Conecte-se conosco

Cinema

A mensagem de ‘A Ilusão da Abundância’

Publicado

em

A Ilusão da Abundância

“A ilusão da abundância” é sobre mulheres fortes que lutam contra empresas inescrupulosas e as consequências desses atos. Erika González e Matthieu Lietaert, responsáveis pelo documentário, pisam em gelo fino ao mostrar ambientalistas da América Latina que lutam contra poderosas mineradoras.

A princípio, o filme foca em três personagens: a brasileira Carolina de Moura Campos, do Instituto Cordilheira, de Brumadinho (MG); Berta Cáceres, de Honduras, assassinada em 2016 devido às suas ações de defesa ambiental e das terras do povo Lenca, maior comunidade indígena do país; e Máxima Acuña, que venceu grande batalha jurídica contra uma empresa transnacional, chamada Yanacocha, que explora na região de Cajamarca, no Peru, a maior mina de ouro da América Latina e cujos planos de expansão ainda ameaçam os camponeses.

São mulheres que pagaram preços altos por se indispor com os poderes que valem. Histórias inspiradoras e motivadoras que precisam ser contadas. Histórias que nunca deveriam ter acontecido, quanto mais se repetir.

Por fim, “A ilusão da abundância” traz a mensagem que Erika e Matthieu tentam nos passar é: “Quem desconhece o passado está condenado a repeti-lo”.

Ademais, veja mais:

Mostra de Cinemas Africanos lança Revista Crítica no dia 15 de abril

Kaialas | Projeto que une Brasil e Cabo Verde disputa festival em Portugal

Pretas Ruas busca oportunidades para mulheres negras

Anúncio
Clique para comentar

Escreve o que achou!

Cinema

Crítica: Transo

Publicado

em

capa de Transo, silhueta de uma pessoa com prótese

Ao assistir ao documentário “TRANSO”, refleti sobre a peça de teatro “Meu Corpo Está Aqui“, Fica evidente a poderosa narrativa que ambos compartilham sobre a invisibilidade das pessoas com deficiência na sociedade. A forma como essas obras abordam as experiências íntimas e pessoais desses indivíduos é impactante e provocativa.

O documentário mergulha calorosamente na vida sexual dos atores. Dessa forma, quebra tabus e preconceitos ao mostrar que a deficiência não é um obstáculo para a vivência plena da sexualidade.

O documentário, assim como a peça de teatro, é um veículo para desafiar percepções e estimular conversas importantes sobre inclusão.

Impacto Social

Em um mundo que frequentemente marginaliza e exclui as pessoas com deficiência, é importante dar voz a esses indivíduos e celebrar sua capacidade de amar, se relacionar e sentir prazer.

Além de abordar as experiências individuais, o documentário também nos traz reflexões sobre a construção social da sexualidade e como as pessoas com deficiência são constantemente erotizadas ou dessexualizadas pelo olhar alheio.

Nas histórias compartilhadas fica evidente que existem diferentes formas de vivenciar o sexo e os relacionamentos, e que cada pessoa tem suas próprias necessidades, desejos e limitações. É importante lembrar que a diversidade também se faz presente nesse aspecto fundamental da humanidade.

Afeto

Ao enfatizar o afeto e o auto prazer, “Transo” nos leva a repensar conceitos tradicionais de sexualidade e a entender que o prazer não é exclusivo do sexo genital, mas sim uma vasta gama de sensações e experiências. Essa ampliação de perspectiva nos ajuda a enxergar além dos estereótipos estabelecidos e a celebrar a pluralidade da sexualidade humana.

O longa conta com a participação de Ana Maria Noberto, Adrieli de Alcântara, Daniel Massafera, Edvaldo Carmo de Santos, Fernando Campos, Jonas Lucena da Silva, Kollinn Benvenutti, Marcelo Vindicatto, Mona Rikumbi, Nayara Rodrigues da Silva, Nilda Martins, Siana Leão Guajajara.

Cineasta e pesquisador

Como uma pessoa sem deficiência, Messer conta que sua abordagem em relação ao tema é completamente observacional:

“O primeiro passo foi estudar o assunto e escutar os participantes antes mesmo de iniciar a gravação. No geral, percebi que muitas pessoas com as quais conversei estavam ansiosas para debater o tema”

A saber, o projeto de “Transo” começou quando o diretor produziu, em 2018, um curta sobre Mona Rikumbi, a primeira mulher negra a atuar no Theatro Municipal de São Paulo. Durante o processo deste filme, eles se tornaram amigos, e Mona, um dia, relatou da dificuldade de se encontrar motéis acessíveis na cidade.

Por fim, o o documentário está no Canal Futura e Globoplay.

Ademais, veja mais:
A Não-Ilha | Livro de cineasta brasiliense traz realidades paralelas
Cem ruínas na esquina da poesia | Livro viaja pela fé
Enfim, a Pedra Rara da Capa Comics

Continue lendo
Anúncio
Anúncio

Cultura

Crítica

Séries

Literatura

Música

Anúncio

Tendências