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Pabllo Vittar na Fundição Progresso | Como foi o show de estreia da turnê “I am Pabllo”

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São as primeiras horas do dia 17 de setembro e a Fundição Progresso está lotada. Estão ali desde 22h do dia 16 aproveitando as músicas tocadas pela DJs no palco, mas a verdade é que todos aguardam a grande atração da noite: Pabllo Vittar. Enquanto a DJ Marcelli Ferrari tocava seu último set e avisava que “a mamãe já está chegando”, o público ia à loucura pela antecipação de ver a cantora ali, bem na sua frente. Quando Pabllo subiu ao palco, por volta de 01:40 da manhã, a Fundição Progresso foi abaixo!

Diva pop

Desde o momento em que pisou no palco com seu balé, Pabllo Vittar não parou. Em um show digno de qualquer diva pop internacional, que o público geralmente venera, a cantora dançou e percorreu o palco inteiro. Demonstrando uma energia inesgotável, Pabllo deixou nítida sua habilidade para os passos de dança, arrasando nas coreografias – muitas imitadas pela plateia – junto de seus bailarines. Aliás, um salve para o corpo de baile de Pabllo Vittar, que deixa todo mundo de queixo caído com a qualidade e a naturalidade de sua dança.

Algo a se surpreender com Pabllo é como ela não para um segundo e, ainda assim, não deixa de cantar e soltar seus agudos característicos. Aliás, Pabllo se mostrou mais afinada do que nunca, fazendo versões a capella de algumas músicas. Depois de cantar o hit “Parabéns”, seu feat com Psirico, inclusive, lançou sua versão de “Happy Birthday”, em uma clara alusão ao momento em que Marilyn Monroe cantou a música para o então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy. Contudo, Pabllo dedicou a música a todos que estavam fazendo aniversário naquele dia.

Ovacionada a cada passo que dava, Pabllo fez questão de devolver o carinho que recebia do público que cantava com ela cada palavra de suas músicas. Além de conversar com a plateia e dizer várias vezes “eu te amo, Rio de Janeiro”, ela desceu do palco para falar com seus fãs algumas vezes. Muito simpática, distribuiu sorrisos o show inteiro e acenou não só para os que estavam na pista, mas para todos os andares da arquibancada da Fundição Progresso. Ela também deu seu próprio microfone para algumas pessoas cantarem – e os escolhidos, claro, sabiam todas as letras.

Participações especiais e lançamento de música

Começando por “Buzina”, o show teve muitos dos hits da cantora. “Problema seu”, “K.O.”, “Amor de que” e “Follow me” foram apenas algumas das músicas que Pabllo apresentou com toda a empolgação do mundo. Porém, o show contou com um momento inesperado: a participação da MC Carol. Disparando um grito alucinado da plateia, a rapper entrou cantando a música “Descontrolada”, seu feat com Pabllo Vittar que será lançada em breve. Já é possível fazer o pré-save da música nas plataformas de áudio.

Outra presença no show foi do cantor Lukinhas, na música “Volta pra mim”. O final da apresentação da música, inclusive, garantiu um momento inusitado. Um fã da plateia deu um adesivo vermelho para o cantor, que o colou em sua camisa. Ele aproveitou, então, para lembrar o público de que é possível mudar o rumo do país no próximo dia 02 de outubro. A plateia reagiu com muitos aplausos. Pabllo, que nunca deixa de dar sua opinião política, aproveitar para passar o recado e fez a letra L com as mãos. A plateia inteira a imitou e foi á loucura.

Um show cheio de hits

O show no Rio de Janeiro iniciou a turnê I am Pabllo World Tour, que já tem mais 8 datas confirmadas. E um recado para os que ainda vão assistir: podem esperar ficar roucos pós-show porque é um show muito empolgante. Não teve uma música que o público presente não tenha acompanhado a cantora, o que deixa mais que nítida a popularidade de Pabllo. É nítido como Pabllo Vittar fica à vontade no palco e sabe conduzir seu público com muita facilidade. É um show que te hipnotiza e te diverte, daqueles que todo mundo deveria assistir uma vez na vida. Será que poderemos vê-la no Palco Mundo em 2024 em um show só dela, Rock in Rio?

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Escritora, autora dos livros Queria tanto, Coisas não ditas e O semitom das coisas, amante de cinema e de gatos (cachorros também, e também ratos, e todos os animais, na verdade), viciada em café.

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Música

Bernardo Lobo lança álbum produzido por Marcelo Camelo

O cantor e compositor carioca Bernardo Lobo, lança “Bons Ventos”, o oitavo de sua discografia.

