Cinema
Moonfall – Ameaça Lunar | Um ótimo filme de ação descompromissado
Publicado
2 anos atrásem
Por
Felipe Novoa
Do mesmo diretor de “Independence Day”, “2012” e “O Dia Depois de Amanhã”, chegou hoje aos cinemas “Moonfall – Ameaça Lunar”. A história segue a lógica básica desses outros filmes de apocalipse: a terra está sendo ameaçada pela destruição total iminente, o que dá a chance de Norte-Americanos ou se salvarem ou de salvar o mundo com direito a bandeira azul-vermelha-e-branca tremulando no vento e atitudes imbecilmente destrutivas do governo.
Dessa vez, a ameaça é a lua, que está caindo na Terra, o que vai acabar com todo o nosso mundo… blah blah blah, ficção científica, trombones do Nolan, ÉPICO. Ao maior estilo dos últimos “Velozes e Furiosos”, “Moonfall”, do Roland Emmerich, é aquele filme que precisa ser visto para entender até onde vai o esgarçamento do tecido lógico e físico que rege o nosso universo em nome de um Filme de Ação de Macho.
Por onde começar
Tem tanto a ser dito, e tão poucas palavras que podem definir, ou mesmo arranhar a superfície, de “Moonfall”. Mas o plot é relativamente simples, Jo Fowler (Halle Berry), e Brian Harper (Patrick Wilson), são astronautas que fizeram parte de uma missão espacial interrompida por algo que não foi feito na Terra. Harper cisma que foram atacados por aliens e é demitido enquanto a Fowler continua na Nasa.
No presente, K.C. (John Bradley, o Samwell Tarly de “Game of Thrones”) é um inglês doido varrido que acredita em teoria da conspiração. Usando métodos ilícitos ele intercepta dados confidenciais da órbita da lua. Enquanto isso uma nova missão da Nasa é atacada na lua pela mesma coisa que quase matou Jo e Brian. K.C. procura o esquecido Harper para avisar do perigo iminente enquanto a Nasa tenta abafar o caso.
Já dá pra entender o caminho que isso tudo vai chegar. Com o auxílio inesperado de muita propagada da Kaspersky, Lexus e da pessoa do Elon Musk, os nossos protagonistas resolvem as suas diferenças, passam por situações clichês, tentam salvam a Terra e provam que só estadunidense tenta salvar o mundo.
Isso é doideira
No total, “Moonfall” tem umas duas horas, e cada segundo é aproveitado para se tomar as decisões mais insanas em termos de direção e de personagens. Ainda assim, não é pela lógica, compromisso com a realidade ou qualquer motivo sério que alguém vai ver um filme do Emmerich; muito pelo contrário, é pela falta de realismo e absurdos visuais que nos sentamos e assistimos a “2012” e “Independence Day”.
Depois de incontáveis filmes cabeça, dramas introspectivos europeus e comédias anódinas, veio “Moonfall”, um filme de ação que não é de uma franquia bilionária nem de super-heróis. Filme farofa desse calibre fez muita falta durante a pandemia. Aqui eu cometo um pecado para cinéfilos, mas nem todo filme precisa ser genial, profundo, iluminado ou profundamente emocional; às vezes nós só queremos desligar a cabeça e curtir um pouco de escapismo.
Finalmente, sem a promessa e necessidade de incontáveis sequências, “Moonfall” se apresenta como uma obra pouquíssimo pretensiosa, o que dá em duas horas de diversão objetiva. Ainda assim, se não fosse pelo plot completamente exagerado, “Moonfall” não funcionaria. E é dessa forma que o longa se paga, entregando uma viagem em montanha russa na forma de entretenimento intenso e descompromissado para as massas.
Aliás, veja aqui os primeiros cinco minutos do filme:
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Crítico/fotógrafo. Atualmente focando na graduação em jornalismo e escrevendo muito.

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Publicado
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2 de dezembro de 2023Por
Livia Brazil
Em uma noite que entrará para a história da CCXP, a Netflix e Zack Snyder apresentaram pela primeira vez para o público, na sexta (1), o universo de Rebel Moon, nova aventura épica do diretor. Além de Snyder, que fez sua grande estreia na CCXP, o elenco do filme e os produtores Deborah Snyder, Eric Newmann e Wes Coller também participaram do painel no Palco Thunder, nesta sexta (1), onde aconteceu a primeira exibição mundial de Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo, que estreia no dia 22 de dezembro na Netflix.
O aguardado painel, que contou com a apresentação de Carol Moreira e João Luis Pedrosa, começou com a invasão do temido Mundo-Mãe. Soldados dominaram o palco e, em seguida, a audiência foi transportada direto para os planetas e luas da saga, como Veldt e Neu-Wodi, além de descobrirem as criaturas e novos heróis do universo Rebel Moon! Snyder, os produtores e elenco, formado por Sofia Boutella, Djimon Hounsou, Ed Skrein, Michiel Huisman, Ray Fisher, Charlie Hunnam, Staz Nair e E. Duffy, receberam muitos aplausos dos fãs brasileiros a cada interação dos atores. Para o delírio do público, Charlie Hunnam exibiu a camiseta do Brasil por baixo do figurino, Ed Skrein fez uma entrada triunfal ao lado de soldados do Mundo-Mãe, enquanto Staz Nair surpreendeu o público ao mandar ver no português, com direito a um “obrigado, família!”.
Exclusividade para o Brasil
Snyder, junto do elenco e demais produtores, compartilhou detalhes exclusivos sobre os personagens e as experiências de gravação no set de filmagem. Em um momento emocionante de celebração dos fãs, seis sortudos da plateia puderam fazer suas perguntas diretamente para os atores. “Para mim, escalar o elenco é uma parte muito importante de fazer um filme. Eu tinha ideias muito específicas do que queria para os personagens. É uma honra e um privilégio incrível trabalhar com esses atores”, comentou Snyder, enquanto Sofia celebrou sua protagonista “badass”.
No auge do painel, a exibição na íntegra de Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo, no telão do Thunder, se materializou em um espetáculo visual repleto de ação e efeitos especiais que deixou a audiência em êxtase. “Rebel Moon é uma carta de amor para a ficção científica”, anunciou o diretor sob uma salva de palmas.
Mais surpresas
E não parou por aí. Ao final da sessão, o público (e o elenco!) se surpreenderam com um teaser inédito da Parte 2 do filme, também exibido pela primeira vez no Brasil. Com isso, a expectativa foi lá no alto para a estreia de Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes. A parte 2 chega na Netflix em 19 de abril de 2024.
Vale lembrar que o público da CCXP tem até domingo (3) para explorar o universo Rebel Moon através de experiências imersivas exclusivas. Réplicas hiperrealistas, interações com criaturas do filme, visitas ao bar de Providence e a oportunidade única de estrelar Rebel Moon em um trailer personalizado. Essas são apenas algumas das experiências que aguardam os fãs nos próximos dias. Chega mais, o futuro pertence aos rebeldes.
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