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Quatro Histórias de Pecado | Retratos sombrios da cultura indiana na Netflix

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crítica Quatro Histórias de Pecado

Quatro Histórias de Pecado (Paava Kadhaigal) consiste em pequenos filmes indianos, uma antologia.  O título já deixa bem claro o mote das obras. A abertura em animação ao som de música indiana é bela e conta toda uma história de forma resumida e eficiente. Você pode ver todos ou só aquele cujo a sinopse interessar mais, pois não há ligação entre eles. Apesar de todos abordaram temas tabus para a cultura do país em questão.

“Meu Tesouro” é o primeiro e mostra muito do machismo e preconceito na Índia contra mulheres e os gays. Sathaar ganha vida através da boa atuação de Kalidas Jayaram. É o personagem principal que tem seus sonhos e desejos. O tesouro que quer talvez não seja possível. Mentira e inveja são pecados que surgem. É divertido e o estilo indiano de cinema, o famoso Bollywood deixa sua marca, sempre com música. Tem bastante drama no seu curto tempo e há momentos muito fortes.

Quebrando o Tabu

O segundo traz a questão das castas e, mais uma vez, a homossexualidade. Dois tabus muito grandes na cultura indiana. Mais uma vez, bastante drama e tristeza. Situações chocantes e suspense. É um filme tenso, mas conta com algumas situações engraçadas. Porém, aqui credo, comunidade e uma suposta honra ficam acima do respeito pela vida humana. Além disso, ainda tem um toque de hip hop com um tipo de Snoop Dogg indiano…

“Filha do Céu” é o terceiro e aparenta mais delicadeza quando inicia. Uma bonita família. E acabamos por aprender sobre a cultura da menstruação na Índia, os ritos de passagem. E outras coisas perturbadoras. Mais uma vez questão da honra superando a busca por justiça. Uma tragédia na família. Como superar?

“Naquela Noite”, o quarto, aparenta que virá como um gole de esperança nessa sequência árdua. Afinal, traz o sonho da liberdade de uma mulher indiana. Mas, as escolhas dessa filha favorita afetaram toda a família. Em certa cena, a fotografia mostra com perfeição a mudança na face de um personagem. É a virada. Em matéria de cinematografia, esse é o melhor filme. O diretor Vetri Maaran conduz com perfeição até seu final atordoante.

Por fim, Quatro Histórias de Pecado mostra o pior da cultura indiana. As maldades e preconceitos em seu extremo. Nada de deuses e meditação. Mas demônios humanos. E o sofrimento da mulher indiana… é sinistro.

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O Despertar da Lenda | Enfim, a crônica de um heroísmo

Cinema

Zack Snyder leva exclusividade de Rebel Moon à CCXP23

Zack Snyder e elenco de Rebel Moon levam Palco Thunder à loucura na CCXP23.

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Em uma noite que entrará para a história da CCXP, a Netflix e Zack Snyder apresentaram pela primeira vez para o público, na sexta (1), o universo de Rebel Moon, nova aventura épica do diretor. Além de Snyder, que fez sua grande estreia na CCXP, o elenco do filme e os produtores Deborah Snyder, Eric Newmann e Wes Coller também participaram do painel no Palco Thunder, nesta sexta (1), onde aconteceu a primeira exibição mundial de Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo, que estreia no dia 22 de dezembro na Netflix.

O aguardado painel, que contou com a apresentação de Carol Moreira e João Luis Pedrosa, começou com a invasão do temido Mundo-Mãe. Soldados dominaram o palco e, em seguida, a audiência foi transportada direto para os planetas e luas da saga, como Veldt e Neu-Wodi, além de descobrirem as criaturas e novos heróis do universo Rebel Moon! Snyder, os produtores e elenco, formado por Sofia Boutella, Djimon Hounsou, Ed Skrein, Michiel Huisman, Ray Fisher, Charlie Hunnam, Staz Nair e E. Duffy, receberam muitos aplausos dos fãs brasileiros a cada interação dos atores. Para o delírio do público, Charlie Hunnam exibiu a camiseta do Brasil por baixo do figurino, Ed Skrein fez uma entrada triunfal ao lado de soldados do Mundo-Mãe, enquanto Staz Nair surpreendeu o público ao mandar ver no português, com direito a um “obrigado, família!”.

Exclusividade para o Brasil

Snyder, junto do elenco e demais produtores, compartilhou detalhes exclusivos sobre os personagens e as experiências de gravação no set de filmagem. Em um momento emocionante de celebração dos fãs, seis sortudos da plateia puderam fazer suas perguntas diretamente para os atores. “Para mim, escalar o elenco é uma parte muito importante de fazer um filme. Eu tinha ideias muito específicas do que queria para os personagens. É uma honra e um privilégio incrível trabalhar com esses atores”, comentou Snyder, enquanto Sofia celebrou sua protagonista “badass”. 

No auge do painel, a exibição na íntegra de Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo, no telão do Thunder, se materializou em um espetáculo visual repleto de ação e efeitos especiais que deixou a audiência em êxtase. “Rebel Moon é uma carta de amor para a ficção científica”, anunciou o diretor sob uma salva de palmas.

Mais surpresas

E não parou por aí. Ao final da sessão, o público (e o elenco!) se surpreenderam com um teaser inédito da Parte 2 do filme, também exibido pela primeira vez no Brasil. Com isso, a expectativa foi lá no alto para a estreia de Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes. A parte 2 chega na Netflix em 19 de abril de 2024.

Vale lembrar que o público da CCXP tem até domingo (3) para explorar o universo Rebel Moon através de experiências imersivas exclusivas. Réplicas hiperrealistas, interações com criaturas do filme, visitas ao bar de Providence e a oportunidade única de estrelar Rebel Moon em um trailer personalizado. Essas são apenas algumas das experiências que aguardam os fãs nos próximos dias. Chega mais, o futuro pertence aos rebeldes.

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