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Bernardo Lobo

Hoje, 3 de outubro, é dia de lançamento! O cantor e compositor carioca Bernardo Lobo, lança “Bons Ventos”, o oitavo de sua discografia. Gravado em Lisboa, o álbum que leva o nome de uma canção inédita no título, marca os 30 anos de carreira. Aliás, também comemora os 50 anos de idade de Bernardo, que fez aniversário no dia 9 de setembro.

O álbum já está disponível em todas as plataformas. Contudo, se estiver curioso para ouvir logo o álbum, é só clicar aqui.

Reencontro em Lisboa

A produção musical é de Marcelo Camelo, que participou da seleção do repertório e toca quase todos os instrumentos no álbum: guitarra, piano, baixo, bem como bateria e percussão.

Apesar de terem morado no mesmo prédio, no bairro do Leblon, Bernardo, todavia, cruzou poucas vezes com Camelo no Rio de Janeiro. Anos depois, mesmo radicados em Lisboa, os dois só vieram a se encontrar quando surgiu a ideia de convidar o vocalista do Los Hermanos para produzir o novo álbum. “Consegui o contato do Camelo, contei a ele sobre o novo projeto e ele topou na hora, disponibilizando o seu estúdio, o Estrela, pra gente gravar”, conta Bernardo.

Na primeira visita ao estúdio, Bernardo Lobo mostrou uma pré-seleção de canções inéditas. “Mostrei 16 músicas para o Camelo escolher oito, e pedi que ele selecionasse as que ele achasse mais comunicativas. Quando ele retornou com a lista dele, era quase igual a minha.”

Composições conjuntas

As oito canções que fazem parte de “Bons Ventos” trazem parcerias de Bernardo com compositores diversos. A faixa que abre o álbum, por exemplo, chamada “Do Rio de Janeiro”, foi composta juntamente com o cantor, compositor e produtor musical Mú Chebabi.

“O Mú é um grande amigo, além de parceiro. Ele passou uma temporada morando comigo, em Lisboa, e a gente compunha todos os dias. Fizemos cerca de 20 músicas nesse período. Essa tem uma história curiosa: o Mú refez a segunda parte da letra, que falava na África, tema que pode ser muito sensível, e eu adorei o resultado. Ela fala do Rio de Janeiro e de Lisboa, as duas cidades que eu amo. Ficou linda”, finaliza Bernardo Lobo.

“Do Rio de Janeiro”, contudo, não é a única música que homenageia a cidade. “No Leblon”, composta com Edu Krieger, parceiro de longa data de Bernardo, leva o nome do bairro em que o cantor residia. Apesar de estar pronta há bastante tempo, o cantor sentiu que agora era hora de gravá-la. Outro parceiro antigo que está presente no álbum é Moyseis Marques. Com ele, Lobo compôs o samba “Arrebentação”.

Parcerias nacionais e internacionais

Tiago Torres da Silva, poeta português que já compôs com Ivan Lins e Francis Hime, aparece em três inéditas. “Postei uma música minha nas redes sociais e o Tiago fez contato pra dizer que a gente tinha que compor em parceria. Passei a mandar melodias pra ele e acabamos fazendo umas 10 músicas juntos”, lembra Bernardo. Uma delas é “Vai e vem”,melodia de Humberto Araújo e Bernardo Lobo, para a qual o português escreveu a letra. Ela faz uma analogia entre o samba e o fado.

“D.R.” é uma parceria bem humorada com Nelson Motta, que fala sobre as discussões que rondam, sobretudo, as relações amorosas: “O Nelsinho eu conheço desde criança. Um belo dia ele me ligou e disse ‘Bena, tá na hora de sermos parceiros’. Em seguida me pediu pra mandar três melodias. Ele escolheria uma para fazer a letra e mandar para a minha mãe, Wanda Sá, que estava gravando um disco à época. O mais engraçado é que eu sempre tenho melodias guardadas, mas quando o Nelsinho falou comigo, eu estava envolvido com outras coisas, não andava compondo muito. Como não poderia deixar de atendê-lo, fui para o violão e fiz três músicas em dois dias! É uma honra ser parceiro do Nelson Motta”, pontua.

Por fim, fique com a música que dá título ao álbum:

Ficha técnica

Bons ventos – Bernardo Lobo

Gravadora: Biscoito Fino

Produção: Marcelo Camelo

Gravado e mixado no estúdio Estrela, em Lisboa, por Ricardo Riquier

Masterizado no estúdio Universo Fantástico, em Nova Iorque, por Alexandre Vaz

Fotos: Arthur Rangel

Designer da capa: Nário Nascimento

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