento descobri que o instrumento boia. Embora seja um instrumento de metal ele vira um barquinho. Então até essa mágica aconteceu quando estava morando em um veleiro.
AT: Maravilha. Mais um uso aí para o handpan.
Igor: Pois é, um salva-vidas.
AT: De várias formas, né? Através da música e boiando no mar.
Igor: Exatamente. Ele de verdade te coloca em outros lugares de consciência e ele tem um desdobramento emocional muito grande quando você toca, vai para um campo muito leve, muito sutil assim. É um instrumento mágico, tem que experimentar, aconselho a todo mundo.
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Juliana Linhares – Nordeste, Cultura, Arte, Política, Pietá e Iara Ira
Jornalista Cultural. Um ser vivente nesse mundo cheio de mundos. Um realista esperançoso e divulgador da cultura como elemento de elevação na evolução.

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O Pastor e o Guerrilheiro | Confira entrevista exclusiva com Johnny Massaro
Longa-metragem chega aos cinemas brasileiros com distribuição da A2 Filmes
Publicado
2 meses atrásem
13 de abril de 2023Por
Redação
Nesta quinta-feira, dia 13 de abril, o longa-metragem O Pastor e o Guerrilheiro, do cineasta José Eduardo Belmonte, chega exclusivamente aos cinemas brasileiros com distribuição da A2 Filmes. O protagonistas ganham vida através dos atores Johnny Massaro e César Mello, em grandes atuações. Além disso, o filme ainda conta com a presença do saudoso Sérgio Mamberti (O Homem Que Desafiou o Diabo e Castelo Rá-Tim-Bum), em seu último trabalho.
A trama se passa nas décadas de 1960, 1970 e nos últimos dias de 1999, na virada do milênio. Em 1968, o jovem comunista João (Johnny Massaro) deixa a universidade e vai para uma guerrilha na Amazônia. Lá é preso, sofre torturas e vai para a prisão em Brasília, onde encontra Zaqueu (César Mello), um cristão evangélico, preso por engano. Então sofrem juntos, superam diferenças ideológicas, se ajudam e marcam um encontro para 26 anos depois, à meia-noite, na virada do milênio, em cima da Torre de TV de Brasília.
Em seguida, confira nossa entrevista com Johnny Massaro:
Produzido por Nilson Rodrigues e com o roteiro de Josefina Trotta, inspirado em uma história real, o filme foi rodado no Estado do Tocantins, às margens do Rio Araguaia, e em Brasilia, e conta com a produção executiva de Caetano Curi, direção de fotografia de Bárbara Alvarez, direção de arte de Ana Paula Cardoso, direção de produção de Larissa Rolin, música de Sascha Kratzer e figurino de Diana Brandão.
Quer saber se é bom? Já vimos. Olha aí a crítica:
Com distribuição da A2 Filmes, a estreia do filme O Pastor e o Guerrilheiro aconteceu no Festival de Gramado e o filme chegará agora no dia 13 de abril de 2023 aos cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Vitoria da Conquista, Tocantis, Palmas, Campo Grande, Niterói, Macéio, Natal, Manaus, João Pessoa, Guararapes, Goiania e Fortaleza.
Ah, também conversamos com Túlio Starling, que também participa do filme. Confira:
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