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Lima Barreto, ao Terceiro Dia | Filme de Luiz Antonio Pilar estreia em 29 de setembro

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A produtora LaPilar Produções Artísticas acaba de lançar o cartaz e trailer oficiais do filme “Lima Barreto, ao Terceiro Dia”, com o ator Luis Miranda e direção de Luiz Antonio Pilar.

O longa de ficção é inspirado na peça homônima de Luís Alberto de Abreu e aborda os três dias da última internação hospitalar do escritor Lima Barreto, no manicômio D. Pedro II, em 1919, no Rio de Janeiro, após uma forte crise de alucinação. Seu nome de batismo era Afonso Henriques de Lima Barreto. Como jornalista e escritor, publicou romances, sátiras, contos, crônicas e muitas obras em periódicos, principalmente em revistas populares ilustradas e anarquistas do início do século XX.

Aliás, veja o trailer, e siga lendo:

O roteiro traz Lima Barreto em duas versões: aos 42 anos, interpretado por Luis Miranda, e mais jovem, aos 30, na pele do ator Sidney Santiago Kuanza, fruto da sua memória e alucinações constantes.

Além disso, durante toda a narrativa, é possível perceber três momentos distintos: o real, onde Lima conversa com um doente mental que divide com ele o quarto no hospital; o passado, o qual ele relembra diversas vezes o período que era jovem e escrevia o romance “O Triste Fim de Policarpo Quaresma”, uma de suas principais obras, e, por fim, temos o momento da ‘ficção’, onde os personagens deste mesmo romance ganham vida e são mostrados em cena de uma forma curiosa, fantasiosa e caricata.

“Lima Barreto, ao Terceiro Dia” ganhou no Cine PE 2021, festival de cinema realizado em Recife, o prêmio de Melhor Roteiro e Melhor Direção de Arte. O longa conta com distribuição da Pipa Pictures (de “Jovens Polacas”, “Christabel”, “Noites de Alface” e “Delicadeza é Azul”), e coprodução da Globo Filmes, Canal Brasil e Telecine.

Ademais, ouça abaixo e depois leia mais sobre podcasts:

Vai pra Cuba | Confira um podcast pela ilha polêmica
Além disso, podcast com Marcelo Monteiro falando de Cosmogonia Africana
Por fim, podcast com Ana Catão fala sobre dança afro

Jornalista Cultural. Um ser vivente nesse mundo cheio de mundos. Um realista esperançoso e divulgador da cultura como elemento de elevação na evolução.

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Cinema

Crítica | Transformers: O Despertar das Feras

Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros

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O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.

Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.

Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.

Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:

O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.

Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.

O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.

Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.

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