Negra Jaque, é uma rapper, professora/pedagoga do Morro da Cruz, periferia de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Ela acredita que a mulher brasileira é quem segura o Brasil, é ativista dos movimentos negro e feminista. No seu último álbum, “Diário de Obá”, com o nome da Orixá que representa a força da mulher negra, procura mostrar como é importante o lugar de fala.
A rapper coloca a cidade de Porto Alegre como em um apartheid, onde a população negra mestiça é colocada à margem. Contudo, para lutar contra isso, uniu-se com outros e realiza uma feira de hip hop mensal na cidade, todo segundo sábado do mês. Além de produzir a Feira de Hip Hop de Porto Alegre, Festival Africanidades, e outros, é compositora de todas as suas músicas. Aliás, nas letras, busca ressaltar a força das mulheres. Perdeu os pais com uma diferença de três meses e coloca o sistema como culpado. Durante uma passagem pelo Rio de Janeiro, conseguiu um tempo e conversou com o Vivente Andante.
Negra Jaque busca fortalecer a identidade negra, como na canção “Cabelo Crespo”, gravada na escola onde dá aula.
Veja o clipe: