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Crítica | ‘Morbius’ começa bem, mas…

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“Morbius” era um filme que ninguém pedia, mas que pelo seu primeiro trailer prometia muito. Contudo, é aquilo, né? Expectativa demais atrapalha. O filme segue a história de um doutor chamado Michael Morbius (Jared Leto) que tem uma doença rara desde infância. Sendo assim, por ser um jovem super dotado dedica sua vida na busca de uma cura para sua própria doença. Isso faz com que ele tente medidas drásticas, o que mudam quem toma para sempre.

O contexto é bom, e a princípio, faz o espectador achar que o filme vai para um caminho bastante interessante. Ágil, construindo algumas coisas boas. Mas, no segundo ato perde muito sua mão e no terceiro se perde de vez.

Começando pelo CGI ruim e confuso, parece que voltamos aos anos 2000 em tecnologia. Em muitas horas não fica claro o que está acontecendo por tanta informação na tela. Depois o roteiro não ajuda os atores, não existe uma transformação do vilão, uma hora ele está bem e, subitamente, vira do mal.

Profundidade

Ainda temos pouca profundidade na história como um todo, ou seja, o espectador não consegue se importar com ninguém. Ainda por cima, temos algumas cenas que parecem não combinar com nada, o filme se leva a sério demais para se comprar algumas coisas e de menos para outras.

Loxias Crown (Matt Smith) aparenta se divertir com seu papel e entrega um trabalho eficiente. Entretanto, em entrevista ao site Screen Rant disse que estava bem confuso com o roteiro que não falava sobre seu passado ou futuro do personagem. Isso mostra a grande falha de roteiro para os atores trabalharem. Realmente uma pena pois tenho certeza que com um bom roteiro melhoraria demais esse filme.

Aliás, veja o trailer e siga lendo:

As cenas pós crédito são nada demais também. Mas tem sim ligações com o universo do Homem Aranha da Sony. Enfim, somente nos resta esperar para ver o que há por vir, e com certeza esperamos que seja muito melhor que esse filme. “Morbius” é um filme de direção de Daniel Espinosa e estreia nas telonas do Brasil em 31 de março.

E aí, já viu? Vai ver? Conta nos comentários o que achou e vamos discutir sobre.

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Coreógrafo de Danças Urbanas e produtor cultural. Amante de K-pop e viciado em séries. Eterno estudante de marketing, linguagem corporal e inteligência social.

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Crítica | Transformers: O Despertar das Feras

Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros

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transformers o despertar das feras

O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.

Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.

Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.

Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:

O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.

Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.

O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.

Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.

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