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Cinema

‘Minions 2: A Origem de Gru’ e os anos 70

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em

crítica Minions 2 telecine

Acordei cedo ao som de mosquitos e tinha a cabine de Minions 2: A Origem de Gru para ver, mas somente às 10:30. A animação é da Universal. O estúdio, não a instituição religiosa evangélica.

Comi uma bela pizza portuguesa vegetariana junto com um suco. Esquentei na frigideira. Esqueci um pouco além e embaixo ficou bem torrada. Aquele sabor de queimado até que estava agradável.

No caminho para a cabine havia um protesto de servidores do DETRAN em frente ao Palácio Guanabara. Um leve trânsito, mas cheguei antes do horário de início do longa-metragem. Ainda deu tempo de comprar um café com avelã. Nossa, adoro. Trouxe aconchego para minha mão no frio carioca.

Risadas e batalha

O início do filme atrasou bastante. Uma mãe com sua filha vestida de Branca de Neve sentou atrás de mim, mas, depois, com a chegada de vários outros críticos ao redor de mim, mudou de lugar. A menina parecia engraçada, queria ter visto as reações dela com relação ao filme. Ao meu lado uma crítica sentou com sua prima pré-adolescente. A menina deu uma cochiladas durante a exibição. Ela não é exatamente o público-alvo, que é das crianças até 10 anos, mas não foi exatamente um bom sinal. Apesar de que descobri depois que ela gostava mesmo era de TikTok.

Soltei boas risadas, tem diversas sequências onde é impossível não rir, contudo, o sono também entrou em batalha comigo no início do terceiro ato. Inegável que os Minions são personagens extremamente carismáticos, é impressionante como são fofos e cômicos. O pequeno Gru também diverte com seus sonhos de vilania e armas engraçadas. Para animar e acordar, uma trilha sonora bem escolhida conduzia o filme.

No geral, Minions 2 é bem genérico e lembra tantas outras animações com suas cenas em câmera lenta de kung-fu e piadas clichê. Por outro lado, traz boas referências tendo os anos 70 como pano de fundo, uma crítica ao etarismo com o personagem Willy Kobra e uma moral da história de achar uma tribo. Por fim, reitero, o carisma dos Minions é uma coisa de outro mundo e as crianças amam.

Enfim, veja o trailer de Minions 2: A Origem de Gru:

Ademais, leia mais:
O Despertar da Lenda | Crônica de um heroísmo
O Lendário Cão Guerreiro | Paulo Vieira, Deborah Secco e Ary Fontoura dublam animação da Paramount
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Por fim, veja um clipe em animação que une Brasil e Cabo Verde:

Jornalista Cultural. Um ser vivente nesse mundo cheio de mundos. Um realista esperançoso e divulgador da cultura como elemento de elevação na evolução.

Cinema

Museu do Amanhã exibirá filmes da Mostra Ecofalante de Cinema durante a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente 2023

Serão 10 filmes do mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais

Publicado

em

Aguas Do Pastaza ecofalante 2023 SEMEIA

Como parte da programação da SEMEIA, a Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, o equipamento cultural exibirá 10 filmes da Mostra Ecofalante de Cinema, um dos maiores festivais do Brasil e o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais.

A princípio, as sessões acontecerão entre os dias 6 e 9 de junho e contarão com acessibilidade para pessoas surdas. No dia 7, uma das produções contará também com Closed Caption e, no dia 8 de junho, no feriado de Corpus Christi, a exibição terá, ainda, com Closed Caption, audiodescrição e Libras.

Destaques

A programação da mostra abre no dia 6 de junho com o filme “Águas do Pastaza”, sobre a comunidade Suwa, localizada na fronteira entre o Equador e o Peru.

No dia 7, os curtas “Dia de Pesca e de Pescador” e “Osiba Kangamuke- Vamos lá Criançada” falam sobre como o brincar está inserido no dia a dia das crianças indígenas e como o cotidiano dessas comunidades se reproduzem de forma lúdica.

“Crescer onde nasce o sol” se passa numa comunidade onde o brincar parece não ter lugar e este ato se torna quase uma ação de resistência pelas crianças que, brincando, sonham com um futuro melhor. Por fim, “Aurora, a Rua que Queria Ser Rio” traz a história de um rio reprimido e canalizado para dar lugar ao “progresso”.

No dia 8 de junho, o documentário “Mata” abordará a resistência de um agricultor e uma comunidade indígena diante do avanço das plantações de eucalipto. A sessão será a única com Closed Caption, audiodescrição e Libras. Para encerrar, o último dia abre com “Borboletas de Arabuko”, que retrata o ofício de cultivadores de borboletas no Quênia e como essa prática incomum acabou ajudando a preservar a maior e última floresta remanescente da África Oriental. Em seguida, “Movimento das Mulheres Yarang” documentou a história de um grupo de mulheres do povo Ikpeng, que formou um movimento para coletar sementes florestais e restaurar as nascentes do Rio Xingu, que passa por suas aldeias. Por fim, “Meu Arado, Feminino”, destaca a pluralidade feminina do campo e seu elo com a natureza.

SEMEIA

De 5 a 11 de junho, a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, que faz parte da rede de equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura, trará uma programação com rodas de conversa, oficinas, filmes, ativações artísticas e shows. Afinal, o objetivo é promover trocas e aprofundamentos sobre temas como preservação da água, saberes tradicionais, soberania alimentar, crise climática, direito à informação e cooperação para a sustentabilidade. Todas as atividades são gratuitas e algumas precisam de inscrição antecipada porque estão sujeitas a lotação.

Em seguida, confira a programação da Mostra Ecofalante durante a SEMEIA:

6 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de cinema

Onde: Observatório

Filme Águas de Pastaza (Inês T. Alves, Portugal, 60′, 2022) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

7 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de cinema

Onde: Observatório

Dia de Pesca e de Pescador (Mari Corrêa, Brasil, 2015, 3′) *com Libras

Osiba Kangamuke- Vamos lá Criançada (Haja Kalapalo, Tawana Kalapalo, Thomaz Pedro, Veronica Monachini, Brasil, 2016, 19′) *com Libras

Crescer onde nasce o sol (Xulia Doxágui, 2021, Brasil, 13′)*com Libras e Closed Caption

Aurora, a Rua que Queria Ser um Rio (Redhi Meron, 2021, Brasil, 10′) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

8 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de Cinema

Mata (Fábio Nascimento, Ingrid Fadnes, 2020, Brasil / Noruega, 79′) *com Libras, Closed Caption e audiodescrição

Onde: Observatório

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

9 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de Cinema

Onde: Observatório

As Borboletas de Arabuko (John Davies, 2020, Reino Unido, 10′) *com Libras

Yarang Mamin – Movimento das Mulheres Yarang (Kamatxi Ikpeng, 2019, Brasil, 21′) *com Libras

Meu Arado, Feminino (Marina Polidoro, 2021, Brasil, 21′) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

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