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O Que Sophia Loren Faria? | Netflix, duas mulheres e a força de seguir em frente

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“O Que Sophia Loren Faria?” é um curta-metragem de 30 minutos sobre uma senhora que é fã dessa emblemática atriz italiana, uma das maiores estrelas do cinema mundial. É bem engraçado a forma como ela diz que ficavam sempre dizendo o que deveria fazer. Isso a deixava de saco cheio e então ela se perguntava o que Sophia Loren faria naquela situação.

Acabamos conhecendo mais sobre a história da atriz e os paralelos da vida dela com sua fã, uma avó ítalo-americana que adora cinema. Sophia é um norte e uma força para essa senhora. Uma representação de uma beleza única, italiana, diferente e charmosa.

O documentário então fala de duas mulheres de muita garra, que fizeram diferença de maneiras diferentes. Sophia ganha destaque ainda com 17 anos, em “O Ouro de Nápoles”, como mostra o filme. Em seguida, a tela divide e aparece uma sequência de cartazes de obras nas quais ela participou. Dá um gosto de nostalgia e um sentimento de admiração pela atriz. Ainda mais quando ela vence um Oscar por sua atuação em “Duas Mulheres”.

Afinal, os ensinamentos que a senhora tira dos filmes e relaciona com sua vida, como a tentativa de proteger os filhos dos males do mundo provocam emoções, nela e no espectador. Há cenas realmente muito tocantes, perdas dolorosas que a vida traz. Não podemos ter tudo, mas devemos ter força para seguir em frente, sempre.

Por fim, é um belo filme sob a direção sensível de Ross Kauffman.

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Jornalista Cultural. Um ser vivente nesse mundo cheio de mundos. Um realista esperançoso e divulgador da cultura como elemento de elevação na evolução.

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Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas, com Cida Bento e Daniel Munduruku | Assista aqui

Veja o filme que aborda ações afirmativas e o racismo na ciência num diálogo contundente

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Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas | com Cida Bento e Daniel Munduruku

Na última quinta-feira (23), fomos convidados para o evento de lançamento do curta-metragem Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas | com Cida Bento e Daniel Munduruku. Aconteceu no Museu da República, no Rio de Janeiro.

Após a exibição um relevante debate ocorreu. Com mediação de Thales Vieira, estiveram presentes Raika Moisés, gestora de divulgação científica do Instituto Serrapilheira; Luiz Augusto Campos, professor de Sociologia da UERJ e Carol Canegal, coordenadora de pesquisas no Observatório da Branquitude. Ynaê Lopes dos Santos e outros que estavam na plateia também acrescentaram reflexões sobre epistemicídio.

Futura série?

O filme é belo e necessário e mereceria virar uma série. A direção de Fábio Gregório é sensível, cria uma aura de terror, utilizando o cenário, e ao mesmo tempo de força, pelos personagens que se encontram e são iluminados como verdadeiros baluartes de um saber ancestral. Além disso, a direção de fotografia de Yago Nauan favorece a imponência daqueles sábios.

O roteiro de Aline Vieira, com argumento de Thales Vieira, é o fio condutor para os protagonistas brilharem. Cida Bento e Daniel Munduruku, uma mulher negra e um homem indígena, dialogam sobre o não-pertencimento naquele lugar, o prédio da São Francisco, Faculdade de Direito da USP. Um lugar opressor para negros, pobres e indígenas.

Jacinta

As falas de ambos são cheias de sabedoria e realidade, e é tudo verdade. Jacinta Maria de Santana, mulher negra que teve seu corpo embalsamado, exposto como curiosidade científica e usado em trotes estudantis no Largo São Francisco, é um dos exemplos citados. Obra de Amâncio de Carvalho, responsável por colocar o corpo ali e que é nome de rua e de uma sala na USP.

Aliás, esse filme vem de uma nova geração de conteúdo audiovisual voltado para um combate antirracista. É o tipo de trabalho para ser mostrado em escolas, como, por exemplo, o filme Rio, Negro.

Por fim, a parceria entre Alma Preta e o Observatório da Branquitude resultaram em uma obra pontual para o entendimento e a mudança da cultura brasileira.

Em seguida, assista Nenhum saber para trás:

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